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Resenha: Sucesso pessoal, de Brian Tracy



O livro "Sucesso Pessoal", de Brian Tracy, explora as razões pelas quais certos indivíduos alcançam um sucesso notável em suas carreiras, enquanto outros permanecem estagnados, independentemente de sua inteligência ou habilidades inatas. Tracy inicia seu argumento desafiando a noção de que a inteligência, medida pelo QI, é o principal determinante do sucesso financeiro. Ele menciona um estudo que revela que a diferença de renda entre os participantes não está necessariamente relacionada às suas capacidades intelectuais, mas sim a fatores como habilidades pessoais, dedicação ao trabalho, aprendizado contínuo e gestão eficaz do tempo.

Um dos conceitos centrais discutidos é o "princípio de Pareto", que sugere que uma pequena porcentagem da população (20%) detém a maior parte da riqueza (80%). Tracy explica que essa desigualdade se deve a pequenas diferenças em competências e habilidades que podem resultar em grandes variações nos resultados. Ele introduz o "conceito da margem de vitória", que postula que até mesmo pequenas vantagens em áreas cruciais podem levar a resultados desproporcionais. Usando a analogia de uma corrida de cavalos, ele ilustra que a diferença entre o primeiro e o segundo colocados pode ser mínima, mas suficiente para determinar um vencedor e, consequentemente, um prêmio significativamente maior.

Tracy enfatiza que tudo conta em nossa jornada para o sucesso. Ele apresenta a "lei da acumulação", que afirma que cada decisão e ação, por menor que seja, se acumula ao longo do tempo e contribui para o nosso sucesso ou a falta dele. Portanto, o autor propõe que, ao adotar consistentemente as 21 ideias apresentadas em seu livro, os leitores podem superar deficiências que os impedem de progredir e alcançar um nível de sucesso superior ao que jamais imaginaram possível. 

O livro apresenta um convite à ação, incentivando os leitores a refletirem sobre suas próprias habilidades e a implementarem as estratégias discutidas, com a certeza de que cada pequeno passo conta em direção ao sucesso pessoal e profissional.

Na obra, o autor explora o princípio da causalidade, introduzido por Aristóteles, que afirma que não existem eventos aleatórios, mas sim uma relação de causa e efeito em tudo o que acontece. Essa perspectiva sugere que as experiências vividas por um indivíduo são resultado de causas específicas, e para alterar os efeitos de sua vida, é necessário mudar as causas subjacentes. Em outras palavras, para modificar o que se manifesta externamente, deve-se primeiramente transformar o que se permite entrar internamente.

Para o autor, a lei da causa e efeito é uma das regras fundamentais do pensamento ocidental, sendo aplicável em diversas áreas como matemática, ciência e negócios. Essas leis naturais são universais e atuam consistentemente, independentemente do conhecimento ou aceitação que uma pessoa tenha delas. Assim, compreender essas leis e adaptar o comportamento a elas se torna essencial para que possam ser utilizadas a favor do indivíduo.

Três principais leis mentais são apresentadas:

1. A Lei da Crença: Esta lei propõe que as crenças, especialmente aquelas sentidas com emoção, se tornam a realidade de uma pessoa. A afirmação de Wayne Dyer, "Você não acredita no que vê; você vê aquilo em que já decidiu acreditar", ilustra bem essa ideia. As crenças não são inatas; são aprendidas ao longo da vida. Cada pessoa carrega crenças positivas e negativas, sendo as autolimitantes as mais prejudiciais, pois podem restringir o potencial e o sucesso. O autor enfatiza a importância de desafiar essas crenças autolimitantes para alcançar todo o potencial.

2. A Lei da Atração: Segundo esta lei, os indivíduos atuam como "ímãs vivos", atraindo pessoas e circunstâncias que se alinham com seus pensamentos predominantes. O que se possui na vida é resultado do tipo de pessoa que se é, o que implica que, ao mudar os próprios pensamentos, é possível alterar a realidade. O autor destaca que a renda de uma pessoa frequentemente reflete a média das cinco pessoas com as quais ela mais convive, ressaltando a influência significativa do ambiente social sobre as crenças e sentimentos.

3. A Lei da Correspondência: Esta lei estabelece que o mundo exterior é um reflexo do mundo interior. A forma como um indivíduo percebe e se relaciona com o mundo é um espelho de suas crenças e pensamentos internos. Portanto, para mudar a realidade externa, é necessário primeiro transformar a vida interior.

O autor segue enfatizando que o sucesso e as experiências de vida são moldados por crenças, pensamentos e o ambiente social. Para alcançar um potencial maior, é crucial desafiar crenças limitantes, adotar uma mentalidade positiva e reconhecer o impacto do ambiente nas próprias percepções e resultados. A mudança interior é, portanto, o primeiro passo para transformar a realidade exterior. 

