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As maiores escritoras brasileiras

As maiores escritoras brasileiras


O mundo literário ainda é um lugar dominado por homens, onde muitos ainda desconhecem os grandes nomes das escritoras brasileiras. Mas, apesar da falta de incentivo no mundo literário, essas mulheres têm sido premiadas e homenageadas internacionalmente.

De fato, é fácil para nós lembrar os nomes de grandes escritores masculinos quando pensamos em obras passadas. você tem dúvidas? Ok, há um desafio acontecendo. Faça uma lista de escritores brasileiros que você conhece e deixe nos comentários.

As mulheres representam metade da humanidade, no entanto, apenas 15 dos 116 laureados com o Nobel de Literatura são mulheres, revela o site Exame. Provar as consequências de um problema social se concentra em uma sociedade patriarcal.

Por muitos anos, as mulheres foram proibidas de escrever, e isso teve um impacto em todo o mundo literário de hoje. Hoje, temos a Academia Brasileira de Letras, por exemplo, onde há 40 vagas para sócios, apenas 5 vagas para mulheres.

Pensando nisso, elaboramos uma lista com as escritoras brasileiras mais famosas da literatura. Essas mulheres passaram por muitas circunstâncias difíceis para produzir muitos clássicos, vamos admirar e apreciar suas obras. Agora confira os clássicos desses grandes escritoras!

*a lista pode (e será) atualizada a qualquer momento


Sylvia Orthof foi uma escritora brasileira de livros infantis. Orthof nasceu em 1932, na cidade de Petrópolis, Rio de Janeiro. Fez parte da Escola de Arte Dramática do Teatro do Estudante. Começou a atuar no teatro aos quinze anos. Morou dois anos em Paris, onde fez cursos de mímica, desenho, pintura e arte dramática. Sylvia foi mãe de três filhos: Cláudia, Gê e Pedro. Ficou viúva e casou-se pela segunda vez com Tato, arquiteto e artista plástico que ilustrou muitos dos livros escritos por Sylvia. Depois que começou a escrever livros para as crianças, Sylvia não parou mais, e por suas histórias recebeu diversos prêmios importantes. Em 1983 ganhou o Prêmio Jabuti de Literatura. ganhou outros diversos prêmios.



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Marina Colasanti (Asmara, 26 de setembro de 1937) é uma escritora e jornalista ítalo-brasileira nascida na então colônia italiana da Eritréia. Ainda criança sua família voltou para a Itália de onde emigram para o Brasil com a eclosão da Segunda Guerra Mundial. No Brasil estudou Belas-Artes e trabalhou como jornalista, tendo ainda traduzido importantes textos da literatura italiana. Como escritora, publicou 33 livros, entre contos, poesia, prosa, literatura infantil e infanto-juvenil. Uma idéia toda azul é um livro seu de contos que ganhou o prêmio O Melhor para o Jovem, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.


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Uma das escritoras infantis mais conhecidas e prestigiadas, Ruth Rocha nasceu na cidade de São Paulo, em 2 de março de 1931, gerada pelo médico Álvaro de Faria Machado, médico, e sua esposa, Esther de Sampaio Machado. Ela cresceu em um bairro repleto de chácaras, na Vila Mariana, entre os irmãos Rilda, Álvaro, Eliana e Alexandre, mergulhada em inúmeros gibis e livros. No ano de 1976, ela lança sua primeira obra, Palavras Muitas Palavras. A este livro seguiram-se mais de130 publicações, traduzidas para 25 línguas, algumas lançadas no Parlamento Brasileiro e na sede da ONU, em Nova York. Sua ficção mais famosa é Marcelo, Marmelo, Martelo, o qual já vendeu mais de um milhão de livros. Amplamente premiada e homenageada, foi distinguida com uma condecoração, a Comenda da Ordem do Mérito Cultural, entregue a ela pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1998 Ruth foi selecionada, em 2002, para integrar o PEN CLUB – Associação Mundial de Escritores -, sediado no Rio de Janeiro, além de conquistar, neste mesmo ano, o Prêmio Jabuti pelo livro Escrever e Criar.


