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10 livros de autores promissores [e nacionais] para se aventurar

Na era digital, onde a informação está ao alcance de um clique, o universo literário muitas vezes acaba sendo esquecido. No entanto, para aqueles apaixonados pelos cheiros e texturas dos livros de papel, uma aventura ainda mais cativante do que qualquer viagem virtual pode ser encontrada nas páginas de obras escritas por autores promissores e nacionais. Nesta matéria, vamos explorar 10 livros que nos levam a mergulhar em mundos intrigantes, cheios de emoção e profundidade, escritos por escritores talentosos que vem ganhando espaço no cenário literário brasileiro. Prepare-se para se aventurar nessas histórias que prometem encantar e emocionar, enquanto celebramos o talento e a riqueza da literatura nacional. 1. Ti amo – Hanne Ørstavik ( compre ) Uma obra poética do catálogo da editora Aboio. Neste ensaio repleto de sinceridade e dor, a autora expressa sua visão acerca dos acontecimentos durante os períodos difíceis em que passou com seu namorado durante o diagnóstico de câncer. O li...

5 obras para conhecer a escrita de Vitor Zindacta

Vitor Zindacta é um escritor, empreendedor e blogueiro brasileiro, nascido em Goiânia, Goiás, em 1995. Desde cedo, ele demonstrou interesse pela literatura, especialmente pelos gêneros de romance, fantasia e autoajuda. Em 2023, ele publicou seu primeiro livro, Ethan & Chace: o dia em que te conheci, uma história de amor entre dois jovens que se conhecem em uma viagem de intercâmbio. O livro foi um sucesso de crítica e público, recebendo elogios de diversos sites e revistas especializados, como o Post Literal, do qual Vitor é o fundador e editor-chefe. Além de escrever, Vitor também se dedica a ajudar outras pessoas que sofrem de depressão, uma doença que ele mesmo enfrentou no passado. Em seu segundo livro, Caminhando com fé: O Poder da Religião contra a Depressão, lançado em 2023, ele compartilha sua experiência pessoal e mostra como a fé pode ser um instrumento de cura e esperança. O livro também foi bem recebido pelo público, especialmente pelos leitores que buscam inspiração e ...

[RESENHA #973] Drácula, de Bram Stoker

Um dos maiores clássicos do terror gótico e da literatura universal, Drácula, de Bram Stoker, é responsável por concretizar no imaginário coletivo o vampiro moderno. Utilizando-se do artifício de cartas, diários e telegramas, Stoker dá voz a Mina Harker, Jonathan Harker, John Sweard, Lucy Westenra e ao dr. Abraham Van Helsing, seus célebres personagens, responsáveis por transmitir a gerações de leitores a história do terrível conde. Acredita-se que, para escrever sua opus magnum, Bram Stoker tenha se inspirado na história real de Vlad III, o infame e cruel nobre que viveu na região da Transilvânia no século XV. A semelhança entre o nome da família de Vlad, Dracul, e drac, demônio, é apontada como provável fonte de inspiração. Todos os detalhes desta brilhante obra encantam e assombram o público há mais de 120 anos. A tradução de Lúcio Cardoso, um dos mais importantes escritores e poetas brasileiros, vencedor do Prêmio Machado de Assis pelo conjunto de sua produção literária, é um delei...

[RESENHA #972] Lição de coisas, de Carlos Drummond de Andrade

Se o gosto de Drummond pela experimentação já se notava em poemas como “No meio do caminho”, de Alguma poesia, seu livro de estreia, neste Lição de coisas esse fazer se intensifica. A partir de provocações colocadas pelo concretismo, o poeta itabirano aqui se abre para explorar de maneira mais intensa forma e conteúdo – em especial, o conteúdo visual e sonoro –, “sem entretanto aderir a qualquer receita poética vigente”, como mineiramente se sublinha na nota da primeira edição. As nove partes que compõem Lição de coisas – “Origem”, “Memória”, “Ato”, “Lavra”, “Companhia”, “Cidade”, “Ser”, “Mundo” e “Palavra” – representam os fundamentos da poética drummondiana: a terra, a família, as lembranças, os afetos, as amizades, as admirações, a consciência dos problemas do homem e dos perigos do mundo. Os poemas que aqui se encontram são dos mais conhecidos de Drummond: “O padre, a moça”, levado para o cinema pelo diretor Joaquim Pedro de Andrade, e “Para sempre”, belo canto de louvor às mães qu...