No relato apresentado, o autor compartilha sua jornada pessoal em busca do sucesso financeiro, inicialmente almejando se tornar milionário aos 30 anos, mas enfrentando dificuldades até os 35 anos. Durante esse período, ele começou a dar palestras sobre sucesso pessoal e, ao ser convidado a falar sobre como se tornar um milionário empreendedor, percebeu que não tinha um conhecimento profundo sobre o tema. Essa realização o motivou a pesquisar extensivamente sobre milionários e suas trajetórias.

A pesquisa revelou que 85% dos milionários entrevistados atribuíam seu sucesso ao trabalho árduo. Muitos afirmaram que, embora não tivessem se destacado academicamente ou vindo de famílias ricas, estavam dispostos a trabalhar mais do que qualquer outra pessoa. O trabalho árduo emerge como o fator comum entre pessoas de sucesso, e o autor recomenda que, para se destacar, é necessário exceder as expectativas e dedicar mais tempo e esforço ao trabalho.

O livro também discute a questão da desigualdade econômica, afirmando que as pessoas e famílias mais bem-sucedidas tendem a trabalhar muito mais horas do que as menos bem-sucedidas. As pessoas no quintil mais rico dos Estados Unidos trabalham, em média, 60 horas por semana, enquanto as do quintil mais baixo trabalham menos de 20 horas. Essa diferença de dedicação e esforço contribui significativamente para as disparidades de renda.

O autor enfatiza a importância de utilizar o tempo de trabalho de maneira produtiva, evitando distrações e aproveitando cada momento para ser mais eficiente. Ele aponta que a maioria dos funcionários desperdiça cerca de 50% do seu tempo em atividades não produtivas. Os profissionais de alto desempenho, por sua vez, se comprometem a trabalhar continuamente em tarefas prioritárias. Ele sugere que um exercício prático para quem deseja se destacar no ambiente de trabalho é se esforçar para ser reconhecido como o funcionário mais dedicado. O autor conclui com duas ações concretas: começar a trabalhar uma hora mais cedo todos os dias e concentrar-se em tarefas importantes logo pela manhã, o que pode dobrar a produtividade e melhorar o desempenho.

Em essência, a obra enfatiza que o trabalho árduo, a dedicação e a gestão eficaz do tempo são fundamentais para alcançar o sucesso e que pequenas mudanças na abordagem de trabalho podem gerar grandes resultados ao longo do tempo.

A obra aborda a importância de se comprometer com a excelência em sua área de atuação como a chave para o progresso rápido e significativo no ambiente de trabalho. O autor enfatiza que o desempenho superior é fundamental para se destacar em qualquer profissão, sugerindo que os indivíduos devem estabelecer altos padrões para si mesmos e evitar comprometer a qualidade do seu trabalho.  O autor diferencia entre duas "guerras" no mundo empresarial: a guerra do desempenho e a guerra da política. O autor recomenda que os profissionais escolham focar no desempenho, evitando jogos políticos que, embora possam proporcionar vantagens temporárias, não sustentam o sucesso a longo prazo. Indivíduos que priorizam a qualidade do seu trabalho e buscam continuamente a melhoria tendem a superar aqueles que se envolvem em política de escritório.

Para alcançar o sucesso, o autor propõe um modelo de negócio pessoal que envolve três fatores principais: o que, quem e como. 

1. O que: Refere-se à "oferta de valor", que é a contribuição única que um profissional traz para a empresa. É crucial identificar e desenvolver habilidades que tornem o trabalhador indispensável.

2. Quem: Diz respeito ao cliente ou à pessoa que se beneficia do trabalho realizado. Este cliente pode ser um superior, colegas ou clientes externos. O foco deve estar em alinhar as habilidades do profissional com as necessidades específicas do cliente.

3. Como: Refere-se à maneira como os resultados são apresentados. A capacidade de concentrar-se em um resultado importante e entregá-lo com excelência é essencial para se destacar na carreira.

O autor destaca que o desempenho excepcional atrai a atenção dos superiores e que, após os primeiros anos de trabalho, o que realmente importa é a competência demonstrada. Ele conclui que investir na qualidade do próprio trabalho e no desenvolvimento contínuo levará a oportunidades e reconhecimento mais rapidamente.

Por fim, a obra propõe dois exercícios práticos: primeiro, identificar uma área onde a excelência pode trazer maior valor à empresa e dedicar-se a se tornar excelente nessa área; segundo, identificar atividades em que o profissional não é bom ou que não lhe interessam e buscar formas de delegá-las, permitindo que ele se concentre nas tarefas que terão maior impacto na carreira.

