A Revolta Siciliana foi um levante contra o Segundo Triunvirato da República Romana que teve lugar entre 44 e 36 a.C. Essa insurgência foi comandada por Sexto Pompeu, filho do renomado general Pompeu Magno. A rebelião culminou com a vitória das forças do triunvirato.
Contexto
Em 36 a.C., Sexto Pompeu fugiu da Sicília, encerrando a revolta, e se refugiou em Mileto. No ano seguinte, foi capturado por Marco Tício, subordinado de Marco Antônio, e executado sem julgamento, apesar de ser um cidadão romano com direito a tal. A ilegalidade de sua morte foi aproveitada por Otaviano para enfraquecer a relação com Marco Antônio.
Durante as Guerras Civis da República Romana, uma manobra política mal planejada de Lépido permitiu que Otaviano o acusasse de tentar usurpar o poder na Sicília e incitar uma nova revolta. Lépido foi exilado em Circeii (atual San Felice Circeo) e perdeu todos os seus cargos, exceto o de pontífice máximo. Suas províncias foram incorporadas ao domínio de Otaviano.
Grande parte das terras agrícolas da Sicília estava devastada e despovoada. Essas terras foram redistribuídas entre os membros das legiões de forma a repovoar a ilha com moradores leais e garantir a recuperação da produtividade. Cerca de 30.000 pessoas foram capturadas e devolvidas aos seus mestres, enquanto outras 6.000 foram empaladas em estacas como punição exemplar.
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