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Análise: Hamlet, de William Shakespeare



ISBN-13: 9788525406118
ISBN-10: 8525406112
Ano: 2007 / Páginas: 141
Idioma: português
Editora: L&PM

Hamlet, de William Shakespeare, é uma obra clássica permanentemente atual pela força com que trata de problemas fundamentais da condição humana. A obsessão de uma vingança onde a dúvida e o desespero concentrados nos monólogos do príncipe Hamlet adquirem uma impressionante dimensão trágica. Nesta versão, Millôr Fernandes, crítico contumaz dos "eruditos" e das "eruditices" que – nas traduções – acabam por comprometer o sentido dramático e poético de Shakespeare, demonstra como o "Bardo" pode ser lido em português com a poderosa dramaticidade do texto original. Aqui, Millôr resgata o prazer de ler Shakespeare, o maior dramaturgo da literatura universal, em uma das suas obras mais famosas.

Literatura Estrangeira / Drama / Ficção / Jovem adulto

O romantismo foi um período literário no qual se destacava o drama humano, tragédias amorosas e o individualismo. Na Inglaterra o romantismo se destacou por usar humor, tragédias e emoções que se passava com bastante realismo, assim atingindo seu novo público alvo que queria coisas novas e inovadoras no qual foi ocorrido na época.

William Shakespeare foi um grande escritor da dramaturgia inglesa sendo considerado ate hoje como o maior dramaturgo de todos os tempos, é considerado um romântico fora de época por não ter vivido na época do romantismo, seus textos e ele próprio revolucionaram o teatro mundial.
Um dos livros de Shakespeare mais bem sucedido é Hamlet, a historia do príncipe Dinamarquês cujo nome é o mesmo do titulo, que era solitário e é movido pela tragédia da duvida e pela vingança, é a peça de Shakespeare mais representada e estuda até hoje e uma das mais reconhecidas.

I. Romantismo — CARACTERISTICAS E HISTORIA DO ROMANTIMO

1.1 Romantismo

O Romantismo foi um movimento artístico e filosófico surgido nas últimas décadas do século XVIII na Europa que durou durante grande parte do século XIX. Caracterizou-se como uma visão de mundo contrária ao racionalismo que marcou o período neoclássico e buscou um nacionalismo que aparentemente se perdera. Inicialmente apenas uma atitude, um estado de espírito, o Romantismo toma mais tarde a forma de um movimento e o espírito romântico passa a designar toda uma visão de mundo centrada no indivíduo. Os autores românticos voltaram-se cada vez mais para si mesmos, retratando o drama humano, amores trágicos, ideais utópicos. Se o século XVIII foi marcado pela objetividade, pelo Iluminismo e pela razão, o início do século XIX seria marcado pelo romantismo, pela subjetividade, pela emoção e pelo eu.

1.2 Romantismo na Inglaterra

A Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra entre os anos de 1798 e 1832, determinou o surgimento do proletariado. O aparecimento dessa nova classe social e a incorporação da figura da mulher no mundo cultural favoreceu o nascimento do Romantismo, porque deram origem a um novo público leitor, que buscava nos romances um pouco de realismo, humor, emoções e, sobretudo, novas idéias.
Como escritor, torna-se alvo de admiração e ódio com seus panfletos satíricos, como A Tale of a Tub (A História de um Tonel, 1704), em que ridiculariza as instituições religiosas. Em 1726, publica sua obra-prima, Viagens de Gulliver, sátira aos liberais, aos juristas, às instituições e ao gênero humano em geral. Sucesso imediato, o livro transforma-se num clássico da literatura infantil universal. A intenção dos panfletos satíricos de Swift é defender os interesses da Irlanda contra a aristocracia inglesa. Em 1742 sofre um derrame que o deixa paralítico. Morre em Dublin.

A poesia Romântica inglesa inicia-se com a figura de William Blake (1757 a 1827), um pré-romântico, que influenciou muitos poetas em toda a Europa. Em seus poemas, Blake recria paisagens e situações exóticas e afirma a existência do eu - lírico. Além de Blake temos ainda duas gerações de poetas muito distintas: A primeira delas, classificada como "lake poets", surgiu, por volta de 1770, em uma região situada à noroeste da Inglaterra, onde há muitos lagos. Os dois nomes de destaque desse movimento foram Willian Wordsworth e Samuel Taylor Coleridge, autores da obra "Baladas Líricas", que tinha o objetivo de provar que tanto a linguagem culta, quanto a coloquial são capazes de exprimir o sentido da vida.
A segunda geração, também conhecida como poetas malditos ou satânicos, além de influenciar vários poetas em todo o mundo, inclusive os brasileiros, foi caracterizada pela exaltação à liberdade e à rebeldia. Os poetas dessa geração morreram ainda muito jovens e distantes de sua pátria.