A obra "Sucesso Pessoal", de Brian Tracy, é uma leitura essencial para quem busca compreender os fatores que levam ao sucesso em ambientes profissionais e pessoais. Tracy, com sua experiência e conhecimento, oferece uma análise profunda das razões pelas quais alguns indivíduos alcançam um êxito notável, enquanto outros permanecem em situações de estagnação. Um dos pontos mais impactantes do livro é a desconstrução da crença de que a inteligência, medida pelo QI, é o principal determinante do sucesso financeiro. Em vez disso, o autor aponta para a importância de habilidades pessoais, dedicação ao trabalho e aprendizado contínuo como pilares fundamentais para o progresso.

Resenha: Gerenciamento de tempo, de Brian Tracy

O livro gerenciamento de tempo, de Brian Tracy aborda a importância da gestão do tempo como um fator crucial para o sucesso na carreira de um executivo. O tempo é descrito como o recurso mais valioso e insubstituível, que, se mal gerido, pode levar a estresse, ansiedade e depressão. A organização do tempo é essencial não apenas para a eficácia pessoal, mas também para a saúde mental e a paz interior. O autor introduz os "quatro Ds da eficácia", que são fundamentais para um gerenciamento eficaz do tempo: Desejo, decisão, determinação e disciplina.

O autor ainda enfatiza que o sucesso está ligado à habilidade de gerenciar o tempo, diferenciando indivíduos de alto desempenho daqueles de baixo desempenho. A criação de bons hábitos é vista como essencial para alcançar a eficácia. O capítulo conclui que a gestão do tempo é, na verdade, a gestão da vida, e que essa competência pode ser aprendida e aperfeiçoada com prática e dedicação. A mensagem central é valorizar cada minuto da vida, utilizando-o da melhor forma possível para maximizar realizações. A forma como um indivíduo se percebe e se relaciona consigo mesmo é fundamental para a sua qualidade de vida, sendo a autoestima um componente central nesse processo. A autoestima, definida como o quanto alguém gosta de si, é influenciada pela eficácia no uso do tempo e no desenvolvimento do potencial pessoal. A autoeficácia, que se refere à percepção de competência e capacidade de resolver problemas, também está intimamente ligada à autoestima; quanto maior a autoeficácia, maior a autoestima, e vice-versa.

A psicologia do gerenciamento do tempo se baseia na lei do controle, que afirma que a sensação de bem-estar está relacionada ao sentimento de controle sobre a própria vida. A diferença entre um lócus de controle interno e externo é destacada; o primeiro refere-se à crença de que se é o mestre do próprio destino, enquanto o segundo implica ser controlado por fatores externos, levando a reações em vez de ações deliberadas. O autoconceito, que engloba as crenças e percepções sobre si mesmo, desempenha um papel crucial na maneira como um indivíduo gerencia o tempo. Pessoas com um autoconceito positivo em relação à organização e produtividade tendem a se considerar responsáveis e eficientes. Por outro lado, crenças negativas sobre a própria capacidade de gerenciar o tempo podem levar a hábitos indesejados, como a desorganização e a procrastinação. Assim, a mudança nas crenças sobre eficácia e eficiência é essencial para melhorar a gestão do tempo.

A obra enfatiza a importância de tomar decisões claras para melhorar a gestão do tempo e aumentar a produtividade pessoal. Através dos "quatro Ds" – desejo, decisão, determinação e disciplina – o indivíduo pode desenvolver hábitos de gerenciamento eficazes, como chegar pontualmente a reuniões. A mudança de hábitos começa com a decisão de se tornar um excelente gestor do tempo, seguida pela reprogramação do diálogo interno, onde se deve afirmar constantemente a própria organização e produtividade.

A visualização de si mesmo como um gestor eficiente é outra técnica recomendada. Imaginar comportamentos organizados e produtivos ajuda a moldar a realidade externa. Além disso, agir "como se" já fosse um bom gestor de tempo pode gerar uma sensação de eficiência.

A elaboração de uma lista diária de tarefas é apresentada como uma ferramenta fundamental para a gestão do tempo. Essa lista, que deve ser feita na noite anterior, permite ao indivíduo acordar preparado e revigorado. O método ABCDE é sugerido para priorizar as atividades, onde as tarefas são classificadas de acordo com suas consequências. As atividades são divididas em categorias: A (essenciais), B (importantes), C (interessantes) e D/E (de baixo valor).

O autor alerta que o desperdício de tempo, muitas vezes causado por interrupções e atividades de baixo valor, pode sabotar carreiras. Portanto, desenvolver bons hábitos e evitar distrações são essenciais para a eficácia no trabalho.