[RESENHA #971 Sombras Longas, de Patrícia Lavelle

“Articulando o semântico ao semiótico, a visualidade à sonoridade e ao deslocamento, esse movimento chama a atenção do leitor para o caráter performativo de palavras, imagens e pensamentos. Estes, em sua mútua afetação, focalizados muitas vezes narrativamente, enquanto produção contínua, descontínua e hesitante, nos transportam do mito à filosofia e à poesia, através de mãos, vozes e línguas várias. Desde Filomela e Penélope a Safo, Artemísia Gentileschi, Orides Fontela e Adília Lopes, entre outras, vão emergindo as muitas referências femininas que, desentranhadas de um cânone masculino – também representado por pintores, poetas e pensadores – habitam a poesia de Patrícia.” __Célia Pedrosa RESENHA Neste novo trabalho de poesia de Patrícia Lavelle, uma das características mais notáveis é sua ênfase no aspecto simbólico. O uso das imagens é ainda mais proeminente, criando uma atmosfera visualmente cativante. A primeira parte do livro é composta por uma série de poemas que exploram a rela...

[RESENHA #970] No espaço, com Lygia Pape, de Veronica Strigger

SINOPSE Se, na época de Méliès, Mallarmé e Malevitch, o espaço sideral é ainda algo distante, intangível, aproximado apenas por meio do telescópio, na de Lygia Pape e dos irmãos Campos, esse espaço se torna mais próximo, mais concreto, alcançado por naves e navegado por homens e mulheres. O que há em comum a todos esses artistas é uma imaginação do espaço. Há como que uma captura da imagem do espaço sideral para servir como uma espécie de modelo à constituição do espaço gráfico (da página do livro ou da folha da gravura), pictórico ou até mesmo do espaço real, como no caso do Ballet neoconcreto e do Livro da criação, de Pape. É como se todos estivessem sempre a olhar para o céu, estrelado ou não, em busca não tanto de inspiração, mas de um companheiro de viagem. RESENHA No espaço com Lygia Pape é um livro escrito por Veronica Strigger, que proporciona uma visão esclarecedora e inspiradora sobre a vida e obra da renomada artista brasileira Lygia Pape.  A obra de Lygia Pape é conheci...

[RESENHA #969] Os dezoito de brumário de Luis Bonaparte, de Karl Marx

SINOPSE Em  O Dezoito de Brumário de Luís Bonaparte , Karl Marx expõe de que modo a França que, mais uma vez, inspirou o mundo a lutar contra o absolutismo monárquico, através da Revolução de Fevereiro de 1848, se revelou um exemplo caricato de suas próprias contradições. Após frear um refluxo conservador e destituir Luís Felipe I como rei, o país elegeu Luís Bonaparte, sobrinho do seu antigo imperador, Napoleão, como presidente da República recém-declarada. Aquela sociedade permitiu-se enganar pelo ímpeto popular do novo presidente, que, encoberto pelos acenos de ampliação de direitos civis, conduziu o golpe de Estado que o consagrou imperador Napoleão III, refazendo a posição autoritária do poder bonapartista. É esse o contexto histórico sobre o qual Karl Marx debruçou nesta obra, uma primorosa crítica que revelou as primeiras experiências empíricas de seu materialismo e se tornou um dos textos mais importantes da ciência política. Esta edição, traduzida por Leandro Konder e Rena...

[RESENHA #968] Exátomos, de Vitor Miranda

"Exátomos", de Vitor Miranda, é uma obra que nos convida a ponderar a respeito da vida, das relações humanas e do mundo em que vivemos. O livro é uma seleção de poemas que revelam a precisão dos átomos em todas as coisas existentes, nos fazendo questionar o que fizemos com essa existência. Dividido em cinco partes, o livro abarca uma ampla gama de sentimentos e temas, desde a ironia e a descrença até a crítica social, o amor, a esperança e o desespero. É uma obra que nos leva a reconsiderar nossa própria existência e nos ajuda a crescer como indivíduos. Logo no início, o autor nos presenteia com uma frase impactante: "a terra não é plana, mas é chata". Essa frase apenas arranha a superfície da sagacidade e do humor irônico de Vitor, que por vezes pode nos fazer crer que ele é um poeta niilista. Porém, ao ler com mais atenção, percebemos que por trás de seu deboche e raiva, há uma profunda mágoa pelo que o mundo poderia ser. Exátomos nos incentiva a refletir sobre a ...