1. Moby Dick, de Herman Melville
Na cidade de New Bedford, em Massachusetts, o marinheiro Ismael conhece o arpoador Queequeg e, juntos, partem para a ilha de Nantucket em busca de trabalho no mercado de caça às baleias. Lá, eles embarcaram no baleeiro Pequod para uma viagem de três anos aos mares do sul. Entre eles, tripulantes de diversas nacionalidades: os imediatos Starbuck, Stubb e Flask; os arpoadores Tashtego e Daggoo, além de Ahab, o sombrio capitão que ostenta uma enorme cicatriz do rosto ao pescoço e uma perna artificial, feita do osso de cachalote. Obcecado por encontrar a fera responsável por seus ferimentos e que nenhum arpoador jamais conseguiu abater - a temível "Moby Dick" -, o capitão Ahab conduz o baleeiro e toda a sua tripulação por uma rota de perigos e incertezas.
3. O Grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald
Obra-prima de Scott Fitzgerald, "O Grande Gatsby" é o romance americano definitivo sobre os anos prósperos e loucos que sucederam a Primeira Guerra Mundial. O texto de Fitzgerald é original e grandioso ao narrar a história de amor de Jay Gatsby e Daisy. Ela, uma bela jovem de Lousville e ele, um oficial da marinha no início de carreira. Apesar da grande paixão, Daisy se casa com o insensível, mas extremamente rico, Tom Buchanan. Com o fim da guerra, Gatsby se dedica cegamente a enriquecer para reconquistar Daisy. Já milionário, ele compra uma mansão vizinha à de sua amada em Long Island, promove grandes festas e aguarda, certo de que ela vai aparecer. A história é contada por um espectador que não participa propriamente do que acontece - Nick Carraway. Nick aluga uma casinha modesta ao lado da mansão do Gatsby, observa e expõe os fatos sem compreender bem aquele mundo de extravagância, riqueza e tragédia iminente.
Mark Twain o imortal escritor norte-americano foi muito mais do que um contador de histórias. Foi piloto no rio Mississipi soldado garimpeiro de ouro tipógrafo repórter conferencista etc. Tornou-se célebre na costa oeste ao publicar em 1865 seu conto humorístico ‘A famosa rã saltadora do Condado de Calaveras’. Esta famosa história foi o marco inicial da brilhante carreira de Mark Twain. Considerado o maior humorista da literatura norte-americana satirizou acidamente a sociedade de seu país pondo a nu as hipocrisias e retórica oficial. Produziu várias obras-primas entre as quais esta extraordinária ‘As Aventuras de Hucklebery Finn’.
Esta comovente história, cujo pano de fundo é a Guerra Civil Espanhola, narra três dias na vida de um americano que se ligara à causa da legalidade na Espanha. Robert Jordan é um americano integrante das Brigadas Internacionais, que luta ao lado do governo democrático e republicano, recebendo a missão de dinamitar uma ponte. Com ele está um grupo de guerrilheiros/ciganos, integrado por Pilar, mulher com extraordinária força de vontade, o perigoso Pablo e a bela Maria. Por quem os sinos dobram apresenta ao leitor uma das mais inesquecíveis histórias de amor da literatura moderna. Tal clássico da literatura trabalha o lado humano dos personagens diante da Guerra Civil Espanhola e, apesar de uma obra de muitas páginas, transcorre em leitura leve e poética. As nuances pessoais e íntimas daqueles que viveram aquele tempo encorpam as páginas do que se apresenta como obra histórica do conflito espanhol.
Publicado em 1939, As vinhas da ira marcou o auge da carreira de John Steinbeck, vencedor do Nobel de Literatura, e se mantém como um documento social e um marco da literatura. Assim como o livro, o filme, que rendeu um Oscar ao diretor John Ford e foi protagonizado por Henry Fonda, tornou-se um clássico.
Dez anos depois do início da Grande Depressão de 1929, Steinbeck criou um manifesto perene com foco na luta dos excluídos. As vinhas da ira representa o confronto entre indivíduo e sociedade, através da epopeia da família Joad, expulsa pela seca dos campos de algodão de Oklahoma, para tentar sobreviver como boias-frias nas plantações de frutas do Vale de Salinas, na Califórnia.