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Beatriz Bracher (São Paulo, 1961) é uma escritora e roteirista brasileira. Foi uma das fundadoras da Editora 34, na qual trabalhou de 1992 até 2000. Também editou a revista 34 Letras, especializada em literatura e filosofia, entre os anos de 1988 e 1991. Escreveu o argumento do filme Cronicamente Inviável (2000) e os roteiros de Os Inquilinos (2009, prêmio de melhor roteiro no Festival do Rio) e O Abismo Prateado (2011. Seu livro Antônio, de 2007, ficou em terceiro lugar no Prêmio Jabuti, na categoria romance. Além disso, foi o segundo colocado no Prêmio Portugal Telecom de Literatura e finalista do Prêmio São Paulo de Literatura. Em 2009, recebeu o Prêmio Clarice Lispector pela coletânea de contos Meu Amor.


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Lygia Bojunga nasceu em 26 de agosto de 1932, em Pelotas, no estado do Rio Grande do Sul. Mais tarde, ela se tornou atriz, além de escrever textos para o rádio e para a televisão. Acabou fazendo sucesso como escritora de livros infantis e juvenis. Assim ganhou o maior prêmio da literatura infantil e juvenil: o Hans Christian Andersen. É autora de várias obras, como A bolsa amarela, seu livro mais famoso. Seus textos valorizam a imaginação e o universo infantil. Com uma linguagem simples, discutem questões sociais, familiares e de gênero. Dessa forma, estimulam a imaginação e o pensamento de leitoras e leitores.


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Orides Fontela, nascida em São João da Boa Vista (SP), em 1940, começou a escrever quando criança, aos seis anos, após ser educada por sua mãe. Seus primeiros trabalhos foram publicados em 1956, no jornal local de São João da Boa Vista, antes mesmo que a poeta ingressasse na faculdade de filosofia da USP. Formou-se em 1972 e trabalhou como professora primária em várias escolas de São Paulo.


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Maria Valéria Rezende nasceu em 1942, na cidade de Santos (SP), onde viveu até aos 18 anos. Desde 1976 que vive na Paraíba, tendo já recebido o título de cidadã paraibana. ​ Formada em Língua e Literatura Francesa, Pedagogia e mestre em Sociologia, dedicou-se, desde os anos 1960, à Educação Popular, em diferentes regiões do Brasil e no exterior, tendo trabalhado em todos os continentes. ​ Às vésperas de completar 60 anos de intensos périplos, em 2001, começou a publicar literatura com a primeira versão do livro “Vasto Mundo” (Ed. Beca), livro que foi reeditado em nova versão em 2015 (Ed. Alfaguara) e posteriormente traduzida e publicada na França em 2017 (Ed. Anacaona). ​ Desde 2004 participa do Clube do Conto da Paraíba que a estimulou a continuar a escrever ficção. O seu romance “O voo da guará vermelha” (Ed. Objetiva, 2005) foi publicado em Portugal, França e teve duas edições em Espanha (espanhol e catalão). Participa em várias coletâneas no Brasil, Argentina, Itália, França, Estados Unidos da América e Portugal. Escreve ficção, poesia e é também tradutora. Além disso é ainda ativista e participa do Movimento Mulherio das Letras, pelo qual deu a cara em sua primeira edição, em 2017, em João Pessoa (PB).


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LUISA GEISLER nasceu em Canoas, em 1991. É escritora, tradutora e mestre em Processo Criativo pela National University of Ireland. Escreveu Luzes de emergência se acenderão automaticamente (2014), De espaços abandonados (2018) e Enfim, capivaras (2019). Foi duas vezes finalista do Jabuti, vencedora do Prêmio Açorianos de Narrativa Longa e do APCA de Narrativa Infanto-Juvenil, além de duas vezes vencedora do Prêmio SESC de Literatura. Tem textos traduzidos em mais de quinze países.


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CAROL BENSIMON nasceu em Porto Alegre, em 1982. Seu primeiro romance, Sinuca embaixo d'água (2009), foi finalista do Jabuti e do prêmio São Paulo de Literatura. Também é autora de Todos nós adorávamos caubóis (2013) e O clube dos jardineiros de fumaça (2017), esse último vencedor do prêmio Jabuti de Melhor Romance e finalista do prêmio São Paulo de Literatura. Os livros de Bensimon foram traduzidos nos Estados Unidos, na França, na Itália, na Espanha e na Argentina. É mestre em escrita criativa pela PUCRS. Vive em Mendocino, na Califórnia.