O autor apresenta diretrizes para otimizar o uso do tempo no ambiente de trabalho, enfatizando a importância de iniciar as atividades imediatamente ao chegar ao escritório, evitando distrações como conversas desnecessárias e navegação na internet. A minimização de interrupções é crucial; para isso, recomenda-se ser direto em ligações telefônicas e conversas, estabelecendo uma pauta clara antes de interações.

O autor sugere que, ao encontrar colegas, é eficaz levantar-se e conduzi-los para fora do escritório ou para uma sala de reuniões, estabelecendo limites de tempo para as discussões. Além disso, propõe que se questione os outros sobre como seu comportamento pode estar desperdiçando o tempo deles, o que pode resultar em insights valiosos para aumentar a eficiência. O conceito de equilíbrio é destacado como fundamental para a qualidade de vida. O autor argumenta que o gerenciamento do tempo deve focar não apenas na produtividade, mas também na melhoria da qualidade de vida, que depende de três fatores: a qualidade da vida interior, a saúde física e o cultivo de relacionamentos significativos. A reflexão pessoal, o autocuidado e a priorização das relações pessoais são essenciais para alcançar uma vida equilibrada e satisfatória. O texto conclui com a observação de que, em momentos críticos, as pessoas não desejam ter passado mais tempo no trabalho, mas sim valorizam os relacionamentos e experiências vividas.

No livro "Gerenciamento de Tempo", Brian Tracy não apenas apresenta uma abordagem sobre a gestão temporal; ele desafia os leitores a reavaliar suas vidas e suas prioridades. O tempo, segundo Tracy, é o recurso mais valioso que temos, e sua má administração pode resultar em uma espiral de estresse e insatisfação. Ele propõe que a verdadeira eficácia não reside apenas em fazer mais, mas em fazer o que realmente importa.

Tracy introduz os "quatro Ds da eficácia" — desejo, decisão, determinação e disciplina — como pilares fundamentais para qualquer executivo que aspire ao sucesso. Aqui, a decisão clara de transformar hábitos é o primeiro passo inegociável. O autor coloca em questão a complacência, instigando os leitores a se tornarem proativos na gestão de suas vidas em vez de meramente reagir às circunstâncias.

A obra também examina a interconexão entre autoestima e autoeficácia. Ao afirmar repetidamente a própria competência e organização, o indivíduo não apenas muda seu diálogo interno, mas molda sua realidade externa. A visualização e a autoafirmação se tornam ferramentas poderosas na jornada para se tornar um gestor do tempo eficaz.

A prática de elaborar uma lista diária de tarefas é apresentada como uma estratégia não apenas eficiente, mas essencial. Tracy não se limita a sugerir que se escreva uma lista; ele argumenta que essa prática pode ser transformadora, permitindo que o indivíduo comece o dia preparado e focado. O método ABCDE para priorização das atividades é uma ferramenta que desafia a superficialidade do cotidiano, forçando uma reflexão sobre o que realmente merece atenção.

No cerne da mensagem de Tracy, está a ideia de que o gerenciamento do tempo é, na verdade, a gestão da vida. A busca por produtividade não deve ser uma corrida desenfreada, mas uma maneira de aumentar a qualidade da vida. Ele adverte sobre os perigos das interrupções e da desorganização, apontando que o desperdício de tempo não é apenas um aborrecimento, mas um verdadeiro sabotador de carreiras.

Tracy conclui sua obra com um chamado à ação: a vida é curta demais para não ser vivida com equilíbrio e propósito. O verdadeiro sucesso, segundo ele, não é medido apenas pela produtividade, mas pela qualidade das relações e pela satisfação pessoal. A reflexão sobre o uso do tempo deve ser contínua e intencional, pois, no final das contas, é a conexão com os outros e as experiências vividas que trazem significado à vida. Em última análise, "Gerenciamento de Tempo" é um convite provocativo para que cada leitor se torne o arquiteto de seu próprio tempo e, consequentemente, de sua própria vida.

[RESENHA #1011] Pensamento criativo: colocando a imaginação para trabalhar, de Michael Michalko

Foto: Arte gráfica


APRESENTAÇÃO

O especialista em criatividade e autor best-seller Michael Michalko mostra que — em todos os campos de atuação, nos negócios, assim como na ciência e no governo, nas artes e até mesmo na vida cotidiana —, a criatividade natural é limitada pelos preconceitos da lógica e pelas estruturas de categorias e conceitos aceitos.

Com exercícios detalhados, estratégias ilustradas e exemplos inspiradores do mundo real, Pensamento criativo ensina os leitores a liberar o pensamento e literalmente expandir a imaginação, aprendendo a sintetizar assuntos diferentes, a pensar paradoxalmente e a contar com a ajuda da mente subconsciente. Ele ainda revela atitudes e abordagens que diversos gênios têm em comum e que qualquer pessoa pode copiar.