Prêmio Nobel de Literatura em 1962, Steinbeck retratou a situação do homem moderno diante das dificuldades, a pobreza e a privação em um universo feroz, protagonizado por vítimas da competição e párias sociais. Ao testemunhar as debilidades humanas diante de um sistema econômico implacável, nos deparamos com situações repletas de dramaticidade. O realismo do texto, com fortes tons naturalistas, expõe o escritor como experimentador de inovadoras técnicas narrativas, ricas em simbolismo e elaboração mítica.
Tão americano quanto universal, Steinbeck exibe na vida e na arte irredutíveis paradoxos, provocados pela tensão entre instinto e mente, natureza e história, a civilização e seus descontentes. As vinhas da ira é a prova de que homens em lugares e situações comuns podem ser trocados pela intenção épica e conduzidos à imortalidade.
Publicado em 1912, A Morte em Veneza conta a estória do escritor alemão Gustav von Aschenbach, que vai passar férias em Veneza. Lá, apaixona-se platonicamente pelo jovem polonês Tadzio, de 14 anos, e passa os dias a admirá-lo. O livro praticamente traz considerações de Aschenbach sobre as dicotômicas beleza natural do jovem e a arte da escrita tão arduamente trabalhada por ele. Ou sobre juventude e velhice, sabedoria e ignorância, saúde e doença.
A Máquina do Tempo: a mais espantosa das invenções, capaz de levar seu criador a uma viagem surpreendente através de milhares de anos de transformações sobre a Terra. Novos seres ocupando a superfície e as entranhas do planeta, vivendo numa incrível civilização do futuro, onde a luta pela vida é implacável. O final dos tempos e a agonia do sistema solar com o colapso de nossa estrela, prestes a explodir. Uma história de aventura e emoções inimagináveis, esta obra também é uma reflexão sobre os valores de nossa sociedade e sobre o mundo que construímos hoje.
10. A Ilha do Tesouro, de Robert Louis Stevenson
Stevenson concebeu A ilha do tesouro para o divertimento de seu enteado, Lloyd Osbourne, que tinha doze anos em 1881. Escrevendo a seu amigo W. H. Henley a respeito do novo livro, ele declarou que "se isto não encantar os garotos, ora, então eles mudaram muito desde que eu era criança". Uma história de piratas, com um mapa, um tesouro, um motim e um cozinheiro de bordo com uma perna só, A ilha do tesouro permanece uma das histórias de aventuras mais amadas da literatura.
Uma casa antiga, longe de tudo. Duas crianças enigmáticas. E uma inocente governanta assombrada pelos mortos. Impossível não sentir calafrios com a clássica história de terror de Henry James. O suspense pontua cada trecho da narrativa e cabe ao leitor decifrar se todos os estranhos acontecimentos são de fato reais ou criações da atormentada governanta.
Uma mistura fascinante de ficção científica e humor, gênero que H. G. Wells ajudou a estabelecer e no qual se consagrou. Os habitantes da calma Iping têm toda razão de não conseguirem falar sobre outra coisa. O desconhecido que se hospedou na pensão local está sempre coberto da cabeça aos pés com o rosto inteiramente envolto em bandagens. Além disso, chegou trazendo um verdadeiro laboratório portátil e um rastro de mistério que aumenta ainda mais quando crimes começam a acontecer e quando se descobre que o homem é... Invisível. Sucesso desde a publicação, em 1897, o Homem Invisível mistura ficção científica e humor, além de ser também um belo livro sobre os laços entre a humanidade e o indivíduo, incompreensão e solidão. Essa edição, com o selo de qualidade Clássicos Zahar, traz cronologia de obras e vida do autor, o texto integral, uma instigante apresentação e mais de 90 notas. A versão impressa apresenta ainda acabamento de luxo e capa dura.
