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[RESENHA #496] Campos de morangos: uma história sobre exploração humana, de Sandra Saruê
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Entrevista: Nathália Pinheiro, autora de ❝coração discente diz o que sente❞
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[RESENHA #591] Viola de bolso, de Carlos Drummond de Andrade
Viola de bolso, reunião de poemas de Carlos Drummond de Andrade lançada nos anos 1950, chega a sua terceira edição, com 25 poemas inéditos nas edições anteriores. Uma das joias que marcam o retorno do poeta Carlos Drummond de Andrade ao catálogo da Editora José Olympio é sem dúvida a nova edição de Viola de bolso. Lançado originalmente em 1952, pelo Ministério da Educação e Saúde, o livro teve segunda edição pela Livraria José Olympio Editora, em 1955, com adição de 56 novos poemas, totalizando 91. Esta terceira edição, de 2022, reúne os poemas da segunda acrescidos de marcas de revisão feitas à mão por Drummond em seu exemplar e inclui novas peças, 25 poemas inéditos nas edições anteriores, recentemente encontradas pelos netos do poeta. Esses poemas, que haviam sido organizados pelo próprio autor em uma pasta intitulada Viola de bolso (nova), aparecem também em versão fac-similar. Tanto para estudiosos de Drummond quanto para leitores de poesia, é possível observar as mudanças f...
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[RESENHA #590] A anatomia do crime, de Val McDermid
APRESENTAÇÃO Val McDermid pega o bisturi para desvendar os segredos da ciência forense, da cena do crime até o tribunal. Vencedor do Anthony Award de Melhor Livro Crítico/Não Ficçã, A anatomia do crime revela detalhes de casos terríveis e desafiadores que chocaram o mundo. Os mortos falam. Pelo menos para o ouvinte certo, eles contam tudo: quem são, como morreram e quem os matou. Cientistas forenses conseguem revelar os mistérios do passado e ajudar a fazer justiça a partir de pistas deixadas num cadáver, na cena de um crime, ou com base nos menores vestígios humanos. A anatomia do crime traça uma trajetória desde o início do estudo forense até o auge da ciência moderna e fundamenta-se em entrevistas com profissionais renomados, pesquisas inovadoras e experiências de campo da própria autora para revelar os segredos dessa fascinante ciência. Val McDermid investiga como larvas em cadáveres podem ajudar a determinar a hora da morte, como um vestígio de DNA do tamanho de um grão de sal pod...
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[RESENHA #589] Se a cidade fosse nossa, de Joice Berth
APRESENTAÇÃO Nos últimos anos, Joice Berth angariou posição importante na opinião pública com argumentos preciosos sobre os desafios que as lutas antirracista e feminista enfrentam para avançar em pautas fundamentais de igualdade social – seja nos costumes, no mercado de trabalho ou na política institucional. Suas colocações a tornaram referência nas redes, fazendo com que a arquiteta e urbanista de formação fosse rapidamente reconhecida como uma das influenciadoras mais requisitadas para analisar fatos e comportamentos que escancaram nossas questões sociais mais alarmantes. Em Se a cidade fosse nossa, Joice Berth se volta para o tema principal de seus estudos e preocupações: o direito à cidade. Neste livro, as disciplinas de arquitetura e urbanismo são singradas pela crítica racial e feminista. A autora, através de uma escrita propositiva e acessível, conta a história da formação das cidades brasileiras desde a colonização, para deixar evidente o quanto nossos projetos de urbanização,...
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[RESENHA #588] A rainha, de Andrew Morton
APRESENTAÇÃO Em A rainha, o biógrafo Andrew Morton, autor best-seller referência em biografias sobre a monarquia britânica, apresenta ao leitor detalhes inéditos a respeito da monarca mais singular e consagrada da Grã-Bretanha. Após a morte prematura do pai, George VI, Elizabeth Alexandra Mary se viu como Elizabeth II, a mais nova rainha da Grã-Bretanha. A rainha relata como, tendo ascendido ao trono aos 25 anos, a discreta monarca enfrentou uma série de contratempos e conflitos familiares, mas também protagonizou importantes triunfos, sempre com muita seriedade, comprometimento e respeito à tradição ― características que se tornaram símbolos marcantes dos setenta anos de seu reinado. Ao mesmo tempo chefe de Estado e da Igreja da Inglaterra e líder da Grã-Bretanha e da Commonwealth, Elizabeth II provou sua resiliência e seu comprometimento ao dar tudo de si para manter a monarquia britânica relevante cultural, social e politicamente ― enfrentando, por vezes, resistência dentro da própr...