Lord George Godon Byron (1788 – 1824): A sua obra e personalidade romântica têm grande repercussão na Europa do início do século XIX. George Gordon Noel Byron nasce em Londres e, em 1798, herda o título nobiliárquico de um tio-avô, tornando-se o sexto Lord Byron. Em 1807, publica Horas de Ócio, livro de poemas mal recebidos pela crítica. Com apenas 21 anos, ingressa na Câmara dos Lordes e viaja pela Europa e pelo Oriente, regressando em 1811. No ano seguinte publica o poema A Peregrinação de Childe Harold, sobre as aventuras de um herói e a natureza da península Ibérica, sucesso em vários países europeus. Muda-se para a Suíça em 1816, após o divórcio de Lady Byron, causado pela suspeita de incesto do poeta com sua meia-irmã Augusta Leigh.
Escreve o terceiro canto de A Peregrinação de Childe Harold, O Prisioneiro de Chillon (1816) e Manfred (1817). Transfere-se para Veneza, onde escreve em 1818 Beppo, uma História Veneziana, sátira à sociedade local. Um ano depois, começa o inacabado Don Juan. Torna-se membro do comitê londrino para a independência da Grécia, país para onde viaja em 1823 para lutar ao lado dos gregos contra os turcos. Morre quatro meses depois, em Missolonghi.

Percy Bysshe Shelly (1792-1822): Percy Bysshe Shelley casou-se e tronou-se pai ainda muito jovem. O movimento Romântico aproximou Percy da figura do pensador e reformista Willian Godwin, pai de Mary Wollstonecraft, com quem Percy fugiu para viver ilegalmente na França e na Suíça até que Harriet, esposa de Percy, matou-se em 1816 e eles puderam, enfim, se casar. Mary e Percy mudaram-se para a Itália em 1818 e, em 1822, o poeta morreu afogado. As obras mais importante de Shelly são "Adonais" e "Prometeu Libertado". Essa última simboliza a luta do homem frente ao poder absoluto.

John Keats (1795 a 1821): Considerado um dos maiores nomes do romantismo na Inglaterra. Sua obra oscila entre as freqüentes referências à morte e um intenso sentimento de prazer com a vida. Influenciado pelos poetas gregos do período helênico, como Homero, bem como pelos poetas elizabetanos do século XVI, persegue a perfeição estética. Sua poesia é marcada pelo sentimentalismo romântico, por imagens vibrantes, de grande apelo sensual, e pela expressão de aspectos da Filosofia clássica. Nascido em Londres, fica órfão na infância e passa a ser criado em Edmonton por um tutor, que o transforma em aprendiz de cirurgião. Volta em 1814 para Londres, onde trabalha como assistente de cirurgia em dois hospitais. Em 1817, decide abandonar a Medicina para se dedicar inteiramente à poesia. No mesmo ano, publica seu primeiro livro, Poems, marcado por imagens ultra-românticas, mas não obtém sucesso. Em 1818, lança Endymion e inicia a produção de seu maior poema, Hyperion, que não chega a concluir devido aos primeiros sinais da tuberculose. Não obtém reconhecimento em vida, sendo cultuado apenas após a morte, ocorrida em Roma, quando ele está com apenas 26 anos.

II. William Shakespeare — BIOGRAFIA E PENSAMENTOS

2.1 Biografia William Shakespeare

Shakespeare é considerado o mais importante dramaturgo e escritor de todos os tempos. Seus textos literários são verdadeiras obras de arte e permaneceram vivas até os dias de hoje, onde são retratadas freqüentemente pelo teatro, televisão, cinema e literatura.
Nasceu em 23 de abril de 1554, na pequena cidade inglesa de Stratford-Avon. Nesta região começa seus estudos e já demonstra grande interesse pela literatura e pela escrita. Com 18 anos de idade casou-se com Anne Hathaway e, com ela, teve três filhos. No ano de 1591 foi morar na cidade de Londres, em busca de oportunidades na área cultural. Começa escrever sua primeira peça, Comédia dos Erros, no ano de 1590 e termina quatro anos depois. Nesta época escreveu aproximadamente 150 sonetos.
Embora seus sonetos sejam até hoje considerados os mais lindos de todos os tempos, foi na dramaturgia que ganhou destaque. No ano de 1594, entrou para a Companhia de Teatro de Lord Chamberlain, que possuía um excelente teatro em Londres. Neste período, o contexto histórico favorecia o desenvolvimento cultural e artístico, pois a Inglaterra vivia os tempos de ouro sob o reinado da rainha Elisabeth I. O teatro deste período, conhecido como teatro elisabetano, foi de grande importância. Escreveu tragédias, dramas históricos e comédias que marcam até os dias de hoje o cenário teatral.
Os textos de Shakespeare fizeram e ainda fazem sucesso, pois tratam de temas próprios dos seres humanos, independente do tempo histórico. Amor, relacionamentos afetivos, sentimentos, questões sociais, temas políticos e outros assuntos, relacionados a condição humana, são constantes nas obras deste escritor.
Em 1610 retornou para Stratford, sua cidade natal, local onde escreveu sua última peça, A Tempestade, terminada somente em 1613. Em 23 de abril de 1616 faleceu o maior dramaturgo de todos os tempos.

