Postagens

[lançamento] A jornada do despertar, de Antonina Buriti

Antonina Buriti lança obra sobre jornada para o despertar  A jornada para o despertar durante um relacionamento de duas almas gêmeas que tiveram a oportunidade de viver um amor verdadeiro. É preciso apostar na vida. Essa constitui uma das principais mensagens da obra Jornada do Despertar, escrita pelas mãos da autora Antonina Buriti. É preciso aprender a parar, diz a autora ao leitor. O objetivo deste livro é compartilhar muito do que a autora aprendeu e vivenciou na busca do autoconhecimento, da espiritualidade e do fortalecimento da fé dentro de um relacionamento. Antonina Buriti é engenheira, advogada, executiva, empresária, consteladora sistêmica, reikiana, leitora de aura, mãe e agora escritora. Através de seu primeiro livro, Antonina Buriti conta sua história com seu grande amor, André Luís. 

[lançamento] A morte também aprecia o jazz, de Edimilson de Almeida

A   morte   também   aprecia  o  jazz No novo livro de Edimilson de Almeida Pereira, as formas do  jazz  e de outros ritmos da afro-diáspora levam o poeta  a  reunir linguagens e artistas dos mais variados tempos, como Dizzy Gillespie e Elizeth Cardoso, além de convocar outras linguagens, entre elas  a  das pinturas do cubano Wifredo Lam ou  a  dos versos de León Damas, poeta da Guiana-Francesa. Como escreve Claudete Daflon no texto de orelha, “evocando  a   morte , Edimilson de Almeida Pereira nos joga em cheio no centro da vida”. E é do centro dessa vida pulsante que esses poemas nos convidam para dançar.  O livro conta com posfácio de Michel Mingote Ferreira de Ázara e edição de Bruna Beber.

[lançamento] O Girassol, de Oscar Pilagallo

O girassol que nos tinge Em 8 de janeiro de 2023, uma multidão vestida de amarelo tomou conta de Brasília numa manifestação violenta e antidemocrática, em tudo diversa do que pregava o manifesto de mais quarenta anos antes que dá título a este livro. Em 1984, durante a ditadura militar, um documento produzido pela classe artística desfraldava a luta pelo voto direto para presidente e declarava o desejo da sociedade de “usar o amarelo das flores sem medo, o girassol amarelo que nos guia, tinge e alimenta”. A metáfora captava o anseio daqueles que, saindo às ruas em busca da democracia, inauguraram a maior manifestação popular do Brasil: as Diretas Já. Às vésperas dos quarenta anos do movimento, o jornalista Oscar Pilagallo analisa o curso histórico de tais acontecimentos, mostrando como a vontade de votar para presidente estava nas mais diversas esferas da sociedade civil. Com uma linguagem leve, Pilagallo apresenta um painel histórico que vai da formação da convergência democrática à d...

[lançamentos] Sequelas, de Karla França

Karla França escreve sobre realidades que viveu ao tentar a sorte em outro país Sequelas , da designer gráfico Karla França, reúne histórias vividas pela autora a partir da sua decisão irrevogável de tentar a sorte em outro país. O recheio do livro mistura personagens inusi- tados, amores encerrados e partidas cheias de saudade. Repleto de humor e de birra, de crise existen- cial e melancolia madura, Sequelas conduz seus personagens e seus leitores às questões pungentes de imigração, do que a vida tem de pior e, acima de tudo, de melhor. Mas o sabor predominante da obra vai além disso: é uma história de superação e redenção, construída por uma personagem dúbia e dupla, feita de arrogância e fragilidade, em busca de si mesma. Não se trata somente de uma obra de quem fincou sua bandeira em outro país, mas compartilha-se o prazer que é traduzir as palavras em vida. Vida que esconde-se por trás das sequelas. O jogo da vida. O livro, com narrativa leve, proporciona uma leitura dinâmica e ag...

[Lançamento] Formas feitas no escuro, de Leda Cartum

Formas feitas no escuro Seja em cidades vazias, seja nas profundezas do oceano ou à hora crepuscular em um apartamento, a roda narrativa destes minicontos passa da terceira à primeira pessoa enquanto as formas dos enredos se avolumam. Os personagens — um homem, você e eu — são sujeitos de outros tempos, desde o passado longínquo ao futuro incerto. As histórias estão repletas de tentáculos e novelos que se desenrolam ao infinito, tentando capturar a frequência limítrofe entre a realidade e o sonho.  Formas feitas no escuro  é um livro quase táctil, que desafia o leitor a flutuar, mergulhar ou voar por mitologias e sabedorias ancestrais. Mas também trata do cotidiano presente, do tédio que invade um quarto, do tempo que corre quando procrastinamos uma tarefa simples. Nele, Leda Cartum propõe uma poética cheia de texturas — da terra úmida, das cascas de folhas secas, da madeira do chão de taco —, num trabalho exíguo com image...