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Tatiana Salem Levy (Lisboa, 24 de janeiro de 1979) é uma escritora brasileira. Atualmente, vive entre Rio de Janeiro e Lisboa. Desde maio de 2014, é colunista do jornal Valor Econômico. Descendente de judeus turcos, Tatiana Salem Levy nasceu durante a Ditadura Militar, quando a família estava exilada em Portugal. Nove meses depois do nascimento, voltaram para o Brasil, beneficiados pela Lei da Anistia brasileira. Depois da conclusão do curso de graduação em Letras pela UFRJ em 1999, concluiu um mestrado em Estudos Literários, em 2002, pela PUC-Rio, com a dissertação, intitulada A Experiência de Fora: Blanchot, Foucault e Deleuze, que foi publicada pela editora Relume Dumará, em 2003 e pela Civilização Brasileira em 2010. Sobre seu conto "Tempo Perdido", afirmou o escritor britânico Ian McEwann: "I thought it was a wonderful story that wears its symbolism very lightly. I was very touched."


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Nasceu na cidade de São Paulo, em 1975. Formada em Filosofia pela Universidade de São Paulo, é autora de romances, contos e livros juvenis. Na adolescência teve formação técnica em publicidade, época em que escrevia contos eróticos que, ao mostrá-los a um amigo jornalista, recebeu o convite para criar uma seção de respostas a dúvidas sobre sexo como um personagem. Criou então o seu pseudônimo, uma referência à Luz del Fuego. É autora do romance Os Malaquias (vencedor do Prêmio José Saramago) publicado na Alemanha, Itália, França, Israel, Romênia, Suécia, Portugal e Argentina. Seu último romance, As Miniaturas, foi publicado na Argentina e na França. Autora também da trilogia de contos Minto enquanto posso, Nego tudo e Engano seu, dos juvenis Sociedade da Caveira de Cristal, Quase caio e Irmãs de pelúcia. Ganhou o prêmio Literatura Para Todos do Ministério da Educação com a novela Sofia, o cobrador e o motorista. Integra as antologias: Geração Zero Zero, Popcorn Unterm Zuckerhut (Alemanha), Other Carnivals: New Stories (Inglaterra), Brésil 25 (França) entre outras.


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Verônica Antonine Stigger (Porto Alegre, Rio Grande do Sul, 1973). Escritora, crítica de arte, curadora e professora. Seus escritos se concentram na arte moderna e contemporânea, especialmente nas tramas estabelecidas entre texto e imagem, literatura e arte e experiências que expandem os horizontes metodológicos para pensar a produção artística.


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Carola Saavedra nasceu no Chile, em 1973, e mudou-se para o Brasil com três anos de idade. Morou na Espanha, na França e na Alemanha, onde concluiu um mestrado em Comunicação. Vive no Rio de Janeiro. É autora dos romances Toda terça (Companhia das Letras, 2007),  Flores azuis (Companhia das Letras, 2008; eleito melhor romance pela Associação Paulista dos Críticos de Arte, finalista dos prêmios São Paulo de Literatura e Jabuti), e Paisagem com dromedário (Companhia das Letras, 2010, Prêmio Rachel de Queiroz na categoria jovem autor, finalista dos prêmios São Paulo de Literatura e Jabuti). Seus livros estão sendo traduzidos para o inglês, francês, espanhol e alemão. Está entre os vinte melhores jovens escritores brasileiros escolhidos pela revista Granta. Acaba de lançar  O inventário das coisas ausentes (romance, Companhia das Letras, 2014).