Edgar Allan Poe é o grande mestre do conto, ocupando lugar inconteste na história da literatura mundial. Ao longo do tempo, sua obra tem sido fartamente traduzida e editada no Brasil. Mas grande parte das coletâneas apresenta, compreensivelmente, os dez ou quinze textos que fizeram sua fama. A antologia "Contos obscuros de Edgar Allan Poe" cumpre um novo e importante papel: oferecer ao leitor dezesseis histórias raramente traduzidas no país. A seleção de Braulio Tavares, autor de celebradas antologias de literatura fantástica, leva em conta a indiscutível qualidade dos textos, além da presença dos temas mais caros ao autor e suas principais obsessões. Assim, a edição acaba atendendo a uma busca permanente do próprio Poe: a diversidade. É ele quem diz: "Se todos os meus contos estivessem agora à minha frente e eu tivesse a incumbência de compor uma nova seleção, o critério que primeiro ocuparia minha atenção seria o de diversidade e variedade." No posfácio, o organizador ilumina, a partir de uma minuciosa pesquisa e do conhecimento de especialista, o contexto dessa produção, traços da misteriosa biografia do autor e os caminhos de sua criação. Ao fim dessa jornada, é possível entender por que Edgar Allan Poe continua sendo, 160 anos após sua morte, um dos mais contemporâneos escritores da literatura ocidental.
Publicada originalmente em 1949, a distopia futurista 1984 é um dos romances mais influentes do século XX, um inquestionável clássico moderno. Lançada poucos meses antes da morte do autor, é uma obra magistral que ainda se impõe como uma poderosa reflexão ficcional sobre a essência nefasta de qualquer forma de poder totalitário.
15. As Crônicas de Narnia, de C.S. Lewis
Viagens ao fim do mundo, criaturas fantásticas e batalhas épicas entre o bem e o mal - o que mais um leitor poderia querer de um livro? O livro que tem tudo isso é 'O leão, a feiticeira e o guarda-roupa', escrito em 1949 por Clive Staples Lewis. MasLewis não parou por aí. Seis outros livros vieram depois e, juntos, ficaram conhecidos como 'As crônicas de Nárnia'. Nos últimos cinqüenta anos, 'As crônicas de Nárnia' transcenderam o gênero da fantasia para se tornar parte do cânone da literaturaclássica. Cada um dos sete livros é uma obra-prima, atraindo o leitor para um mundo em que a magia encontra a realidade, e o resultado é um mundo ficcional que tem fascinado gerações. Esta edição apresenta todas as sete crônicas integralmente, num único volume. Os livros são apresentados de acordo com a ordem de preferência de Lewis, cada capítulo com uma ilustração do artista original, Pauline Baynes. Enganosamente simples e direta, 'As crônicas de Nárnia' continuam cativando os leitores com aventuras, personagens e fatos que falam a pessoas de todas as idades.
Versão de Oscar Wilde para o mito faustiano da perda da alma em troca dos prazeres mundanos, "O retrato de Dorian Gray" é um relato de decadência moral e punição, exemplo do humor cáustico e refinado de seu autor. Dorian Gray é um belo e ingênuo rapaz retratado pelo artista Basil Hallward em uma pintura. Mais do que um mero modelo, Dorian Gray torna-se inspiração a Basil em diversas outras obras. Devido ao fato de todo seu íntimo estar exposto em sua obra prima, Basil não divulga a pintura e decide presentear Dorian Gray com o quadro. Com a convivência junto a Lorde Henry Wotton, um cínico e hedonista aristocrata muito amigo de Basil, Dorian Gray é seduzido ao mundo da beleza e dos prazeres imediatos e irresponsáveis, espírito que foi intensificado após, finalmente, conferir seu retrato pronto e apaixonar-se por si mesmo. A partir de então, o aprendiz Dorian Gray supera seu mestre e cada vez mais se entrega à superficialidade e ao egoísmo. O belo rapaz, ao contrário da natureza humana, misteriosamente preserva seus sinais físicos de juventude enquanto os demais envelhecem e sofrem com as marcas da idade.
17. O Processo, de Franz Kafka
O Processo (1925), publicado postumamente, conta a história do bancário Joseph K., que, por razões que nunca chega a descobrir, é preso, julgado e condenado por um misterioso tribunal. Nesse romance, a ambiguidade onírica do peculiar universo kafkiano e as situações do absurdo existencial chegam a limites suspeitados. A Ação desenvolve-se num clima de sonhos e pesadelos misturados a fotos corriqueiros, que compõem uma trama em que a irrealidade beira a loucura.