2.2 Principais obras
Comédias: O Mercador de Veneza, Sonho de uma noite de verão, A Comédia dos Erros, Os dois fidalgos de Verona, Muito barulho por coisa nenhuma, Noite de reis, Medida por medida, Conto do Inverno, Cimbelino, Megera Domada e A Tempestade.

Tragédias: Tito Andrônico, Romeu e Julieta, Julio César, Macbeth, Antônio e Cleópatra, Coriolano, Timon de Atenas, O Rei Lear, Otelo e Hamlet.

Dramas Históricos: Henrique IV, Ricardo III, Henrique V, Henrique VIII.

2.3 Pensamentos

“Ó beleza! Onde está tua verdade?”

“Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...E ter paciência para que a vida faça o resto..”

“Se você ama alguma coisa ou alguém, deixe que parta. Se voltar é porque é seu, se não é porque jamais seria.”

“Choramos ao nascer porque chegamos a este imenso cenário de dementes.”

“Lembrar é fácil para quem tem memória. Esquecer é difícil para quem tem coração.”

“O amor não prospera em corações que se amedrontam com as sombras.”

“Há mais coisas no céu e na terra, Horácio, do que sonha a tua filosofia.” (Hamlet)

“O amor é muito jovem para saber o que é consciência.”

“Um fogo devora outro fogo. Uma dor de angústia cura-se com outra.”

“Faço o que todo homem faz. Não o seria se fizesse mais.” (Macbeth)

“Nós somos feitos do mesmo material dos sonhos.”

“Chorar é diminuir a profundidade da dor.”

“Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com freqüência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar.”

“Não acredites nem nos que pedem emprestado, nem nos que emprestam; porque muitas vezes, perde-se o dinheiro e o amigo...e o empréstimo.”

“Algum desgosto prova muito amor, mas muito desgosto revela demasiada falta de espírito.”

“Perde-se a vida quando a pretendemos resgatar à custa de demasiadas preocupações.”

“O silêncio é o mais perfeito arauto da felicidade. Eu estaria pouco feliz se pudesse dizer o quanto.”

“A morte que sugou todo o mel do teu doce hálito, não teve efeito nenhum sobre tua beleza.”

“Ser ou não ser: eis a questão.” (Hamlet)

“É um amor pobre aquele que se pode medir.”

“O amor é cego, por isso os namorados nunca vêem as tolices que praticam.”

“O amor é a única loucura de um sábio e a única sabedoria de um tolo.”

“É muito melhor viver sem felicidade do que sem amor.”
III. Enredo de Hamlet

3.1Resumo Hamlet

A morte do rei da Dinamarca deixa seu filho Príncipe Hamlet muito abatido, ao ver que em menos de um mês da morte de teu pai, sua mãe a Rainha Gertrudes casa-se as pressas com seu tio Claudio irmão de seu pai, com isso ele se vê em meio de um grande desrespeito ao nome de seu pai e fica revoltado com a situação. Seu grande amigo Horacio avisa a Hamlet o Espectro do falecido Rei estava aparecendo durante a noite na varanda, ao saber disso ele fica ansioso para rever seu pai. Quando se depara com o Espectro que ele faz uma grande revelação que ele avia sido assassinado pelo seu próprio irmão o tio de Hamlet e agora o atual rei.
Quando descobre a verdade sobre o assassinato de seu pai ele começa a ficar prezo em um dilema dito por ele próprio “ser ou não ser, eis a questão” , do que lhe adiantaria ter títulos, nome e riquezas ou se seria melhor ser nada, pois sempre temos o mesmo fim a morte. Com esse espírito confuso em qual se encontrava, o Rei e seus subalternos acabam achando que ele esta ficando louco porque não estaria dizendo coisa com coisa ou agindo como se costumava agir. Tentam descobrir o motivo de sua melancolia e suposta loucura, primeiro acham que era por amor não correspondido que ele tinha por Ofélia, mas após ele a desprezou começam a tentar descobrir o real motivo, para isso pedem a rainha mãe de Hamlet que fale com o filho, quando eles estão conversando em uma sala no castelo, Polônio conselheiro do rei estava atrás de uma cortina espionando tudo, então Hamlet saca sua espada e enfia na cortina pensando que era o rei que ali estava escondido, com isso a rainha tem certeza da loucura do filho.
Laertes filho de Polônio fica com ódio sobre Hamlet por ele ter matado seu pai e movido por um sentimento de vingança, se junta ao rei contra Hamlet. Laertes com o desejo de vingança desafia o príncipe para um duelo e ele aceita o desafio, então os dois começam uma intensa luta de floretes que é uma espécie de espada, Laertes tinha envenenado a ponta de seu florete, mas no meio da luta intensa eles acabam trocando de floretes e quando Hamlet consegue feri-lo, Laertes começa a morrer envenenado. A rainha que assistia a luta bebe do vinho envenenado preparado pelo rei que era destinado a Hamlet. Antes de morrer Laertes revela que o culpado pelo envenenamento da rainha era o rei, revoltado e como já avia a sede de vingança, ele então fere o rei com o a ponta envenenada e vinga a morte de seu pai. Então para ele não teria mais motivo para se viver ele pega a taça em qual sua mãe bebeu e bebe o resto do veneno que avia lá, logo em seguida morre.