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Nascida em 15 de março de 1958 na cidade de Porto Alegre, no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, Cíntia Moscovich é escritora, jornalista e mestre em Teoria Literária, tendo exercido atividades de professora, tradutora, consultora literária, revisora e assessora de imprensa. Dentre vários prêmios literários conquistados, destaca-se o primeiro lugar no Concurso de Contos Guimarães Rosa, instituído pelo Departamento de Línguas Ibéricas da Radio France Internationale, de Paris, ao qual concorreu com mais de mil e cem outros escritores de língua portuguesa. Em 1996, publicou sua primeira obra individual, "O reino das cebolas", co-edição da Prefeitura Municipal de Porto Alegre e da Editora Mercado Aberto, que mereceu a indicação ao Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro. Um dos contos que integram a coletânea foi traduzido para o inglês e faz parte de uma antologia que reúne escritores judeus de língua portuguesa. Em 1998, pela L&PM Editores lançou a novela "Duas iguais - Manual de amores e equívocos assemelhados", que recebeu o Prêmio Açorianos de Literatura, na modalidade de Narrativa Longa, em 1999, e que acaba de ser reeditado pela Record. Em outubro de 2000, também pela L&PM Editores, lançou o livro de contos "Anotações durante o incêndio, que tem apresentação de Moacyr Scliar e reúne onze textos de temáticas diversas, com destaque ao judaísmo e à condição feminina, merecendo outra vez o Prêmio Açorianos de Literatura. A mesma obra recebeu nova edição pela Editora Record, em novembro de 2006.


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Ana Cristina Cruz Cesar nasceu no Rio de Janeiro (RJ), em 2 de junho de 1952, filha de Waldo Aranha Lenz Cesar e Maria Luiza Cesar. Viveu “em estado de emergência”, nas palavras de Florência Garramuño, argentina estudiosa de sua obra, e, desse modo, transitou com avidez por áreas distintas, desde a poesia, passando pelo cinema, pela crítica literária e pela tradução. Licenciada em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) em 1975, sua dissertação de mestrado na Escola de Comunicação da UFRJ resultou na publicação, em 1980, do livro Literatura não é documento, importante levantamento de documentários sobre escritores e movimentos literários do Brasil. Ainda como aluna da PUC-Rio, não tardou a ser descoberta pela professora Clara Alvim, com quem estabeleceria relação epistolar importante. Em 1975, Heloisa Buarque de Hollanda, também sua professora, a incluiria na antologia 26 poetas hoje, seleção de talentosos representantes da geração daquela década, intérpretes de uma liberdade estética incomum, que aproximou leitor e poesia por meio de informalidade e aparente improviso. No entanto, a própria Ana Cristina declarou, quando lhe perguntaram se sua poesia era racional: “É muito construída, muito penosa”.


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Nasceu em Fortaleza, Ceará e cresceu no Rio e em Brasília. A partir de 1969 radicou-se no Rio de Janeiro e em 2001 mudou-se para São Paulo. Trabalhou em filmes do cinema novo brasileiro entre 1971 e 1979. Dirigiu o Instituto de Artes da Funarte e foi editora chefe dessa instituição, entre 1977 e 1983. Recebeu formação na área de artes plásticas, cursando o Instituto Central de Artes da Universidade de Brasília. E era desenhista, ilustrando as capas de seus livros. Teve formação literária com o escritor Rubem Fonseca, entre 1979 e 1989.  Em 2006 voltou a morar no Ceará.


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Adélia Prado (1935) é uma escritora e poetisa brasileira. Recebeu da Câmara Brasileira do Livro, o Prêmio Jabuti de Literatura, com o livro "Coração Disparado", escrito em 1978. Consagrou-se como a voz mais feminina da poesia brasileira

Adélia Prado nasceu em Divinópolis, em Minas Gerais, no dia 13 de dezembro de 1935. Filha de João do Prado Filho, ferroviário, e de Ana Clotilde Correa, dona de casa, iniciou seus estudos no Grupo Escolar Padre Matias Lobato. Em 1950, após a morte de sua mãe, escreveu seus primeiros versos.

Foi aluna do Ginásio Nossa Senhora do Sagrado Coração. Em 1951 ingressou na Escola Normal Mário Casassanta. Em 1953 formou-se professora. Em 1955 começou a lecionar no Ginásio Estadual Luiz de Melo Viana Sobrinho.

Posteriormente, ingressou na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Divinópolis e em 1973 formou-se em Filosofia.


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Zélia Gattai (1916-2008) foi uma escritora brasileira. Começou a escrever com 63 anos. Estreou na literatura com o livro de memórias "Anarquistas Graças a Deus". Recebeu o Prêmio Paulista de Revelação Literária. Viveu com o escritor Jorge Amado durante 56 anos. Em 2001, foi eleita para a Academia Brasileira de Letras, para a cadeira n.º 23, a mesma que pertenceu a Jorge Amado.