Em seu livro Caminhada, Henry David Thoreau nos convida á viver na Natureza e a preservá-la. É um verdadeiro manual para aqueles que desejam se embrenhar na natureza em busca de silêncio e paz para a alma cansada da correria e do barulho ensurdecedor da sociedade. Thoreau nos desafia á entender que o homem faz parte da Natureza, sendo o homem um dos aspectos mais importantes de sua manifestação.Caminhada foi inicialmente apresentado em uma de suas palestras em 1851 com o título de The Wild e publicado como ensaio anos depois de sua morte com o titulo Walking.Sua mensagem poética e cheia de beleza continua atual e, suas palavras servem de inspiração para escritores, ambientalistas e amantes da natureza por todo o mundo. Henry David Thoreau (1817-1862) was an essayist, poet, philosopher, and anti-slavery activist. Among his other notable books are A Week on the Concord and Merrimack Rivers and Civil Disobedience. He died of tuberculosis and he is buried in his familys plot near the graves of his friends Hawthorne, Alcott, Emerson, and Channing on Authors Ridge in Concords Sleepy Hollow Cemetery.
Em 'As brumas de Avalon', Marion Zimmer Bradley reconta a lenda do rei Artur , descrevendo os seus esforços para unificar a Bretanha contra a invasão Saxônica, a partir da perspectiva das poderosas mulheres do reino de Avalon e Camelot. Mesmo aqueles que normalmente não gostam das lendas de Artur irão se encantar com as mulheres por trás do trono. Morgana e Guinevere lutam pelo poder, usando Artur para promover suas respectivas visões de mundo. As intrigas e a política do reino de Camelot descritas em 'Brumas de Avalon' se passam quando o Cristianismo começa a dominar a ilha-nação da Bretanha estabelenco o conflito com os cultos pagãos.
O livro que inspirou o filme homônimo da Netflix ― partindo de um jogo erótico para uma trama que mistura terror psicológico e sobrenatural, Stephen King revela o estilo eletrizante que o consagrou como o mestre do terror..
Jessie e Gerald estão passando por uma crise no casamento e, na tentativa de salvar a relação, resolvem viajar para uma região isolada no Maine. Mas um jogo sexual acaba se transformando em prelúdio para uma história de terror; no exato momento em que Jessie está algemada à cama, Gerald tem um ataque cardíaco que o leva à uma morte súbita. Ela então se vê presa em um quarto, acompanhada apenas do cadáver do marido, e logo percebe que não há chance de alguém ouvir seus gritos.
Tentando descobrir uma forma de se soltar e se manter viva e sã, Jessie descobre forças que nem sabia ter e percebe os desafios de lidar com a própria mente, que a faz confundir fantasia e realidade, perder a noção do tempo e reviver memórias de um trauma de infância. Jogo perigoso é um livro intenso, com nuances psicológicas, dramáticas e sobrenaturais que o tornam atrativo para vários tipos de leitores.
A balada de Narayama, livro escrito por Shichigoro Fukuzawa, conta a história de uma comunidade que sacrifica seus idosos ao atingirem 70 anos. Independente de sua saúde, os septuagenários são considerados inúteis e devem subir o monte Narayama até o fim de suas vidas. Próximo a esse modelo de sociedade, o Chile pós-Reforma da Previdência sacrifica os aposentados que não conseguiram contribuir e destrói por completo os direitos humanos. O aumento da taxa de suicídio entre os que têm mais de 60 anos corrobora o martírio de uma população inteira em favor do crescimento empresarial e privado. Portanto, lute, servidor! Não podemos permitir que o Brasil se torne a próxima vítima desse sistema que já se provou um fracasso em vários países do mundo
Hoffmann. O homem de areia é um personagem habitual do folclore europeu. É tradicionalmente caracterizado como um ser mágico que aparece à noite provocando o sono nas crianças. Seja no caso dos contos de Hans Christian Andersen, jogando areia em seus olhos, dando-lhes bons ou maus sonhos de acordo com seu comportamento.
Considerada a rainha do terror por mestres como Stephen King e Neil Gaiman, Shirley Jackson cria uma obra perturbadora sobre a relação entre a loucura e o sobrenatural.
