Este ano surgiu com uma ótima oportunidade para explorar e se envolver em novas leituras fora da curva, e neste contexto, conhecer novas culturas e obras de outros países. No fascinante mundo da literatura russa, célebre por sua profundidade e riqueza, há uma infinidade de tesouros a serem descobertos. Entre os clássicos eternos e as obras contemporâneas, cinco livros se destacam como imperdíveis para aqueles que desejam desvendar as complexidades da cultura russa. Junte-se a nós nesta cativante jornada literária e mergulhe em histórias que seduzirão sua imaginação, desafiarão seus pensamentos e o transportarão para um universo tão vasto quanto a própria Rússia.
Desde os clássicos de Tolstói e Dostoiévski até as jóias escondidas da nova geração de escritores russos, esteja preparado para entrar em um universo literário único e cheio de surpresas. Nas páginas destes livros, pontuadas por melodrama, romance e intriga política, você encontrará um cenário repleto de personagens inesquecíveis e reflexões profundas sobre a condição humana. Portanto, junte-se a nós e descubra os cinco livros da literatura russa que estão destinados a conquistar seu coração e marcar seu ano de 2024 com histórias que transcenderão o tempo e o espaço. Previna-se para se apaixonar pela literatura russa e embarque em uma jornada literária extraordinária.
1. O mestre e Margarida, de Mikhail Bulgákov
O mestre e Margarida narra a fantástica chegada do diabo em plena Moscou comunista dos anos 1930. Tudo começa em uma tarde de primavera, quando Satanás e seu séquito diabólico decidem visitar a cidade e encontram poetas, editores, burocratas e todo tipo de pessoas tentando levar a vida em pleno regime comunista. Depois dessa visita, nada será como antes: um rastro de destruição e loucura mudará o destino de quem cruzá-lo. A brilhante narrativa de Bulgákov vai muito além de seus aspectos fantásticos e cômicos. Com um estilo absolutamente original, Bulgákov aborda a liberdade da escrita e a força do amor em tempos adversos, e faz uma sátira devastadora da vida sob o regime soviético. Bulgákov levou cerca de dez anos para terminar o livro e chegou a queimar uma versão inicial. Apenas seu círculo mais íntimo de conhecidos sabia da existência do romance e, também, da impossibilidade de lançá-lo durante o regime stalinista. O livro sobreviveu por mais de duas décadas e, contra todas as previsões, tornou-se um fenômeno. Acabou, assim, por confirmar uma frase dita no romance pelo próprio diabo, e que na Rússia se tornou proverbial: "Manuscritos não ardem".
Leia também