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[RESENHA #1001] é que essa pequenez do (nosso) universo sempre me assustou um pouco, de Rafaella Pastore Miotto


SINOPSE

"É Que Essa Pequenez do (Nosso) Universo Sempre Me Assustou Um Pouco" é uma jornada poética e introspectiva que mergulha nos mais profundos sentimentos e reflexões sobre o universo, o lugar que ocupamos nele e a sua imensidão (ou a falta dela). Desde o primeiro texto, somos apresentados a uma escritora que se vê refletida nas palavras que ela própria compõe. Ao abordar a solidão e a dor que carrega consigo, a autora revela a sua própria luta interna, compartilhando as dificuldades enfrentadas para superar as mágoas e tristezas. Ela explora a ideia de que cada pessoa é responsável por salvar-se, por encontrar sua própria luz em meio à escuridão, assim como também oferecer uma mão amiga a si mesma. Ao longo do livro, a prosa poética continua a explorar essas questões existenciais, levando os leitores a uma jornada tocante e profunda. Com uma linguagem poética rica em emoções e simbolismos, o livro convida o leitor a refletir sobre a vastidão do universo e nossa conexão com ele, destacando como nossa pequenez nesse cosmos pode ser assustadora, mas ao mesmo tempo, uma fonte inesgotável de maravilhas e descobertas interiores. "É Que Essa Pequenez do (Nosso) Universo Sempre Me Assustou Um Pouco" é uma obra que ressoa com aqueles que buscam uma conexão mais profunda consigo mesmos e com o universo, desvendando as complexidades da alma humana e as reflexões sobre nossa existência no vasto e misterioso cosmos.


RESENHA

"É Que Essa Pequenez do (Nosso) Universo Sempre Me Assustou Um Pouco" é uma obra poética que mergulha nas profundezas da alma humana, explorando temas como solidão, dor e a busca pela redenção interior. A autora, Rafaella Pastore Miotto, revela sua própria luta interna através de textos que transbordam emoção e reflexão.

A obra é narrada em forma de diário, ela não possui uma cronologia objetiva ou direta, nem liga-se em particular com outros acontecimentos, pelo contrário, os textos escritos pela autora somam-se em reflexões poéticas e sugestivas por ela elaboradas em períodos distintos com datação e hora definida.

Através da obra, somos levados a refletir sobre a nossa insignificância diante da vastidão do universo e das tragédias que assolam a humanidade. A autora questiona a apatia e a indiferença do ser humano diante da destruição que ele mesmo causa, destacando a necessidade urgente de olhar para dentro de si e encontrar a redenção.

A linguagem poética rica em simbolismos e metáforas convida o leitor a mergulhar em suas próprias emoções e reflexões, desvendando as complexidades da existência e a conexão profunda com o universo. "É Que Essa Pequenez do (Nosso) Universo Sempre Me Assustou Um Pouco" é uma obra que ressoa com aqueles que buscam uma compreensão mais profunda de si mesmos e do mundo ao seu redor, tocando nas feridas da alma e abrindo caminho para a cura e a transformação.

Os textos apresentados são intensos e carregados de emoção, explorando diferentes temas de forma poética e sincera. A autora demonstra uma sensibilidade profunda ao abordar sentimentos como a explosão emocional e o medo de sonhar.

No texto da página 8, a autora descreve a sensação de transbordar de emoções e se entregar por completo a alguém, mostrando vulnerabilidade e entrega total. A linguagem poética e a intensidade das emoções transmitem ao leitor a força e a profundidade dos sentimentos ali presentes. Já no texto da página 9, a autora explora o medo dos sonhos e a necessidade de proteção e segurança, especialmente destacando a presença reconfortante de alguém amado para acalmar os medos. A transição do medo para a coragem e a insegurança diante da distância iminente evidenciam a complexidade das relações interpessoais e a importância de conexões genuínas.

Os textos conseguem dialogar com o leitor através de uma linguagem íntima e poética, abordando questões universais de forma singular e emocionante. A autora demonstra habilidade em explorar temas profundos e complexos, convidando o leitor a refletir sobre suas próprias emoções e vivências. Em suma, os textos apresentam uma análise crítica positiva por sua capacidade de transmitir emoções com intensidade e sensibilidade.

No texto da página 11, a autora expressa sentimentos de ansiedade, pânico e desconexão com o presente. Ele descreve a sensação de estar no limite, enfrentando crises internas e buscando por si mesmo. Utiliza metáforas como a ideia de se transformar em poeira espacial para transmitir a intensidade de suas emoções. 

A citação "nem todos que vagueiam estão perdidos" sugere uma reflexão sobre a jornada de autoconhecimento e as dúvidas sobre a própria identidade. A autora questiona sua existência e o significado de sua busca interior, comparando-se a uma pessoa-formiga vista pelos olhos de uma criança de dentro de um avião, o que sugere uma visão diminuída de si mesmo e a sensação de estar perdido no mundo.  A última parte do texto revela um desejo de transformação, de explodir e se tornar micro partículas subatômicas na esperança de se encontrar. Essa imagem sugere uma busca por algo mais profundo e uma vontade de se reconectar consigo mesmo.  Em suma, o texto aborda temas como ansiedade, identidade, busca interior e a sensação de estar perdido, transmitidos através de metáforas e reflexões poéticas.

"É Que Essa Pequenez do (Nosso) Universo Sempre Me Assustou Um Pouco" é uma obra que convida o leitor a mergulhar nas profundezas da alma humana, explorando questões universais de solidão, dor e redenção. A autora, Rafaella Pastore Miotto, revela sua própria jornada de luta interna através de textos poéticos intensos e carregados de emoção. Por meio de uma linguagem rica em simbolismos e metáforas, somos levados a refletir sobre nossa insignificância diante da vastidão do universo e a necessidade de olhar para dentro de nós mesmos em busca de cura e transformação. Os textos apresentados transmitem uma sensibilidade profunda ao abordar sentimentos como entrega total, medo dos sonhos, ansiedade e identidade, convidando o leitor a se conectar com suas próprias emoções e vivências. Em suma, esta obra ressoa com aqueles que buscam compreender a complexidade da existência e encontrar um caminho para a verdadeira redenção interior.

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