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Uma mente brilhante ► [resenha filmíca]

 O filme retrata a vida de John Forbes Nash, que no começo nos reflete uma personalidade aparentemente normal e um pouco arrogante, mas logo no ínicio vemos John passar por uma crise agressiva. John consegue provar que a teoria de Adam Smith sobre a Dinâmica do Governo esta incorreta e a refaz. Ao se passarem cinco anos, John consegue o desejado cargo de Professor Investigador do Instituto de Tecnologia de Massachussets. Conhece Alicia uma estudante, por quem se apaixona e logo depois se casa.

É época de Guerra Fria e como a ciência tem um importante papel no campo John tem o desejo de atuar na área, o que se torna realidade. Porém não menciona o fato com ninguém como lhe foi solicitado. É aí que começa a enfrentar perseguições, tiroteios e outros agravantes, que fazem com que sua esposa procure um psiquiatra.
É então que nos é mostrado, em um dos momentos mais impactantes do filme que tudo não passou de alucinações de John, desde seu colega de quarto Charles Herman, sua sobrinha, até seu trabalho para a Secretaria de Serviços Estratégicos da Guerra Fria inclusive o diretor William Parcher, todos eram alucinações de John. É então internado em um hospital psiquiátrico e diagnosticado com esquizofrenia, uma psicose, pois é caracterizada principalmente pela alteração no contato com a realidade. O Psiquiatra diz a Alicia que seu diagnóstico foi tardio por já trabalhar com conspirações em seu ramo sendo o seu comportamento aceitável por não perceberem a diferença entra a doença e a motivação pelo trabalho. Durante sua internação John tenta retirar um código que acha que foi implantado em seu pulso, causando uma automutilação. O psiquiatra de John nos ressalta que o pesadelo final da esquizofrenia não é não saber o que é verdadeiro, mas sim perceber que as pessoas, os lugares e os momentos mais importantes da sua vida não sumiram, não morreram, mas nunca existiram. John começa a receber tratamento de choque durante 10 semanas.
Após algum tempo vemos as dificuldades da recuperação de John, como os remédios afetam sua disposição sexual. Em meio a tudo isso, vemos o esforço e a dor da sua esposa pela doença de John, é então que ele para de tomar os remédios sem ela saber, voltando a ter alucinações. Um dia John tem uma crise grave e quase deixa seu filho se afogar na banheira, chegando a agredir sem querer sua esposa, porém logo depois se dá conta de que aquelas alucinações não são reais e que havia perdido a noção do real e do imaginário na sua consciência. Tentando aceitar sua doença, sua esposa decide lhe dar uma última chance. Depois de voltar a Princeton, dentre inúmeros surtos de alucinações e ilusões, John vai retomando sua rotina. Começa a frequentar aulas na universidade e passa a ignorar as alucinações com a ajuda de Alicia, e de seu amigo Hansen, sendo eles sua base de apoio durante sua reinserção à sociedade. No início John sofre diversas dificuldades e críticas pela má compreensão das pessoas diante da doença.

Anos depois John volta a lecionar na universidade, não está curado, ainda vê as alucinações mas passa a aceitar e ignorar sua doença. Sendo reconhecido com o Nobel em 1994, em que dedicou a sua esposa Alicia por nunca desistir dele, John Forbes Nash provou que ao aceitar conviver com a esquizofrenia conseguiu levar uma vida aparentemente normal. Além de ganhar o prêmio Nobel suas teorias influenciaram o comércio mundial, as relações trabalhistas nacionais e até mesmo as descobertas e biologias da evolução.

Roteiro para Formulação da Resenha Crítica do filme
‘Uma Mente Brilhante’

• Hipótese Diagnóstica (nome do Transtorno Mental do qual John é portador): Esquizofrenia

•Fatores de Influência para o desenvolvimento do transtorno (Físicos ou Biológicos Ambientais ou Sociais e Psicológicos ou Emocionais): Em meio a época da Guerra Fria, onde era um momento de muita pressão psicológica, seu isolamento pela sua obsessão por estudos, pouca habilidade nas relações sociais.
• Classificação do Transtorno Mental (Neurose, Psicose ou Perversão), e por quê? : Psicose, pois é caracterizado principalmente pela alteração no contato com a realidade.
• Alterações da Cognição (Alterações das Funções Mentais Superiores... - se apresenta alterações de alguma função mental e explicar, Ex: Alteração da Afetividade, como Anedonia= incapacidade parcial ou total de obter e sentir prazer): Os remédios afetavam sua disposição sexual, gerando frustração em sua esposa, com isso John parou de tomá-los o que ocasionou em uma nova crise psicótica.
• Apontar / descrever cenas que ilustrem a presença de ILUSÕES e ALUCINAÇÕES, explicando-as: Suas alucinações mais freqüentes que eram seu amigo desde a faculdade Charles Herman, a sobrinha de Charles, seu trabalho para a Secretaria de Serviços Estratégicos da Guerra Fria inclusive o diretor William Parcher. Dentre várias cenas de perseguições e outras alucinações vistas por John.
• Apontar as dificuldades e estratégias encontradas por John para conviver de forma “sadia” com suas Alucinações (Estratégia Pessoal de Enfrentamento): John passou a aceitar a doença, ignorando suas alucinações. Voltou a freqüentar a universidade e passou a assistir aulas, passando pelo processo de reintegração social.

• Papel da Família, Amigos e Trabalho: Sua esposa Alicia que o ajudou durante toda a sua doença, seu amigo Hansen que permitiu que ele passasse a freqüentar aulas na universidade e logo depois que lecionasse. Todos foram de extrema importância para John por ajudá-lo a se reinserir socialmente.

• Importância do Tratamento (Adesão, Vergonha, Reações Adversas e conseqüências de quebra do tratamento): John pede a sua esposa para tomar o remédio depois enquanto seu amigo o visita. Quando ele para de tomar os medicamentos sua alucinações voltam ainda mais fortes.

• Descrição dos comportamentos/postura e atitudes nos momentos de crise: Tinha alucinações e ilusões, havendo perda da noção do real e imaginário da consciência. Em extremos quase afogou o próprio filho, agrediu a esposa e passou por automutilação em quanto esteve internado.
• Ponderar o processo de REINSERÇÃO e REINTEGRAÇÃO SOCIAL do paciente (a que se deve): Ao fato da aceitação da doença, ignorar as alucinações, ajuda da esposa e de amigos, a sua volta a universidade lhe dando motivação e disposição para seguir convivendo com sua doença.

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