Sozinha no mundo, Eleanor fica encantada ao receber uma carta do dr. Montague convidando-a para passar um tempo na Casa da Colina, um local conhecido por suas manifestações fantasmagóricas. O mesmo convite é feito a Theodora, uma alma artística e sensitiva, e a Luke, o herdeiro da mansão. Porém, o que começa como uma exploração bem-humorada de um mito inocente se transforma em uma viagem para os piores pesadelos de seus hóspedes. Com o tempo, fica cada vez mais claro que a sanidade ― e a vida ― de todos está em risco.
“Nenhum organismo vivo pode existir muito tempo com sanidade sob condições de realidade absoluta; até cotovias e gafanhotos, supõem alguns, sonham. A Casa da Colina, desprovida de sanidade, se erguia solitária contra os montes, aprisionando as trevas em seu interior; estava desse jeito havia oitenta anos e talvez continuasse por mais oitenta. Lá dentro, paredes continuavam de pé, tijolos se juntavam com perfeição, assoalhos estavam firmes e portas estavam sensatamente fechadas; o silêncio se escorava com equilíbrio na madeira e nas pedras da Casa da Colina, e o que entrasse ali, entrava sozinho.”
25. O Corvo, de Edgar Allan Poe
Escrito há quase duzentos anos, esse poema atravessa gerações e continua sendo um marco da literatura mundial. Imprescindível para todos os apaixonados por literatura, O Corvo é considerada a obra-prima de Edgar Allan Poe. Mesmo tendo escrito diversos livros e contos, nenhuma outra história atraiu tantos leitores e tamanho respeito pela crítica especializada. Um homem atormentado pela morte da amada é despertado pelo barulho incessante de um corvo e a trama que se desenrola no poema demonstra tanto a genialidade do autor quanto os demônios que ele carregava. Dizem que a vida imita a arte, mas nesse caso, a arte imitou a vida. O Corvo foi publicado dois anos após a morte precoce da esposa de Poe. E, como muitas vezes acontece, o autor não teve tempo para ver o sucesso de sua obra. Morreu na miséria e sem saber que seu corvo atormentaria muitas outras almas mesmo anos depois de sua morte.
O Silmarillion é o relato dos Dias Antigos da Primeira Era do mundo criado por J.R.R. Tolkien. É a história longínqua para a qual os personagens de O Senhor dos Anéis e O Hobbit olham para trás, e em cujos eventos alguns deles, como Elrond e Galadriel, tomaram parte. Os contos de O Silmarillion se passam na época em que Morgoth, o Primeiro Senhor Sombrio, habitava a Terra-média, e os Altos-Elfos guerreavam contra ele pela recuperação das Silmarils, as joias que continham a pura luz de Valinor. O livro começa com o "Ainulindalë", o mito da criação do Universo, seguido pelo "Valaquenta", onde estão descritas a natureza e os poderes de cada um dos deuses. Em o “Quenta Silmarillion” há o início da contagem dos dias em Arda (o mundo onde está inserido o continente da Terra-média), a história dos Elfos na Terra Abençoada do Oeste, seus êxodos e o desenrolar das guerras élficas em Beleriand, que culminaram com o final da Primeira Era. O "Akallabêth" narra o apogeu e a queda do reino da grande ilha de Númenor no final da Segunda Era. Por fim, "Dos Anéis de Poder" fala dos grandes eventos no final da Terceira Era, como narrado em O Senhor dos Anéis.
O livro começa com "O Ainulindalë", o mito da criação do Universo, seguido pelo "Valaquenta", onde estão descritas a natureza e os poderes de cada um dos deuses. O "Akallâbeth" narra o apogeu e a queda do reino da grande ilha de Númenor no final da Segunda Era e "Dos Anéis de Poder" fala dos grandes eventos no final da Terceira Era, como narrado em "O Senhor dos Anéis".
27. O Velho e o Mar, de Ernest Hemingway
Havia tempos que Santiago não pescava um só peixe. Sozinho, sem a companhia de seu melhor amigo - um menino que o ajudava e que muito o estima -, o velho pescador rema mar adentro e se vê cercado por água cristalina e animais marinhos. Até que fisga um peixe especial: o peixe que mudaria sua vida.