3.2 Descrições dos personagens

Protagonista:

Hamlet personagem central do livro é o príncipe da Dinamarca. No enredo se mostra muito confuso e nesse personagem mostra-se a essência do bem e do mal interpretados em um só homem, e com em alguns momentos ele acaba se contradizendo sendo taxado como louco, mas tudo o que o movia era o sentimento de revolta e vingança pela morte de seu pai.

Antagonistas:

Rei Cláudio o vilão da historia. Tio de Hamlet mostra-se como um homem frio e ambicioso, que não mede limite para se conseguir o que deseja, sem se importa com ninguém a não ser consigo mesmo.

Rainha Gertrudes mãe de Hamlet em alguns momentos demonstra se importa com o filho, porem é muito submissa ao rei sabe de todos os seus planos e participa de alguns.

Horácio melhor amigo de Hamlet e seu confidente a qual ele lhe conta todos os seus problemas, duvidas e angustias, ajuda bastante Hamlet com seus conselhos.

Polônio conselheiro do rei e muito leal a isso, mostra-se muito submisso a ele, e com isso ajuda-o a conspirar contra o príncipe Hamlet.

Laertes pelo sentimento de vingança a morte de seu pai Polônio se junta ao rei querendo destruir o príncipe Hamlet.

Secundários:

Ofélia filha de Polônio por quem Hamlet é apaixonado.

Fortimbrás príncipe da Noruega.

Espectro do pai de Hamlet e falecido rei da Dinamarca.

Voltimand oficial e amigo de Hamlet.

Guildenstern oficial e amigo de Hamlet.

Reinaldo servidor de Polônio.

Francisco soldado real.

Bernardo oficial.

Marcelo oficial.

3.3 Narrador

Não possui narrador, pois o livro se trata de uma dramaturgia na qual se é inteiramente dialogo.

3.4 Tempo

O tempo e espaço são muito curtos pelo o livro ter sido escrito para o teatro, então não pode ser aprofundado nesse aspecto.

RESENHA

O livro Hamlet é uma das tragédias mais conceituadas de todos os tempos pela grande historia de vingança que é o centro do enredo, há historia escrita por Shakespeare é só mais uma de suas obras que são reconhecidas e fazem um enorme sucesso mundialmente.
Há historia gira em torno bastante da parte psicológica em todos os momentos com sua complexidade, tudo esta em volta dos sentimentos, desejos e duvidas do príncipe Dinamarquês, com isso sua consequência se torna deixar o leitor em duvida de suas sobre seu caráter e do que seria capaz de fazer, do certo e do errado, deixa o leitor a frente a frente com sua essência de ser humano.
Na historia do príncipe Dinamarquês que perde seu pai e começa a questionar o mundo se torna claro na frase “Há mais coisas entre o céu e a terra, Horácio, do que pode sonhar tua vã filosofia.”, com isso ele começa a ser induzido há agir com a razão de vingança, ate o momento que em que mata seu tio e perde a razão que tinha para viver, então se mata sem misericórdia de si próprio.
Com tudo entendemos que Hamlet foi um príncipe revoltado com as imprudências e falta misericórdia que avia no mundo, e na parte que ele recita “Há algo de podre no reino da Dinamarca.”, ele não quis dizer só no reino da Dinamarca no mundo em si, pois se acreditava que a boa conduta e o medo a deus aviam-se acabado, mas ele entra-se muitas vezes em contradição, era contra certos atos e acabava os cometendo, na bíblia os dez mandamentos dizia “Horarás pai e mãe”, mas Hamlet não se faz isso no livro, ele questionava a falta de conduta da mãe com o pai e ele próprio fazia o mesmo.
Com pensamentos complexos das atitudes humanas o livro mostra perfeitamente como é o ser e estar dos seres humanos, sempre em conflito com sigo mesmo e com duvidas inacabáveis.

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