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Editora aposta em catálogo com livros sobre sustentabilidade

Oito a cada dez (81%) dos brasileiros estão muito preocupados com a escassez de água potável, de acordo com a pesquisa “GlobeScan Radar Survey”, realizada com 30 mil pessoas em 17 países pela GlobeScan, em parceria com a Circle of Blue e o  WWF . O percentual está bem acima da média mundial de 58%.    Nesse panorama, iniciativas privadas investem na conscientização. Exemplo disso, a Colli Books Editora aposta na publicação de livros que abordam a questão da sustentabilidade e outras temáticas relacionadas às causas ambientais. Anderson Evangelista, gerente comercial da empresa, conta que a editora possui vários títulos que focam na questão da sustentabilidade e respeito ao meio ambiente.    “ O Jardim da Amizade , por exemplo, conta a história de amizade entre a minhoca Jô e a lagarta Beatriz, que se transformou em uma borboleta colorida e cheia de charme”, conta. “O livro, da autora Isa Colli, conta com ilustrações de Ostan e mostra a importância de cada ser vi...

Dia das Crianças: livros infantis como sugestões de presentes

Como outubro é o mês das crianças, que tal aproveitar o período para apresentar aos pequenos o mundo da literatura infantojuvenil? E já que no dia 12 a tradição é dar presentes, a Colli Books Editora listou 8 dicas de leitura com diversos autores que abordam temas como diversidade, sustentabilidade, autismo, empreendedorismo e amizade. São assuntos que a garotada pode aprender de maneira leve e com muito entretenimento. Segundo Isa Colli, gestora da editora Colli Books, a leitura é uma oportunidade de abrir portas para o mundo do conhecimento, e com isso, levar a meninada a estimular a criatividade. “Fico muito feliz em oferecer livros que têm o poder de transformar e desenvolver o lado crítico das crianças. E o principal é que escolher livros no lugar de brinquedos é diversão garantida. Acredite”, ressalta a executiva. Confira a lista de livros para o Dia das Crianças:   O menino que descobriu as cores Os autores Tais Faccioli e Tiago Vilariño oferecem às crianças aquela ajudinha ...

[RESENHA #676] O homem que calculava, de Malba Tahan

RESENHA O homem que calculava [recurso eletrônico] / Malba Tahan. – 1. ed. – Rio de Janeiro: Record, 2021. Malba Tahan é o heterônimo do autor Júlio César de Mello e Souza, a obra o homem que calculava é um emaranhado de contos arabistas para jovens no estilo do conto Mil e uma Noites. A obra trabalha a noção de resolução de problemas por meio da matemática, regras de três e contagem. O autor desenvolve de forma envolvente e prolífica o cenário árabe, bem como seus desertos escaldantes em intrigas de personagens secundários tomados pela sabedoria dos cálculos de seu protagonista Beramiz Samir. Chamo-me Beremiz Samir e nasci na pequenina aldeia de Khói, na Pérsia, à sombra da pirâmide imensa formada pelo Ararat. Muito moço ainda, empreguei-me, como pastor, a serviço de um rico senhor de Khamat. No capítulo 1, o autor nos envolve em uma narrativa intrigante ao descrever um encontro inesperado com um viajante. Já no capítulo 2, somos introduzidos à figura de Beremiz Samir, conhecendo...

[RESENHA #675] Asas da loucura: A extraordinária vida de Santos Dummont

APRESENTAÇÃO Alberto Santos Dumont foi imortalizado no imaginário brasileiro, tendo sido homenageado em poemas, canções, estátuas, bustos, pinturas, biografias e comemorações em sua memória. A fama e o carisma o tornaram, durante um determinado período, o homem mais célebre do mundo. Apesar disso, Santos Dumont foi também um homem tímido e calado, um gênio atormentado pelo peso de sua criação, o que culminou em seu trágico fim. Asas da loucura traz as glórias e as sombras de sua história. Santos Dumont tinha 18 anos quando chegou a Paris, na virada do século XX. O brasileiro, nascido em Minas Gerais e criado nas fazendas de café da família, era apaixonado por dirigíveis e balões, que conhecera nos romances de Júlio Verne, e pelos avanços tecnológicos que encontrou na cidade francesa. Ele desenvolveu e construiu aeronaves motivado pelo sonho de um dia cada indivíduo ter seu próprio avião, como já acontecia com os automóveis, o que aproximaria as pessoas e reduziria as distâncias. Ao ven...

[RESENHA #674] Misunderstood monsters (monstros incompreendidos), de Jacob Chace

Nascido da mente do diretor Jacob Chase, 'Misunderstood Monsters' é um livro sinistro de histórias infantis. A história central gira em torno de Larry, uma criatura assustadora que habita exclusivamente nas plataformas digitais, alimentando-se da eletricidade que o cerca. Através de um e-book sombrio e envolvente, somos apresentados a um mundo onde o medo e a tecnologia se fundem, levando as crianças a uma jornada aterrorizante. Com ilustrações impactantes, o livro transporta os leitores para um universo sombrio e surreal. 'Misunderstood Monsters' é uma experiência arrepiante que desafia as noções convencionais de contos de fadas e mergulha fundo em um reino de pesadelos digitais. Este livro serviu de inspiração para o filme 'Come Play' (2020) e para o curta-metragem original 'Larry' (2017), ambos dirigidos por Jacob Chase, proporcionando uma imersão ainda mais intensa nesse universo sinistro. “Monstros Incompreendidos” é um livro de horror voltado para ...