Fascinantes e divertidas, as estratégias de Michalko facilitam o tipo de pensamento súbito que muda a vida para melhor.




Foto: Arte gráfica


RESENHA

Michael Michalko é um dos especialistas em criatividade mais aclamados do mundo. Como oficial do Exército dos EUA, Michael organizou uma equipa de especialistas em inteligência da OTAN e académicos internacionais em Frankfurt, Alemanha, para pesquisar, recolher e categorizar todos os métodos conhecidos de pensamento inventivo. A sua equipa aplicou os métodos a vários problemas militares, políticos e sociais da OTAN e produziu uma variedade de ideias inovadoras e soluções criativas para problemas novos e antigos. Mais tarde, Michael aplicou essas técnicas de pensamento criativo a problemas do mundo corporativo com sucesso notável. As empresas com as quais trabalhou ficaram entusiasmadas com os resultados inovadores alcançados e, desde então, Michael tem trabalhado no desenvolvimento e ensino de workshops e seminários de pensamento criativo para clientes corporativos em todo o mundo.

Foto: Arte gráfica

O livro colocando a imaginação para trabalhar, do autor Michael Michalko trata-se de uma exploração prática da criatividade e de suas aplicações, com o objetivo de estimular o potencial criativo inato em cada indivíduo. O autor Michalko argumenta que a educação tradicional suprime a originalidade ao limitar o pensamento dos alunos à repetição de informações do passado e às ideias de pensadores anteriores. Ele destaca que os verdadeiros "gênios" são aqueles capazes de fazer conexões entre diferentes assuntos para criar novas abordagens e conceitos. A técnica conhecida como "combinação conceitual" pode ser utilizada para estimular um pensamento espontâneo e criativo, o qual é essencial para a inovação tanto no mundo dos negócios quanto na vida em geral.

Cheio de atividades que estimulam a mente a pensar de maneiras diferentes, lidar com contradições e acessar o poder do subconsciente, o livro Pensamento Criativo pode ajudar os leitores a identificar onde sua criatividade está parada - e dar o impulso necessário para voltar a fluir. Michalko compartilha relatos de indivíduos que exploraram a imaginação de forma impactante para gerar ideias inovadoras e revolucionárias em diversos campos, como negócios, artes e inovação.

A primeira parte do livro explora a natureza e a importância do pensamento criativo, incentivando os leitores a desafiarem padrões previsíveis de pensamento e a se tornarem pensadores originais e solucionadores de problemas. Exemplos inspiradores, como o engenheiro elétrico James Crocker, o inventor do Hubble, e Louis Braille, criador do sistema de leitura para cegos, são apresentados como modelos. Da Vinci também é citado como mestre artista e inventor que utilizava elementos simples ao seu redor como fonte de inspiração.

A segunda parte discute as características do pensador criativo, destacando a importância da intenção, dos padrões de fala e do fingimento no processo de desenvolvimento da criatividade. Michalko desafia os leitores a identificarem e superarem obstáculos que possam estar limitando sua criatividade, encorajando-os a assumir riscos, a manter-se em movimento contínuo e a transformar desafios em oportunidades de inspiração.


Compre a obra no site da editora Hábito: https://www.editorahabito.com.br/shop/Pensamento-Criativo-p613304649

[RESENHA #622] Como fazer amigos e influenciar pessoas, de Dale Carnegie

Arte gráfica / post literal / todos os direitos reservados

APRESENTAÇÃO

DALE CARNEGIE (1888-1955) foi um escritor e palestrante americano. Nascido numa família pobre no Missouri, escreveu livros que marcaram época e que venderam mais de 50 milhões de exemplares em dezenas de idiomas ao redor do mundo.O legado de Carnegie, no entanto, vai além de seus livros: anos antes de publicar Como fazer amigos e influenciar pessoas, ele fundou a Dale Carnegie Training, que ministra cursos de desenvolvimento pessoal, vendas, treinamento corporativo, oratória e habilidades interpessoais. Criada em 1912, hoje é uma organização internacional presente em mais de 90 países.

RESENHA

Arte gráfica / post literal / todos os direitos reservados

Como fazer amigos e influenciar pessoas é um livro de autoajuda escrito pelo autor americano Dale Carnegie no ano de 1936, sendo considerado um dos precursores das relações sociais. O livro estabelece parâmetros que fomentam e estreitam laços na comunicação, sendo considerado uma das obras mais famosas e lidas ao redor do mundo, com incríveis 30 milhões de cópias vendidas. A obra foi publicada no Brasil pela editora sextante.

