- Primeiramente, fale-nos um
pouco sobre você.
Meu nome é Pedro Augusto Cezario Ramos Garcia,
escritor iniciante, de ficção fantástica. Dono da página, no Instgram e no
Facebook, @entremagasedemonios, onde publico, semanalmente, atualizações acerca
de meu trabalho como escritor e resenhista.
Também ofereço serviços a outros autores, como leitura beta,
leitura crítica e revisão de texto.
- Há quanto tempo você escreve, como começou?
Oficialmente, pouco mais de três anos. Na realidade, quase
nove anos.
Comecei quando reparei que a biblioteca de minha faculdade
era relegada pela maioria dos alunos, fato bastante estranho, visto que ela era
recheada de ótimos livros técnicos.
Com isso me recordei que eu havia adquirido o gosto e
respeito pela literatura com as histórias ficcionais que, inclusive, me
povoavam a mente, livremente.
Assim eu liguei os dois pontos e tive a ideia de ajudar as
pessoas a descobrirem a importância da literatura, assim como outros autores me
ajudaram.
- Você teria algum segredo
de escrita? Algo que faça com que você se sinta inspirada/o antes de
iniciar um novo livro?
Meus segredos são dois.
O primeiro é minha mente hiperativa, que não para de pensar
em acontecimentos e possibilidades. Inclusive, conforme eu relatei em uma
publicação em minha página, @entremagasedemonios, boa parte da história de meu
livro, Academia de Magia Laetus, foi concebida durante minhas provas, na
faculdade.
O segundo foi e é minha vida. Por eu ter grande uma grande
perda de mobilidade, substitui meus passatempos infantis e adolescentes pela
observação do mundo, da natureza, das pessoas e seus relacionamentos. Além
disso, sempre estive a criar novas histórias e aventuras fantasiosas para me
entreterem.
- Quais foram suas
principais referências na literatura, arte e/ou cinema?
Na verdade, nunca tive uma influência específica.
- Qual foi seu trabalho mais
desafiador até hoje em relação à escrita?
Começar a escrever.
Sempre tive a percepção de que não se interessariam pelo meu
trabalho e de que não adiantaria eu tentar.
No fim, minha mãe me fez começar a crer mais em mim.
- Qual a parte mais difícil
de se escrever um livro?
Lembrar de que a história completa e sem cortes, está na sua
cabeça e que você deve construi-la para que os outros a entendam.
- Qual foi seu primeiro
livro, o que pensou ao iniciar sua escrita? o que te incentivou?
Dedico meu livro, Academia de Magia Laetus, totalmente ao
incentivo recebido de minha família.
Se não fosse por eles, meu pensamento inicial de que nada
adiantaria, teria prevalecido.
- Tem algum personagem que
você tenha criado ao qual foi difícil desapegar?
Não sei como responder a essa pergunta, pois ainda penso em
todos e não tive que me despedir de nenhum mais especial.
Teve só um caso, porém não posso revelar ou irei dar spoiler
do segundo título de Academia de Magia Laetus.
- Quais são suas principais
referências literárias na hora de escrever?
(A mesma que a 4)
- Você reúne notas,
anotações, músicas, filmes e/ou fotografias para se inspirar durante a
escrita?
Sim. Sempre deixo gravados vídeos ou matérias que imagino
que se encaixarão em minhas narrativas, principalmente para deixarem-nas mais
condizentes com a realidade.
Músicas eu costumo ouvir mais instrumentais, por permitirem
a construção de qualquer história, como um papel em branco.
- O que você faz para
driblar a ausência de criatividade que bate e trava alguns momentos da
escrita? Existe algo que você faça para impedir ou driblar estes momentos?
Eu tento forçar alguns parágrafos para minha mente pegar no
tranco, pois, a maioria desses momentos, é causado por uma preguiça mental.
Quando essa estratégia não funciona, pois tem dias que você
não acorda bem para realizar alguma tarefa, eu abandono a escrita e retorno no
dia seguinte o u quando minha mente pede para.
- A maioria dos autores
possuem contatos e amigos de confiança para mostrar o progresso do seu trabalho
durante o percurso da escrita. Você teria um time de “leitores beta”, para
analisar seu livro antes de prosseguir com a escrita?
Claro que tenho, porém eu apenas os revelo a obra quando eu
já “terminei”.
Leitores beta são muito importantes, por isso que eu ofereço esse serviço por um valor bem em conta. Analiso as obras que me confiam rapidamente, com precisão e com muita honestidade e proteção à sua obra.
- Você prefere escrever
diversas páginas por dia durante longas jornadas de escrita ou escrever um
pouco todos os dias? O que funciona melhor para você?
Eu escrevo o quanto minha mente deseja, podendo ser muito ou
pouco. O mais importante é não se exaurir para não prejudicar a si e à
continuação do trabalho.