Zélia Gattai nasceu em São Paulo, no dia 2 de julho de 1916. Filha de Ernesto Gattai e Angelina, imigrantes italianos, passou sua infância e adolescência no bairro do Paraíso.

Participava junto com a família do movimento político-operário organizado por imigrantes italianos, espanhóis e portugueses, que reivindicavam melhorias no trabalho.

Zélia Gattai casou-se aos dezenove anos com Aldo Veiga. Em 1942, nasceu seu primeiro filho, Luís Carlos. O casal separou-se de oito anos de casados.


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Cecília Meireles foi escritora, jornalista, professora e pintora, considerada uma das mais importantes poetisas do Brasil. Sua obra de caráter intimista possui forte influência da psicanálise com foco na temática social. Embora sua obra apresente características simbolistas, Cecília destacou-se na segunda fase do modernismo no Brasil, no grupo de poetas que consolidaram a "Poesia de 30".


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Escritora, etc. Nasceu em 1990 em Diadema-SP, na época a cidade mais violenta do país, em uma família de classe baixa. Em 2017, foi apontada pela revista Forbes como um dos jovens com menos de 30 anos que fazem a diferença no Brasil. Autora de Desesterro (2015), a saga de mulheres sem corpo contada em um romance mítico sobre ser mulher no Brasil, ganhou o Prêmio Sesc de Literatura, o Prêmio Machado de Assis da Biblioteca Nacional, além de ter sido premiada com o Jabuti. Com seus textos e também com sua performance, participou de eventos dentro e fora do Brasil, como o Printemps Littéraire Brésilien e o Salão do Livro de Paris. Teve apoio do Rumos Itaú Cultural 2016 para escrever seu segundo romance, Meu corpo ainda quente (a ser publicado). Seu terceiro romance, em processo, foi contemplado pelo Rumos Itaú Cultural 2018.

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ANA PAULA MAIA nasceu no Rio de Janeiro e mora atualmente em Curitiba. É autora de diversos romances, entre eles Carvão animal, De gados e homens, Assim na terra como embaixo da terra e Enterre seus mortos. Tem contos publicados em diversas antologias e foi duas vezes vencedora do Prêmio São Paulo de Literatura. Como roteirista da TV Globo, foi responsável pela série Desalma.


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Foi escritora e desenhista. Nasceu em 1947, no Rio de Janeiro, formou-se em literatura pela Universidade de Nancy, na França, e foi mestre em comunicação pela UFRJ. Dela, a Companhia das Letras publicou, entre outros livros, Deixei ele lá e vim, O que deu para fazer em matéria de história de amor e Por escrito, este um dos vencedores do prêmio Oceanos de melhor romance. Seu último livro publicado em vida, Como se estivéssemos em palimpsesto de putas, ganhou o prêmio APCA de literatura. Faleceu em 2017.


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Ana Maria Machado (1941) é escritora e jornalista brasileira. Autora de livros infantis foi a primeira desse gênero a fazer parte da Academia Brasileira de Letras. Foi eleita para a presidência da Academia para o biênio 2012/2013. Depois de formada, Ana Maria Machado passou a lecionar Literatura Brasileira e Teoria Literária na mesma universidade. Lecionou também na PUC-Rio, nos colégios Santo Inácio e Princesa Isabel e no Curso Alfa de preparação para o Instituto Rio Branco. Nessa época, recebeu a encomenda para escrever pequenas histórias para a revista infantil Recreio. Era o começo de sua carreira de escritora.


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Maria Firmina dos Reis nasceu em São Luís do Maranhão, em 11 de outubro de 1825, "filha natural" da escrava alforriada  Leonor Felippa dos Reis, tendo como avó a também escrava alforriada Engrácia Romana da Paixão e, como tio, o professor, gramático e filólogo Sotero dos Reis, pertencente ao ramo branco da família e com forte atuação nos círculos letrados da capital maranhense. 

Em 1847, é aprovada em concurso público para a Cadeira de Instrução Primária na vila de São José de Guimarães, no município de Viamão, situado no continente e separado da capital pela baía de São Marcos, conforme registram seus biógrafos Nascimento Morais Filho (1975) e Agenor Gomes (2022). 