Dias se passam enquanto a batalha dos dois é travada. Apesar dos sonhos e pensamentos que transcorrem em meio à solidão do alto-mar, o pescador não esmorece. Essa é a história de um homem de mãos calosas cuja crença em si mesmo é a única coisa que importa.
Nessa adaptação do clássico indiscutível de Ernest Hemingway, Thierry Murat propõe uma versão personalíssima de O velho e o mar, em que o despojamento e a contenção de seu estilo combinam admiravelmente com a deriva solitária do velho pescador
Stephen Rojack é um herói de guerra condecorado, ex-congressista e um respeitado intelectual que tem seu próprio programa de televisão. Além disso, é casado com uma bela e rica mulher da alta sociedade. Entretanto, certa noite, no auge desse existência dourada, na cobertura do seu invejável apartamento em Nova York, Stephen dá um passo irreversível rumo à perdição. Um sonho americano, publicado em 1965, chocou os Estados Unidos devido às cruas descrições de sexo e violência. À medida que Rojack enlouquece pelas ruas da cidade na qual antes fora um cidadão privilegiado, Mailer revela as camadas das normais sociais e mostra um mundo de incessante crueldade. Sensual e aterrorizante, Um sonho americano - romance emblemático da crítica à sociedade norte-americana dos anos 60 e 70 - pega o leitor pela gargante e não o solta mais.
30. O Morro dos Ventos Uivantes, de Emily Bronte
Único romance da escritora inglesa Emily Bronte, O morro dos ventos uivantes retrata uma trágica historia de amor e obsessão em que os personagens principais são a obstinada e geniosa Catherine Earnshaw e seu irmão adotivo, Heathcliff.
"A mais importante embarcação soviética - um moderníssimo submarino equipado com mísseis poderosos e um sistema de camuflagem que torna sua localização quase impossível - está tentando fugir para os Estados Unidos. No comando, um dos mais conceituados oficiais, agora perseguido por toda a esquadra soviética do Atlântico, que tem ordens do Kremlin para destruir o desertor a qualquer preço. Se a Marinha americana encontrar o 'Outubro Vermelho' a tempo e conduzi-lo com segurança a uma de suas bases navais, dará o maior golpe de espionagem de todos os tempos."
Em O Retorno do Rei, acompanhamos o mago Gandalf e o hobbit Pippin em sua visita à majestosa cidade de Minas Tirith, que já foi o principal baluarte dos Homens contra a ameaça de Sauron, mas que está prestes a sucumbir diante da força avassaladora do Senhor Sombrio. Outros membros da Sociedade do Anel se juntam a Aragorn, herdeiro da longa linhagem dos reis de Minas Tirith, na tentativa de evitar que a antiga capital do reino de Gondor seja destruída.
Na série acompanharemos Elrond o Meio-Elfo (Robert Aramayo) e grandes nomes do legendário da Terra-média como o Alto Rei dos Noldor, Gil-galad (Benjamin Walker), Galadriel (Morfydd Clark), Celebrimbor (Charles Edwards), Durin VI (Owain Arthur) e Isildur (Maxim Baldry), desbravando diferentes locais como o reino de Lindon, a cidade de Eregion, as Mansões de Moria e a ilha de Númenor. Além disto as regiões de Eriador, Rhovanion e Mordor também serão apresentadas por grandes diretores como J.A. Bayona. Poderemos ainda ver os antepassados dos amados e pequeninos hobbits na figura dos Pés Peludos como no caso de Elanor “Nori” Brandyfoot (Markella Kavenagh).
Uma espécie alienígena está pronta para lançar o ataque final. A sobrevivência da humanidade depende de um gênio militar que possa derrotar os alienígenas. Mas quem? Ender Wiggin. Brilhante. Implacável. Astuto. Mestre da tática e da estratégia militar. E uma criança. Adaptado para cinema em megaprodução de Hollywood dirigida por Gavin Hood (X-Men Origens: Wolverine) com um elenco de astros encabeçado por Harrison Ford (Guerra nas Estrelas, Blade Runner, Indiana Jones) e Asa Butterfield (A Invenção de Hugo Cabret), Ender’s Game: O Jogo do Exterminador é um romance clássico da ficção científica, com mais de três milhões de exemplares vendidos no mundo, ganhador dos principais prêmios da ficção científica.Ender’s Game: O Jogo do Exterminador(Ender’s Game) é a história de Ender Wiggin, em quem os comandantes militares colocam todas as suas esperanças, e do que ele sofre para sobreviver ao processo de brutalização psicológica imposto às crianças na Escola de Combate. Para dramatizar esse processo e ilustrar as dificuldades da luta contra um inimigo alienígena, Orson Scott Card criou o conceito da “sala de combate”, onde as crianças ensaiam batalhas em gravidade-zero – reproduzidas com maestria técnica no filme dirigido por Gavin Hood.