Dale Carnegie descreve 30 princípios para se tornar uma pessoa mais amigável e influente. Esses princípios incluem:

1. Evite criticar, condenar ou reclamar. Em vez disso, adote uma postura positiva e focada em soluções.

E não adianta criticar, porque isso coloca a pessoa na defensiva e, em geral, faz com que ela tente se justificar. A crítica é perigosa porque fere o precioso orgulho do indivíduo, atinge seu senso de importância e desperta ressentimento.

2. Dê apreciação honesta e sincera. Seja autêntico em suas palavras de reconhecimento, evitando elogios falsos.

3. Desperte um desejo ansioso nas pessoas. Motive e inspire os outros a agirem de acordo com seus objetivos.

4. Seja genuinamente interessado nas outras pessoas. Pratique a escuta ativa e esteja presente durante as conversas.

Precisamos entender que as críticas são como um pombo-correio: sempre voltam para casa.

5. Sorria. Um sorriso é contagiante e cria uma atmosfera positiva.

6. Lembre-se do nome das pessoas. O nome é importante e demonstra atenção e respeito.

7. Seja um bom ouvinte. Incentive os outros a falarem sobre si e pratique a escuta ativa.

8. Fale sobre os interesses da outra pessoa. Encontre pontos em comum para tornar a conversa mais interessante e envolvente.

9. Faça a outra pessoa se sentir importante. Reconheça o valor que ela traz e faça-a sentir-se apreciada.

Mas o livro também aborda outros tópicos divididos em quatro sessões, sendo:

Parte Um: Técnicas Fundamentais para Lidar com Pessoas (3 princípios):

1. Não critique, condene ou reclame.

2. Dê apreciação honesta e sincera.

3. Desperte um desejo ansioso nas outras pessoas.


Parte Dois: Seis Maneiras de Fazer as Pessoas Gostarem de Você (6 princípios):

1. Torne-se genuinamente interessado nas outras pessoas.

2. Sorria.

3. Lembre-se do nome das pessoas.

4. Seja um bom ouvinte.

5. Fale em termos dos interesses da outra pessoa.

6. Faça a outra pessoa se sentir importante.


Parte Três: Como Conquistar as Pessoas para a Sua Maneira de Pensar (12 princípios):

1. Evite discussões.

2. Mostre respeito pelas opiniões dos outros.

3. Seja diplomático ao expressar suas ideias.

4. Comece de maneira amigável.

5. Consiga que a outra pessoa diga "sim" imediatamente.

6. Deixe a outra pessoa falar mais sobre si mesma.

7. Deixe a outra pessoa sentir que a ideia é dela.

8. Tente sinceramente ver as coisas do ponto de vista da outra pessoa.

9. Seja receptivo a mudanças e adaptações.

10. Elogie o progresso e o esforço da outra pessoa.

11. Proporcione à outra pessoa uma reputação positiva para zelar.

12. Estimule os outros a terem uma atitude positiva.


Parte Quatro: Seja um Líder: Como Mudar as Pessoas Sem Ofender ou Despertar Ressentimentos (9 princípios):

1. Comece com elogios e apreciação sincera.

2. Chame a atenção para os erros de maneira indireta.

3. Fale sobre seus próprios erros antes de criticar os outros.

4. Faça perguntas em vez de dar ordens diretas.

5. Deixe a outra pessoa salvar o rosto.

6. Elogie cada melhoria, por menor que seja.

7. Dê à outra pessoa uma reputação nobre a ser alcançada.

8. Incentive a cooperação em vez da competição.

9. Torne a outra pessoa feliz por fazer o que você sugere.

Em síntese, podemos dizer que nenhuma pessoa é mais agradável do que aquela que visa conhecer o outro. Procure falar sobre a outra pessoa, demonstrar interesse no que ela diz, sorria, preste atenção de forma clara e interrupta, realize perguntas e comente casos específicos ou semelhantes aos narrados por ela. Esteja pronto para apreciar, ouvir e questionar as respostas obtidas. Caso seu interesse seja algo além da amizade, como um interesse de negócio, analise o ambiente e o momento ideal para introduzir seus tópicos de forma agradável, seguindo o ritmo da conversa estabelecida, sendo sempre cordial e apto a ouvir, analisar e momento ideal para introduzir um novo tópico, aproveitando assim, o gancho cativado: a atenção. 