Segundo Morais Filho, ao se aposentar, no início da década de 1880, a autora funda, na localidade de Maçaricó, a primeira escola mista e gratuita do Maranhão e uma das primeiras do país. O feito causou grande repercussão na época e por isso foi a professora obrigada a suspender as atividades depois de dois anos e meio.

A professora foi presença constante na imprensa local, publicando poesia, ficção, crônicas e até enigmas e charadas. Segundo Zahidé Muzart (2000, p. 264), “Maria Firmina dos Reis colaborou assiduamente com vários jornais literários, tais como A Verdadeira Marmota, Semanário Maranhense, O Domingo, O País, Pacotilha, O Federalista e outros”.


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Lygia Fagundes Telles (1923-2022) foi uma escritora brasileira. Romancista e contista, foi a grande representante do movimento Pós-Modernista. Foi membro da Academia Paulista de Letras, da Academia Brasileira de Letras e da Academia de Ciências de Lisboa. 

A estreia oficial de Lygia Fagundes Telles na literatura ocorreu em 1944, com o volume de contos "Praia Viva". Em 1947, casou-se com um de seus professores, o jurista Goffredo Telles Júnior, com quem teve um filho. Lygia seguiu com a contínua produção de contos e romances, entre eles, “Ciranda de Pedra” (1954), no qual relata a história de um casal que se separa e a caçula vai morar com a mãe, onde vive os dramas ocultos de uma jovem de pais separados. (A obra foi posteriormente adaptada para uma novela na TV Globo). Em 1958, Lygia publicou o livro de contos, "História do Desencontro", que recebeu o Prêmio Artur Azevedo do Instituto Nacional do Livro. Em 1960 separou-se do marido. Em 1963 casou-se com o ensaísta e crítico de cinema Paulo Emílio Salles Gomes. Nesse mesmo ano, publicou seu segundo romance “Verão no Aquário”, que recebeu o Prêmio Jabuti.


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Maria da Conceição Evaristo de Brito nasceu em Belo Horizonte, em 1946. De origem humilde, migrou para o Rio de Janeiro na década de 1970. Graduada em Letras pela UFRJ, trabalhou como professora da rede pública de ensino da capital fluminense. É Mestre em Literatura Brasileira pela PUC do Rio de Janeiro, com a dissertação Literatura Negra: uma poética de nossa afro-brasilidade (1996), e Doutora em Literatura Comparada na Universidade Federal Fluminense, com a tese Poemas malungos, cânticos irmãos (2011), na qual estuda as obras poéticas dos afro-brasileiros Nei Lopes e Edimilson de Almeida Pereira em confronto com a do angolano Agostinho Neto.

Participante ativa dos movimentos de valorização da cultura negra em nosso país, estreou na literatura em 1990, quando passou a publicar seus contos e poemas na série Cadernos Negros. Escritora versátil, cultiva a poesia, a ficção e o ensaio. Desde então, seus textos vêm angariando cada vez mais leitores. A escritora participa de publicações na Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos. Seus contos vêm sendo estudados em universidades brasileiras e do exterior, tendo, inclusive, sido objeto da tese de doutorado de Maria Aparecida Andrade Salgueiro, publicada em livro em 2004, que faz um estudo comparativo da autora com a americana Alice Walker. Em 2003, publicou o romance Ponciá Vicêncio, pela Editora Mazza, de Belo Horizonte.

Com uma narrativa não-linear marcada por seguidos cortes temporais, em que passado e presente se imbricam, Ponciá Vicêncio teve boa acolhida de crítica e de público. O livro foi incluído nas listas de diversos vestibulares de universidades brasileiras e vem sendo objeto de artigos e dissertações acadêmicas. Em 2006, Conceição Evaristo traz à luz seu segundo romance, Becos da memória, em que trata, com o mesmo realismo poético presente no livro anterior, do drama de uma comunidade favelada em processo de remoção. E, mais uma vez, o protagonismo da ação cabe à figura feminina símbolo de resistência à pobreza e à discriminação. Em 2007, sai nos Estados Unidos a tradução de Ponciá Vicêncio para o inglês, pela Host Publications. Vários lançamentos são realizados, seguidos de palestras da escritora em diversas universidades norte-americanas. Já sua poesia, até então restrita a antologias e à série Cadernos Negros, ganha maior visibilidade a partir da publicação, em 2008, do volume Poemas de recordação e outros movimentos, em que mantém sua linha de denúncia da condição social dos afrodescendentes, porém inscrita num tom de sensibilidade e ternura próprios de seu lirismo, que revela um minucioso trabalho com a linguagem poética.