Outro ponto a que tenho que me atentar
- Em relação ao mercado
literário atual: o que você acha que deve melhorar?
Em minha opinião, o mercado peca por não dar chances
suficientes para escritores iniciantes e focar em lançamentos internacionais ou
escritores nacionais muito grandes.
Faltam também, informações de qualidade sobre a carreira e
marketing, o pior vilão dos iniciantes. Quando a editora os aceita, ela os
abandona à própria sorte.
E, aos leitores, falta prestigiarem a literatura nacional,
como o fazem com a internacional. É possível encontrar, facilmente, um leitor
que compra, de bom grado, um livro estrangeiro por R$ 200, mas reclama horrores
de um nacional que custa R$ 40.
- A maioria das pessoas não
conseguem se manter ativas em vários projetos, como funciona para você,
você escreve vários rascunhos de diferentes obras ou se mantém até o final
durante o processo de um único livro?
Mantenho o foco em apenas um.
Não por não conseguir, mas por saber que, caso dividisse meu
foco, erros seriam mais comuns e, minha velocidade, seria seriamente
danificada.
Aliás, considero que ninguém deveria dividir sua atenção por
conta dos dois motivos elencados acima.
Entretanto, caso deseje continuar em dois projetos, conte
com minha leitura crítica e revisão para eliminar todos os erros de sua obra.
- O que motiva você a
continuar escrevendo?
A beleza e a grandeza da literatura e o fato de ser deveras anestesiante
para mim ver as histórias, que me acompanharam por tanto, serem úteis aos meus
próximos.
- Que conselho você daria
para quem está começando agora?
Não se preocupe tanto com a receptividade do público à sua
história, apenas a lance, caso isso seja o que tu realmente desejas.
Claro que, não deves deixar de lado a coesão, coerência e a
boa construção de sua narrativa ou não irão compreender o que tu quiseste
escrever e você pode ficar chateado com o resultado. Para isso, tenha certeza
de pedir auxílio a alguns leitores beta.
Caso queira adquirir meus serviços para adentrar melhor no
mercado, me contate em minhas redes @entremagasedemonios.
- Para você, qual o maior
desafio para um autor/a no cenário atual? Você tem algum hábito ou rotina
de escrita?
O maior desafio é alcançar seus clientes. É necessário muito
marketing para atingir um patamar razoável e, quanto menor, mais complicado se
torna crescer e mais resiliente se deve ser.
Se eu tenho algum hábito, eu não percebo, mas tento sempre
não estabelecer metas de escrita, pois, as vezes, aparecem algumas pendências
urgentes e uma grande meta pode te impedir de cumprir tal pendência em seu
tempo correto.
Outro ponto é que, caso você não consiga cumprir essa meta,
se sentirá frustrado, portanto, mais pressionado. Por consequência, seu texto
sofrerá com essas mudanças em seu humor.
- Como você enxerga o
cenário literário atual e a recepção dos leitores da atualidade em relação
aos novos autores?
Primeiramente, devo assumir que, a evolução dos leitores
brasileiros, foi muito grande, visto que, antigamente, era regra que, para ter
um livro lançado e comprado, o autor deveria ter uma razoável notoriedade.
Dito isso, pontuo que, ainda, temos que subir muitos
degraus, pois, aos autores iniciantes, é reservado um público muito seleto.
Os leitores têm de entender que, se não apoiarem a
literatura nacional, não deixaremos nossa posição dentre os países que menos
leem no mundo, afinal, não são todos que podem gastar R$ 200 em um livro
internacional.
Afinal, J. K. Rowling, também começou do zero, porém, em um
país que aceitava os novatos.
- Se pudesse indicar quatro
obras literárias que te inspiraram, quais seriam?
Como disse anteriormente, nunca tive uma influência
específica, porém, irei citar Viagem ao Centro da Terra, de Júlio Verne. Li
esse livro aos 12 anos, assim como outros títulos do mesmo autor e minha vida
pareceu mudar.
- O que esperar para o ano
de 2023 em relação à sua escrita?
A continuação de Academia De Magia Laetus. Academia de Magia
Laetus – Depois da explosão
Esse novo título trará muitas novidades, não somente no
roteiro, mas em minhas habilidades de escrita. Espero trazê-lo ao mundo, até o
mês de Abril.
Ademais, espero poder auxiliar a muitos autores, com meus
serviços de resenha, leitura beta, leitura crítica e revisão de texto, que
também usufruíram da melhora em minhas habilidades de escrita que meus livros
me trouxeram.
Além disso, meus clientes irão aproveitar também de minha
visão apurada e crítica, treinada por vários anos de leituras e de minha
vivência no mundo dos autores iniciantes, pois eles são o foco de minha página.
Para acompanhar meu trabalho e entrar em contato para a aquisição de meus serviços, que contam com descontos especiais, caso adquira mais de um, acessem a página do Instagram e Facebook @entremagasedemonios.
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