Crítica: Vem brincar, 2020

Desesperado para ter um amigo, Oliver (Azhy Robertson), um garoto solitário que se sente diferente de todos os outros, busca consolo e refúgio em seu sempre presente telefone celular e tablet. Quando uma criatura misteriosa usa os dispositivos de Oliver contra ele para invadir nosso mundo, os pais de Oliver (Gillian Jacobs e John Gallagher Jr.) devem lutar para salvar seu filho do monstro além da tela. “Vem brincar” é um filme de terror lançado em 2020, dirigido por Jacob Chase. A trama gira em torno de Oliver, um jovem autista que se vê aterrorizado por um monstro sobrenatural que se manifesta através de dispositivos eletrônicos. O filme é uma adaptação do curta-metragem “Larry” também dirigido por Chase. Inspirado em clássicos do terror como “Poltergeist” e “A Hora do Pesadelo”, “Vem brincar” traz uma abordagem moderna ao explorar o medo do desconhecido e a dependência excessiva da tecnologia. A história é habilmente construída com tensão crescente, criando um clima de suspense ao lo...

Estão abertas as inscrições para o 3ª Prêmio Reflexo Literário

2ª edição do Prêmio Reflexo Literário reuniu autores, artistas e produtores culturais. O Prêmio Reflexo Literário 2023 está com inscrições abertas até o dia 23 de dezembro .  A premiação é uma iniciativa independente de jovens escritores da Zona Oeste do Rio de Janeiro para celebrar e incentivar a Literatura, a Arte e a Cultura nacionais. Na 3ª edição do evento, podem se inscrever autores, músicos, editoras, profissionais da área editorial, produtores culturais, influenciadores e artistas em geral. Com o tema “Noite do Oscar”, a segunda edição contou com uma cerimônia de premiação realizada em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Assim como na primeira edição, o evento incluiu a entrega de troféus e certificados, música ao vivo e um coquetel de premiação. O evento reúne categorias, como: Melhor Autor Nacional, Melhor Livro de diversos gêneros, Melhor Iniciativa Cultural, Melhor Podcast, Melhor Bookstagram, Melhor E-book, entre outras. O objetivo é abranger as diversas for...

[RESENHA #673] O menino do dedo verde, de Maurice Druon

APRESENTAÇÃO T istu não é uma criança como as outras. Ele os empurra seus polegares verdes para dentro da terra e coisas mágicas acontecem! Encantador e sensível como O pequeno principe, O menino do dedo verde é um clássico da literatura francesa para crianças grandes e pequenas.  Era uma vez Tistu...Um menino diferente de todo mundo. Com uma vidinha inteiramente sua, o pequeno de olhos azuis e cabelos loiros, deixava impressões digitais que suscitavam o reverdecimento e a alegria. As proezas de seu dedo verde eram originais e um segredo entre ele e o velho jardineiro, Bigode, para quem seu polegar era invisível e seu talento, oculto, um dom do céu. O menino do dedo verde encanta gerações de leitores no Brasil e no mundo, há pelo menos cinco décadas, com a mensagem de esperança do menino que transforma tudo o que toca. A mágica história de Tistu, garoto com raro poder de semear o bem por onde passa, é uma aventura fantástica com final singelo e extraordinário.  RESENHA O meni...

[RESENHA #624] Surfista Carioca, de Éric Rebière

APRESENTAÇÃO  Um jovem carioca se lança no sonho de viver do surfe neste que é o livro de estreia de Éric Rebière, atleta acostumado a desafiar ondas gigantes. Além das aventuras no mar, a obra contextualiza a rotina de uma família no subúrbio carioca, na década de 1990. A história retrata a adolescência e juventude do protagonista, Gabriel, e suas disputas contínuas com o irmão, Alexandre, sob a educação ora amorosa, ora severa do pai. Também são narradas suas primeiras experiências amorosas, as saídas à noite, em que frequentava os bailes funks da região, e a vivência no bairro, marcada por regras de convívio impostas pela violência. A obra expõe o contraste entre a periferia e a Zona Sul, o que é observado pelo jovem durante suas incursões para as disputas em categoria de base. Em sua jornada, Gabriel descobre um novo mundo no meio do esporte e é convidado para um desafio de arrepiar: uma viagem ao Peru, repleta de lições, encrencas e ondas gigantes.  Éric Rebière é um sur...

[RESENHA #623] Somos feitos de história, de Luisa Aguiar

Somos feitos de história é um livro de crônicas em forma de diário que abarcam o início da pandemia em 17 de março de  2020 e se finaliza em janeiro de 2022, escrito pela professora e oftalmologista carioca Luisa Aguiar, publicado no Brasil através da editora Autografia, a obra consta com 291 páginas.  O título e a capa da obra descrevem o conteúdo. Podemos observar a capa com uma imagem de uma montanha gigante com uma persona em seu topo. A imagem representa a pequenez da existência humana perante os acontecimentos e o universo, como grãos de areia no meio do deserto, que pode ser um forte simbolismo de que somos frágeis perante ao universo e aos acontecimentos do cotidiano. O título, uma alusão ao processo dessa caminhada através da montanha [vida] e de todo processo de aquisição de identidade e força através dos obstáculos, que, por muitas das vezes, mostram-se maiores do que nós. Mas como poderemos observar, não somente na constância da história em curso do real cotidiano...