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Cora Coralina (1889-1985) foi uma poetisa e contista brasileira. Publicou seu primeiro livro quando tinha 75 anos e tornou-se uma das vozes femininas mais relevantes da literatura nacional.

Ana Lins dos Guimarães Peixoto conhecida como Cora Coralina, nasceu na cidade de Goiás, no Estado de Goiás, no dia 20 de agosto de 1889. Filha de Francisco de Paula Lins dos Guimarães Peixoto, desembargador, nomeado por Dom Pedro II, e de Jacinta Luísa do Couto Brandão cursou apenas até a terceira série do curso primário.


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Carolina Maria de Jesus (1914-1977) foi uma autora brasileira, considerada uma das primeiras e mais destacadas escritoras negras do País. Ela é autora do livro best seller autobiográfico “Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada”.

Em 1941, sonhando em ser escritora, vai até a redação do jornal Folha da Manhã com um poema que escreveu em louvor a Getúlio Vargas. No dia 24 de fevereiro, o seu poema e a sua foto são publicados no jornal.

Carolina continuou levando regularmente os seus poemas para a redação do jornal. Por esse motivo acabou sendo apelidada de “A Poetisa Negra” e era cada vez mais admirada pelos leitores.

Em 1958, o repórter do jornal Folha da Noite, Audálio Dantas, foi designado para fazer uma reportagem sobre a favela do Canindé e, por acaso, uma das casas visitadas foi a de Carolina Maria de Jesus. 

Carolina  lhe mostrou o seu diário, surpreendendo o repórter. Audálio ficou maravilhado com a história daquela mulher.

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Hilda de Almeida Prado Hilst, mais conhecida como Hilda Hilst, (Jaú, 21 de abril de 1930 — Campinas, 4 de fevereiro de 2004) foi uma poeta, ficcionista, cronista e dramaturga brasileira. É considerada pela crítica especializada como uma das maiores escritoras em língua portuguesa do século XX. Seu trabalho aborda temas como misticismo, insanidade, erotismo e libertação sexual feminina. Hilst foi fortemente influenciada por James Joyce e Samuel Beckett, e essa influência aparece em temas e técnicas recorrentes em seus trabalhos como o fluxo de consciência e realidade fraturada.


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Clarice Lispector foi uma das mais destacadas escritoras da terceira fase do modernismo brasileiro, chamada de "Geração de 45". Recebeu diversos prêmios dentre eles o Prêmio da Fundação Cultural do Distrito Federal e o Prêmio Graça Aranha. Haya Pinkhasovna Lispector nasceu no dia 10 de dezembro de 1920 na cidade ucraniana de Tchetchelnik. Descendente de judeus, seus pais Pinkhas Lispector e Mania Krimgold Lispector, passaram os primeiros momentos de vida de Clarice fugindo da perseguição aos judeus durante a Guerra Civil Russa (1918-1920). Diante disso, chegam ao Brasil em 1921 e vivem nas cidades de Maceió, Recife e Rio de Janeiro onde passaram algumas dificuldades financeiras. Desde pequena, Clarice estudou várias línguas (português, francês, hebraico, inglês, iídiche) e teve aulas de piano. Era boa aluna na escola e gostava de escrever poemas. Após a morte de sua mãe em 1930, Clarice termina o terceiro ano primário no Collegio Hebreo-Idisch-Brasileiro. Mais tarde, sua família vai viver no Rio de Janeiro. Em 1939, com 19 anos, ingressa na Escola de Direito da Universidade do Brasil e começa a dedicar-se totalmente à sua grande paixão: a literatura.


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Rachel de Queiroz (1910-2003) foi uma escritora brasileira. A primeira mulher a entrar para a Academia Brasileira de Letras e a primeira mulher a receber o Prêmio Camões. Foi também jornalista, tradutora e teatróloga. Seu primeiro romance "O Quinze", ganhou o prêmio da Fundação Graça Aranha. O romance "Memorial de Maria Moura" foi transformado em minissérie para televisão.


 

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