Portanto, a única forma de influenciar as pessoas é falar sobre o que elas querem e mostrar como alcançar o que desejam

Porém, é importante estabelecer que, as pessoas que procuram métodos de se comunicar melhor com pessoas via dicas e receitas mágicas, podem incorrer no pecado da mentira. É extremamente chato, para muitos, inclusive, mostrar-se interessado em alguém apenas pelo fato de possuir um interesse por trás da comunicação, o que pode causar a impressão de falsidade ou interesse disfarçado de simpatia. Estabeleça conexões com pessoas que buscam ou possuem o mesmo interesse que os seus, e/ou vise estabelecer uma conversa até chegar em um denominador comum. Ser educado e gentil é o gancho principal de toda boa amizade e comunicação, mas forçar uma conversa para parecer mais legal ou semelhante, é apenas uma tática de se mostrar forçado perante os outros. Não, não estou dizendo que o livro não funciona, ele funciona completamente, pois além de ensinar como se relacionar bem, a obra do autor também fomenta debates interessantes acerca dos vínculos estabelecidos entre as pessoas e seus reais interesses preexistentes ou que poderão surgir naquela ocasião através da divergência de ideias entre dois denominadores negativos.

O AUTOR

DALE CARNEGIE (1888-1955) foi um escritor e palestrante americano. Nascido numa família pobre no Missouri, escreveu livros que marcaram época e que venderam mais de 50 milhões de exemplares em dezenas de idiomas ao redor do mundo.O legado de Carnegie, no entanto, vai além de seus livros: anos antes de publicar Como fazer amigos e influenciar pessoas, ele fundou a Dale Carnegie Training, que ministra cursos de desenvolvimento pessoal, vendas, treinamento corporativo, oratória e habilidades interpessoais. Criada em 1912, hoje é uma organização internacional presente em mais de 90 países.

[RESENHA #595] O poder transformador da comunicação, de Allan Marques


APRESENTAÇÃO

"Você é quem você diz que é. Você faz o que você diz que é capaz de fazer. Você tem o que você diz que merece ter. Você chegará aonde você diz que é capaz de chegar" 

Já se perguntou como um simples carpinteiro conseguiu se tornar conhecido em todo o mundo como Jesus Cristo, o filho de Deus? E qual seria a probabilidade de um músico que perdeu a sua audição conseguir realizar o inimaginável: compor músicas apesar da surdez? E como poderia um homem que perdeu o seu filho primogênito criminosamente, além de ter sofrido os horrores dos campos de concentração nazistas, onde morreram parentes, amigos e esposa, ainda assim ser capaz de reunir forças para viver uma vida longa e feliz? Todas essas histórias e muitas outras que você encontrará neste livro, são reais e só foram possíveis de acontecer por causa da existência de um poder capaz de exercer o domínio sobre todas as coisas, inclusive aquelas aparentemente impossíveis. Convido você a conhecer esse poder que habita em cada um de nós para que seja capaz de usá-lo a seu favor e, assim, mudar a rota do seu destino.

RESENHA

Eu nunca nunca gostei de livros de autoajuda, certa vez, uma amiga me disse que os livros deste gênero só ajudam os responsáveis por sua escrita, desde então, me dediquei a não ê-los mais, pelo simples fato de ter em mim essa convicção não nasceu dentro de mim, mas da experiência de outra pessoa sobre algo pela qual eu não havia experienciado. Que triste engano eu estava. O livro o poder transformador da comunicação, de Allan Marques é uma proposta diferente da qual estamos habituados, sua escrita é menos focada na resolução de problemas, e mais no poder existente dentro do querer mudar e sentir essa necessidade de se conhecer a ponto de conseguir desenvolver qualquer habilidade ou planejamento por meio do poder da crença em si mesmo, e isso é o oposto do qual estamos habituados.

A obra não é um convite dogmático religioso, nem sequer se propõe a tal como imaginamos, ela é além de nossas expectativas, o autor usa uma escrita fluida dentro de aspectos linguísticos que fomentam uma série de reflexões acerca de grandes personalidades e influências artísticas e sociais para descrever o quão longe podemos chegar apenas acreditando em nosso próprio potencial. É claro, a maioria dos livros de autoajuda possuem um gatilho semelhante, mas aqui, não há uma formula mágica para o desenvolvimento de uma válvula de escapa, pelo contrário, ela nos convida a olhar ao nosso redor e conhecer nossos focos e objetivos, que agora, não mais se encontram em estagnação concreta, mas objetiva, em suma, a escolha de permanecer igual ou mudar torna-se linear, não decisiva.

Para tal, o autor inicia a obra fazendo um paralelo do mundo existente atual, para ele, o cérebro é uma máquina do tempo poderosa capaz de transformar nossos dias, pelo simples fato de sermos a única espécie capaz de navegar entre passado, presente e futuro, e esse poder usado de forma errônea pode nos levar à parada reflexiva, tornando nossos dias reflexos constantes do ontem e do amanhã, não sendo focado no agora. Esse poder de reflexão ocasiona em depressão, ansiedades e sentimentos de impotência. A narrativa do autor, procura, de certa forma, estabelecer uma conexão entre o que fazemos que fomentam nossas problemáticas e o que deixamos de fazer quando nos encontramos paralisados pelo medo e pela incerteza.