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[RESENHA #587] Esfarrapados: Como o elitismo histórico-cultural moldou as desigualdades no Brasil, de Cesar Calejon
APRESENTAÇÃO Em Esfarrapados, Cesar Calejon destrincha em detalhes os mecanismos culturais e históricos que explicam como as elites se formaram, como atuam para dominar a sociedade e como conseguem manter sua posição de comando e ampliar seus ganhos econômicos exponencialmente. Para que se compreenda como essas dinâmicas de exploração se dão, o autor nos apresenta o conceito “elitismo histórico-cultural”. Trata-se de uma força social que organiza os arranjos sociais com base em categorias de distinção, de forma a criar uma gramática da desigualdade e, em última instância, uma hierarquia moral que rege o funcionamento sociopolítico e socioeconômico de uma comunidade. Cesar Calejon defende que as raízes do elitismo histórico-cultural estão presente nas sociedades humanas desde os tempos remotos, anteriores mesmo à Revolução Agrícola. O autor nos conduz ao longo do tempo e demonstra como seu conceito se aplica às diferentes sociedades em diferentes momentos históricos, indicando as G...
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[RESENHA #586] O próximo e o distante, ensaios sobre a cultura afro brasileira, de Roger Bastide
APRESENTAÇÃO Os contatos entre diferentes povos remontam aos tempos pré-históricos, com as grandes migrações, trocas comerciais, guerras de dominação etc. Apesar disso, os indivíduos tendem a preferir se enraizar em uma terra, a ficar entrincheirados dentro de uma casa, a diferenciar os “seus” e os “outros” ― estes frequentemente tratados como estrangeiros, bárbaros, seres que provocam medo e afastamento, pela diferença física ou de costumes. Ao longo da história da humanidade, notamos uma aproximação progressiva entre os povos. Com o avanço tecnológico, nos últimos séculos, dos meios de transporte e comunicação, houve uma redução da distância entre diferentes culturas. E, ao ocupar cada vez mais os mesmos espaços públicos e privados, poderíamos esperar maior fraternidade e unidade mundial entre povos distintos. No entanto, o contato com o outro costuma ser atravessado por uma mentalidade de fechamento, carregada pelos nossos preconceitos, pelas nossas ignorâncias e pela nossa dificuld...
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[RESENHA #585] O primeiro indígena universitário do Brasil, de Luiz Guilherme Scaldaferri Moreira e Marcelo Sant'Ana Lemos
APRESENTAÇÃO José Peixoto Ypiranga dos Guaranys viveu entre os anos de 1824 e 1873 e foi o primeiro bacharel indígena formado na Faculdade de Direito de São Paulo. Sua história e luta pelo direito de acesso ao ensino superior, que se inicia no Rio de Janeiro oitocentista, na outrora aldeia de São Pedro, numa Cabo Frio do século XIX, ressoa ainda na sociedade de hoje, quando o Brasil chega à celebração do bicentenário de sua independência de Portugal. É o que mostram os historiadores Luiz Guilherme Scaldaferri Moreira e Marcelo Sant'Ana Lemos, que resgatam neste livro a instigante e complexa trajetória desse personagem. Ypiranga dos Guaranys atuou como advogado, foi vereador e ocupou importantes cargos públicos em Cabo Frio e Macaé. Em São Paulo, foi colega de classe do escritor José de Alencar. Destacou-se por sua participação nos debates políticos, ideológicos e literários sobre os povos indígenas. Esta é sem dúvida uma publicação de relevância para nossa historiografia, como dest...
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[#LeiaNacional] Entrevista com Cris Oliveira, autora de ❝Escova de dentes❞
Com uma escrita experimental, que traz influências da poesia concreta, da poesia narrativa e do haicai japonês, "Escova de dentes” (104 pág) é o livro de estréia da bibliotecária paulistana Cris Oliveira (@cris_taiane) , uma das finalistas da chamada de publicação em poesia da Editora Claraboia. Publicado pelo selo de publicação assistida da Claraboia, a Editora Paraquedas, o livro tem orelha assinada pela escritora Ana Rüsche, finalista do Prêmio Jabuti em 2019. Nascida em 1974 em São Paulo, capital, Cris Oliveira é formada em Biblioteconomia e Documentação pela USP e trabalha com gestão de coleções digitais e metadados na sede da Organização Mundial da Saúde (OMS) em Genebra, na Suíça, onde reside. Participou em antologias da I Jornada de Poesia Virtual e do VI Festival de Poesia de Lisboa, tem textos publicados na Ruído Manifesto, selo Off Flip e no blogue da Bibliotrónica Portuguesa da Universidade de Lisboa. Hoje, Cris nos conta um pouco mais sobre como se deu seu proc...
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