Foto: Arte digital / Divulgação
Em 2021, celebra-se os 125 anos de Alberto da Veiga Guignard, e é fundamental discutir a sua relevância na formação de artistas contemporâneos. Nesse contexto, surge o livro Possíveis travessias: o desenho e a experiência da arte, que destaca a importância da arte e da liberdade de expressão, em um momento onde a cultura enfrenta desafios diante de políticas que desvalorizam a sensibilidade humana. A obra reflete um pensamento amadurecido, fruto de anos de pesquisa no ensino e produção de arte, explorando espaços de impossibilidade perceptiva e buscando verdades além do rigor acadêmico. Os cinco capítulos do livro apresentam diálogos com importantes autores e investigam a contemporaneidade e as questões que ultrapassam o tempo e as críticas. Reconhecendo o desenho de observação como um meio de acesso à cognição e à subjetividade, o texto destaca a importância do entendimento do indivíduo como criador e da formação do artista desenhista. Ao explorar a noção de subjetividade como conhecimento inatingível, o livro constrói uma relação com o infinito e a transcendência, abrindo portas para o imaginário artístico. A vida é comparada a uma paisagem vista por uma janela, que simultaneamente separa e une o dentro e o fora, enquanto o artista desenhista é desafiado a manter a presença e a continuidade em sua arte. Conclui-se que a expansão do universo requer a construção do dom poético, refletido no olhar sensível diante da vida e do outro.
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