A primeira neve do ano cai sobre Oslo num dia frio de novembro. Birte Becker chega do trabalho e elogia o boneco de neve que o marido e o filho fizeram no jardim. Os dois ficam surpresos - eles não tinham feito boneco nenhum. Ao olhar pela janela, o menino Jonas nota que a figura branca está virada para a casa, com os olhos negros voltados para a janela. Para eles.
Quando o inspetor Harry Hole recebe uma carta do autointitulado Boneco de Neve, não desconfia do tenebroso significado dessa alcunha. Somente após descobrir alarmantes traços em comum entre vários desaparecimentos na Noruega, o policial percebe que está envolvido numa trama muito maior, capaz de testar os limites de sua sanidade.
Embora seja comum que desaparecidos retornem justificando o sumiço com um motivo banal, ele suspeita haver uma ligação entre o fatídico destino da mãe de Jonas e a carta que recebera assinada pelo Boneco de Neve. Enquanto avançam nas investigações, o inspetor e sua equipe se veem diante de vários casos similares não solucionados na última década: todas as vítimas são mulheres casadas e com filhos, sempre na primeira neve do ano.
Se em Ulisses James Joyce encena nas ruas de Dublin um épico labirinto de vozes míticas, As aventuras de Augie March consagra os bairros do empobrecido sul de Chicago, durante a Grande Depressão, como cenário natural das andanças desta espécie de desiludido Cândido do século XX.
37. A Cantora de Jazz, de Toni Morrison
A cena do loft jazz de Nova York da década de 1970 foi um período crucial para o trabalho intransigente produzido por artistas. Diante de uma economia do jazz em declínio, um grupo de jovens improvisadores de vanguarda optou por evitar a esfera comercial e desenvolver locais alternativos nas fábricas e armazéns abandonados de Lower Manhattan. Loft Jazz fornece o primeiro estudo de livro deste período, traçando sua história em meio a uma série de discursos sobrepostos em torno do coletivismo, renovação urbana, estética experimentalista, arquivos subterrâneos e a política radical de autodeterminação.
39. As Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift
40. O Lago dos Cisnes, de E.T.A. Hoffmann
Este conhecido balé conta a história de Odette, a jovem que vive sob um terrível feitiço. Durante o dia, transforma-se em um lindo cisne e só à noite retorna à forma humana. Apenas o verdadeiro amor é capaz de quebrar essa maldição. A coleção Música clássica em cena apresenta histórias de importantes libretos, recontadas especialmente para o público infantojuvenil. Cada livro vem acompanhado de um CD de áudio com algumas faixas dessas reconhecidas canções para serem apreciadas.
42. Se Eu Ficar, de Gayle Forman
43. O Conto da Aia, de Margaret Atwood
44. O Senhor dos Anéis, de J.R.R. Tolkien
O Senhor dos Anéis é uma série de três filmes épicos de aventura e fantasia dirigidos por Peter Jackson, baseados no romance O Senhor dos Anéis de J. R. R. Tolkien. Os filmes são legendados A Sociedade do Anel, As Duas Torres e O Retorno do Rei
45. Os Animais Fantásticos e Onde Habitam, de J.K. Rowling
A acromântula é uma aranha monstruosa de oito olhos e dotada de fala humana, foi desenvolvida pelos bruxos para guardar suas casas ou tesouros. O basilisco, também chamado de rei das cobras, é verde-vivo e pode alcançar até quinze metros de comprimento. Sua criação foi declarada ilegal, desde a época medieval. O dragão é o animal mais mágico do mundo - seu couro, sangue, coração, fígado e chifre têm grandes propriedades ilusionistas. Estas descrições são apenas uma amostra do que apresenta 'Animais fantásticos e onde habitam'.
