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Contextualização histórica
A ditadura militar no Brasil ocorreu no contexto da Guerra Fria, um período de tensão entre os Estados Unidos e a União Soviética. No Brasil, o governo do presidente João Goulart (1961-1964) era considerado de esquerda e estava sob pressão dos Estados Unidos, que temiam que ele se aproximasse da União Soviética.
Tensão política
O governo Goulart enfrentava uma forte oposição da direita, que era representada por setores da elite econômica, da Igreja Católica e das Forças Armadas. A oposição acusava Goulart de ser um comunista e de estar preparando uma revolução socialista.
Envolvidos
Os principais envolvidos na ditadura militar foram os militares, que organizaram o golpe de 1964 e assumiram o controle do país. Os militares também foram responsáveis pela repressão política e pelo controle da sociedade.
Desenrolar
O golpe de 1964 derrubou o governo Goulart e instalou uma junta militar no poder. A junta militar implantou um regime autoritário, que foi caracterizado pela supressão dos direitos políticos, pela perseguição aos opositores e pela censura à imprensa.
A repressão política foi uma das principais características da ditadura militar. Milhares de pessoas foram presas, torturadas e assassinadas por motivos políticos. A ditadura também controlava a sociedade, através da censura à imprensa e da proibição de manifestações políticas.
A ditadura militar terminou em 1985, com a eleição de Tancredo Neves para a presidência. Neves morreu antes de assumir o cargo, e seu vice, José Sarney, assumiu a presidência.
Legado
A ditadura militar deixou um legado de tensão e repressão na sociedade brasileira. O período foi marcado por violações dos direitos humanos e pela censura à liberdade de expressão. O legado da ditadura militar ainda é tema de debate na sociedade brasileira.
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