As religiões que desapareceram ao longo da história da humanidade possuem um contexto interessante e marcante. Diversas dessas práticas abruptamente chegaram ao fim, ou sofreram um esgotamento gradual. No entanto, a crença no mundo espiritual fez tanto parte das sociedades que a cultura e a história de muitas delas foram fortemente atingidas por suas religiões. A seguir, abordaremos algumas religiões que desapareceram no período antigo.
1. Romanos
No início da história de Roma, 90% dos habitantes eram escravos. Se referiam a eles como “habitantes sem alma”, ainda assim, podiam ser mortos. Para pedir a proteção de casa e família, todos os dias faziam promessas e entregavam oferendas aos “lares” e “penates”. A participação da mulher em rituais era relevante e defendiam a igualdade espiritual de ambos os gêneros. Porém, romper com esse sistema de crenças seria impossível no período antigo, embora com a grande quantidade de escravos chegasse a expandir para terras distantes. A propagação do cristianismo fez com que, no ano de 392, essa religião fosse proibida em Roma. No entanto, forças relativas acabaram superando essa religião e originalmente desaparecendo-a.
2. Egípcios
Os egípcios já possuíam suas crenças um pouco antes de se firmar como uma identidade nacional. Praticavam a adoração do sol, a lua e os demais fenômenos da natureza. No entanto, seus principais deuses tinham a forma humanoide e possuíam características físicas, como cabeça de hiena ou pelicanos. Inicialmente, se contentavam em adorar deuses que eram representações de animais ou seres humanos. Em cidades com muitos deuses, professavam várias religiões com rituais estritos que consistiam em oferendas de alimentos e animais em altares dos templos. Com famílias comuns haviam os sacrifícios de aves e aspergiam o sangue nas portas das casas. Possuíam a crença na outra vida após a morte, mas somente após o corpo estar embalsamado e ser posto em sarcófagos de pedra. Queimavam também perfumes e incensos para afastar o mau cheiro do corpo em decomposição. No entanto, o império começou a desaparecer durante aproximação de Carlos Magno com o rei Leão III. No processo de cristianização decretado por esse rei, a adoração de ícones religiosos caracteristicamente presente em cidades e crenças compartilhadas foram massacradas.
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