Home analises filmes Análise: Crepúsculo dos Deuses, 1950
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Análise: Crepúsculo dos Deuses, 1950


Contexto histórico e social

O filme Crepúsculo dos Deuses foi lançado em 1950, em um momento em que a indústria cinematográfica americana estava passando por um período de mudança. O cinema estava se tornando mais moderno e experimental, e filmes como Crepúsculo dos Deuses estavam ajudando a moldar o futuro do cinema.

Gênero e estilo

Crepúsculo dos Deuses é um filme noir, mas também é um drama psicológico e um filme de época. O filme é uma mistura de gêneros, que inclui elementos de crime, suspense e romance.

O filme é conhecido por seu uso inovador de cinematografia, edição e música. O diretor Billy Wilder usa técnicas como o plano sequência e o zoom para criar uma sensação de suspense e tensão. A trilha sonora do filme, composta por Franz Waxman, é uma das mais famosas do cinema noir.

Personagens

Os personagens principais do filme são:

  • Joe Gillis: Um roteirista fracassado que se torna o amante de Norma Desmond, uma ex-estrela de cinema mudo.
  • Norma Desmond: Uma ex-estrela de cinema mudo que está presa no passado.
  • Max von Mayerling: O mordomo de Norma Desmond que está apaixonado por ela.

Estrutura e enredo

O filme é dividido em três atos. O primeiro ato apresenta Joe Gillis e sua situação financeira precária. O segundo ato explora o relacionamento de Joe com Norma Desmond. O terceiro ato mostra o clímax e o final da história.

O enredo do filme é uma história de amor e decadência. Joe Gillis se apaixona por Norma Desmond, mas seu amor é proibido. Norma Desmond é uma mulher complexa e perturbada, e seu relacionamento com Joe é autodestrutivo.

Narrador e ponto de vista

O filme é narrado em terceira pessoa, mas o ponto de vista do filme é subjetivo e é baseado na perspectiva de Joe Gillis.

Período histórico

Crepúsculo dos Deuses é ambientado na Hollywood da década de 1930, durante o período do cinema mudo. A Hollywood da época era um lugar de glamour e excesso, mas também era um lugar de decadência e corrupção.

Importância e relevância social

Crepúsculo dos Deuses é um filme importante por diversos motivos. Em primeiro lugar, é um clássico do cinema noir que ajudou a consolidar o gênero.

Em segundo lugar, o filme é um retrato perturbador da decadência humana. O personagem de Norma Desmond é uma representação complexa da loucura e do declínio.

Em terceiro lugar, o filme é um comentário social sobre a indústria cinematográfica. O filme mostra como a indústria cinematográfica pode ser cruel e corrupta.

Resenha crítica

Crepúsculo dos Deuses é um filme brilhante e perturbador. O filme é um clássico do cinema que continua a ser relevante até hoje.

O filme é um triunfo da direção de Billy Wilder. Wilder usa suas técnicas inovadoras para criar uma atmosfera de suspense e tensão que prende a atenção do espectador do início ao fim.

O filme também é um triunfo das atuações de William Holden e Gloria Swanson. Holden é excelente como Joe Gillis, um homem complexo e contraditório. Swanson é igualmente excelente como Norma Desmond, uma mulher fascinante e trágica.

Crepúsculo dos Deuses é um filme que deve ser visto por todos os fãs de cinema. É um filme que não vai deixar você esquecer.

Biografia do diretor

Billy Wilder nasceu em Viena, Áustria, em 1906. Ele começou sua carreira no cinema na Alemanha na década de 1920 e dirigiu mais de 50 filmes ao longo de sua carreira.

Wilder é considerado um dos maiores diretores de todos os tempos. Ele é conhecido por seus filmes noir, como Crepúsculo dos Deuses, Pacto de Sangue (1944) e Irma La Douce (1963).

Wilder morreu em 2002, aos 95 anos. Ele é considerado um dos mais importantes diretores da história do cinema.

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