A industria do entretenimento fatura milhões todos os anos, e isso se deve, talvez, ao fato de que as pessoas recorrem constantemente à uma válvula de escape para os próprios problemas, ignorando a existência de momentos que necessitam de um ponto final e de uma parada reflexiva, uma vez que a fuga da realidade proporciona e fomenta momentos de tensão ansiosa e depressiva, uma vez que tornamo-nos reféns daquilo o que ignoramos e não se é resolvido.

Toda narrativa é focada no poder do desenvolvimento do intelecto humano, não somente sua capacidade de criar e inovar coisas todos os dias, mas por sua ferramenta mais poderosa: a da reflexão. O subconsciente nos possibilita um exercício constante de reflexão e crescimento em nós e em nossos caminhos, projetando-nos para onde desejamos ou almejamos estar.

O que já foi escrito pode ser reeditado. O que foi programado pode ser reprogramado. O que foi destruído pode ser reconstruído. Basta saber utilizar as ferramentas certas e da forma correta. -- Allan Marques, p. 9

O ser humano é único, cada um de nós possui histórias e momentos que moldam quem somos, como enxergamos tudo ao nosso redor e como reagimos à notícias, momentos e aos mais diversos sentimentos. Uma mesma experiência traumática entre duas pessoas possui singularidades e particularidades diferentes, isso porquê o que afeta um de uma maneira, não necessariamente afetará o outro. Para tal, faz-se necessário do uso da programação neurolinguística.

A Programação Neurolinguística (PNL) é uma abordagem que explora a relação entre os processos neurológicos (neuro), a linguagem (linguística) e os padrões de comportamento aprendidos através da experiência (programação). Ela foi desenvolvida na década de 1970 por Richard Bandler e John Grinder, com o objetivo de entender e modelar a excelência humana.

A PNL parte do princípio de que nossos pensamentos, emoções e comportamentos estão interligados e influenciam uns aos outros. Ela explora como as pessoas processam e dão significado às informações, como constroem suas crenças e como esses processos afetam sua comunicação e comportamento.

O funcionamento da PNL baseia-se em técnicas e estratégias que visam identificar e modificar padrões de pensamentos e comportamentos limitantes, buscando substituí-los por padrões mais positivos e construtivos. Isso é feito através de várias abordagens, como a modelagem de comportamentos de sucesso, a reestruturação de crenças limitantes e a utilização de técnicas de comunicação eficaz.

Os benefícios da PNL para a vida do ser humano são diversos. Algumas das principais vantagens incluem:

1. Autoconhecimento: A PNL ajuda as pessoas a entenderem melhor a si mesmas, seus pensamentos e emoções, permitindo uma maior consciência de si e dos outros.

2. Melhoria na comunicação: Através do estudo e aplicação da linguagem e da comunicação, a PNL proporciona ferramentas para uma comunicação mais eficaz e assertiva, melhorando relacionamentos pessoais e profissionais.

3. Desenvolvimento de habilidades: A PNL pode ajudar a desenvolver habilidades específicas, como liderança, negociação, resolução de conflitos e persuasão, através da modelagem de pessoas bem-sucedidas nessas áreas.

4. Superar limitações e crenças limitantes: A PNL oferece técnicas para identificar e modificar crenças e comportamentos limitantes, permitindo que as pessoas superem obstáculos e alcancem seus objetivos.

5. Melhoria no desempenho: Através da aplicação da PNL, é possível aumentar o desempenho em diversas áreas, como esportes, carreira profissional e desenvolvimento pessoal.

6. Gestão emocional: A PNL oferece ferramentas para lidar com emoções negativas, como medo, ansiedade e estresse, permitindo uma maior gestão emocional e bem-estar emocional.

É importante ressaltar que a PNL é uma abordagem que pode ser aplicada em diferentes contextos e áreas da vida, e seus benefícios podem variar de acordo com a pessoa e a forma como é utilizada. É recomendado buscar profissionais qualificados e certificados em PNL para uma aplicação adequada e segura dessa abordagem.

A obra também estuda os efeitos do medo e da depressão na vida do ser humano, apresentando momentos e figuras importantes da história para ilustrar o poder da tomada de novos caminhos e horizontes por meio do poder da iniciativa. Em suma, uma obra primorosa, pronta para todo leitor desbravar e se reencontrar em suas páginas.

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