47. Uma Passagem Para a Índia, de E.M. Forster
O livro reconstitui, de maneira ficcional, aspectos da colonização inglesa na Índia, detendo-se sobretudo no conflito que se estabeleceu durante o contato de duas culturas tão diferentes. Uma passagem para a Índia mistura o relato de viagem à análise da sociedade que se criou com a chegada dos colonizadores. Forster, no entanto, não esbarra em um problema comum a esse tipo de texto – a parcialidade –, e abre espaço no livro para uma pluralidade de pontos de vista que compõem painel bastante diversificado da Índia ocupada pelos ingleses.
Em 1806, a maioria da população britânica acreditava que a magia estava perdida há muito tempo - até que o sábio Mr. Norrell revela seus poderes, tornando-se célebre e influente. Ele abandona a reclusão e parte para Londres, onde colabora com o governo no combate a Napoleão Bonaparte e coloca em prática seu plano de controlar todo o conhecimento mágico do país. Tudo corre bem até que Jonathan Strange, um jovem nobre e impetuoso, descobre que também possui talentos mágicos. Ele é recebido por Norrell como seu discípulo, mas logo os dois começam a se desentender... e essa rixa pode colocar em risco toda a Inglaterra. Misturando ficção e fatos históricos, Jonathan Strange & Mr. Norrell levou dez anos para ser escrito e foi baseado em uma extensa pesquisa da autora sobre a história da magia inglesa. O livro combina a mitologia fantástica de J.R.R. Tolkien com a comédia de costumes de Jane Austen, de quem Clarke é admiradora confessa, e ainda acena ao romantismo, à observação social de Charles Dickens e à literatura gótica de Anne Radcliffe.
49. O Sol é para Todos, de Harper Lee
Nesta emocionante história ambientada no Sul dos Estados Unidos da década de 1930, região envenenada pela violência do preconceito racial, vemos um mundo de grande beleza e ferozes desigualdades através dos olhos de uma menina de inteligência viva e questionadora, enquanto seu pai, um advogado local, arrisca tudo para defender um homem negro injustamente acusado de cometer um terrível crime.
Uma história sobre raça e classe, inocência e justiça, hipocrisia e heroísmo, tradição e transformação, O sol é para todos permanece tão importante hoje quanto foi em sua primeira edição, em 1960, durante os anos turbulentos da luta pelos direitos civis dos negros nos Estados Unidos.
Considerado um dos romances norte-americanos mais importantes do século XX, O sol é para todos surpreende pela atualidade de seu enredo e estilo. A lamentável permanência do tema, o racismo, percorre a narrativa de Scout, criança sensível, filha do advogado Atticus Finch, responsável pela defesa de um homem negro acusado de estuprar uma mulher branca em Maycomb, pequeno município de Alabama, no sul dos Estados Unidos, no início dos anos 1930.Os sentimentos que cercam a família e a cidade de Scout - desde que Atticus se dispôs a cuidar do famigerado caso - são nossos velhos conhecidos: preconceito racial e social, conformismo diante das injustiças e a mais pura malícia destilada em relações banais e familiares. Apesar da crua humanidade desses personagens, Scout enxerga a realidade com o frescor dos olhos infantis, e conta sua história, deixando um improvável rastro de esperança.
Scout narra a rotina de um ambiente rural e pacato, as férias de verão com o irmão, Jem, e o melhor amigo deles, Dill, a curiosidade com os vizinhos, as travessuras inventadas, as aventuras na escola e a vida em família.
O conjunto de pequenos casos nos transporta a um lugar de aparente quietude. No entanto, esse suposto relaxamento se transforma e desespero quando vemos a reação da população de Maycomb diante de denúncia contra Tom Robinson.
O impacto da publicação e da contínua exposição de O sol é para todos o fez figurar em dezenas de listas e pesquisas, tendo sido escolhido pelo Library Journal como o melhor romance do século XX e eleito pelos leitores da Modern Library um dos 100 melhores romances em língua inglesa desde 1900. O livro apareceu pela primeira vez em uma lista feita por bibliotecários em 2006 como o livro que todos deveriam ler antes de morrer, seguido da Bíblia. Um clássico moderno que continua a emocionar jovens e adultos.
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