[RESENHA #529] Tempo aberto, vários autores

Tempo aberto é uma obra de ficção comemorativa publicada pelo Grupo Editorial Record em celebração aos oitenta anos de existência do conglomerado editorial, que atualmente abarca onze selos que publicam os mais variados gêneros literários. O titulo é uma alusão ao tempo que se encontra em percurso contínuo, assim como o compromisso do Grupo e de seus editores com as publicações e o compromisso com a qualidade do material publicado ao longo dos anos. 80 anos de existência em 8 grandes contos que narram as oito décadas de  vida brasileira em períodos históricos que abarcam de 1942 à 2022. As narrativas aqui distribuídas se relacionam com diferentes acontecimentos e críticas, como: o papel da mulher na sociedade, a violência das ruas, o alcance do regime militar durante o período da repressão, a redemocratização, dentre outros. Para tal, reuniu-se nesta edição oito autores inesquecíveis: Nélida Piñon; Alberto Mussa; Francisco Azevedo; Carla Madeira; Nei Lopes; Antônio Torres; Cri...

[RESENHA #528] Odisseia erótica, de Bento Verboto

Bento Verboto é o pseudônimo da autora Umbra . A odisseia é caraterizado por uma viagem marcada por eventos imprevisíveis, e na voz e definição do autor, ela é a chance que temos de nos reinventar em meio à mudança. Esta obra é um emaranhado poético que caracteriza e elucida em suas páginas sentimentos que afloram em meio ao encontro e desencontro de almas, do sexo e da falta dele, do desejo e do sentimento tudo por meio do desejo e de uma narrativa que provoca-nos diferentes sensações, pois ela nos aborda em diferentes óticas e perspectivas dos encontros e dos amantes que conquistamos ao longo da nossa vida. Das características da obra, duas delas merecem destaque: os poemas possuem link de músicas que complementam a leitura, o que torna tudo mais pessoal e garante uma experiência única, trazendo a tona os sentimentos que, certamente, ocasionaram na escrita desta obra. Outro ponto interessante é a possibilidade de ler o livro de trás para frente, como em uma joga de vira-vira, ou...

[RESENHA #527] Flow por grafia, de Taz Mureb

Flow por grafia não tem definição, não tem forma, é um livro livre que não se encaixa em um padrão normativo de publicação, mas se diferencia de tudo e todos em poética e sinestesia. Taz Mureb, trouxe em suas páginas um misto de tudo o que acredita e luta em vida em suas músicas. Artista do rap, a escrita da autora caracteriza-se por ser multifacetada, há aqui, ausência de forma predominante, mas mistura-se entre todas suas escritas um misto de poesias, poemas, cartas, confissões e músicas, tudo poeticamente alinhado à uma diagramação repleta de ilustrações que casam-se em passos lentos ao propósito da narrativa: mostrar quem é Taz Mureb. Flow por grafia é uma obra que fala por si só, suas páginas, repleta de poesias e poemas de parachoque de caminhão, caminham-se e se somam com uma diagramação que transmite a mensagem de imposição e imponência, há aqui força e bravura. Páginas com destaque em vermelho, poesias e poemas que transitam entre um capítulo e outro e um emaranhado poético co...

[RESENHA#526] Agridoce, de Andréa Rezende

Falar de poesia sempre evoca um sentimento de responsabilidade maior do que de outros livros, isso ocorre pois a subjetividade habita nas entrelinhas do sentimento. A poesia é, costumo dizer, a leitura da alma, ou seja, a real interpretação da obra nos é revelada no momento em que nosso caminho se cruza com os desdobramentos da verdades impostas em suas linhas.  Agridoce é como chamamos a mistura que ocorre entre o doce e o salgado ou entre o ácido e o doce. O titulo não poderia ser melhor. A obra transmite um misto entre o doce dos desejos e o ácido da realidade, o salgado das lutas e o doce das conquistas. A autora, professora, traz em seus versos muito daquilo o que acredita e luta, e para tal, ela debruça-se em desvencilhar os sentimentos decorrentes de sua formação e carreira, trazendo para o leitor um misto de sentimentos que lhe são únicos, fazendo-nos caminhar por seus anseios e desejos de uma forma sublime. Este emaranhado poético ao qual Andréa Rezende nos submete é um li...

[RESENHA #525] Mad Maria, de Márcio Souza

SOUZA, Márcio. Mad Maria / Márcio Souza - 6.ed. - Rio de Janeiro: Record, 2023 ISBN978-65-5587-555-3 Mad Maria (apelido locomotiva da Madeira-Mamoré) narra-nos a história da construção da ferrovia Madeira-Mamoré, no norte do Brasil, um dos maiores desafios arquitetônicos do início do século XX. Este enredo versa-nos acerca de um acontecimento real e drástico acerca da construção de uma das maiores ferrovias já construídas durante o período em que Rio de Janeiro ainda era considerada a Capital Federal do Brasil. A abertura do livro avisa-nos acerca de que há em suas páginas muito da verdade do ocorrido, mas alerta-nos também sobre o fato da obra ser um romance, o que considero, nada bonito, ao contrário, totalmente tenebroso, ainda que visceral e verídico. Marcio Souza escreve uma obra dividida em dois grandes períodos da história, o primeiro, claro, diz-nos a respeito da construção de uma grande ferrovia que massacrou diversos trabalhadores levando muito deles à morte em nome do ca...