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Resenha: Sucesso pessoal, de Brian Tracy



O livro "Sucesso Pessoal", de Brian Tracy, explora as razões pelas quais certos indivíduos alcançam um sucesso notável em suas carreiras, enquanto outros permanecem estagnados, independentemente de sua inteligência ou habilidades inatas. Tracy inicia seu argumento desafiando a noção de que a inteligência, medida pelo QI, é o principal determinante do sucesso financeiro. Ele menciona um estudo que revela que a diferença de renda entre os participantes não está necessariamente relacionada às suas capacidades intelectuais, mas sim a fatores como habilidades pessoais, dedicação ao trabalho, aprendizado contínuo e gestão eficaz do tempo.

Um dos conceitos centrais discutidos é o "princípio de Pareto", que sugere que uma pequena porcentagem da população (20%) detém a maior parte da riqueza (80%). Tracy explica que essa desigualdade se deve a pequenas diferenças em competências e habilidades que podem resultar em grandes variações nos resultados. Ele introduz o "conceito da margem de vitória", que postula que até mesmo pequenas vantagens em áreas cruciais podem levar a resultados desproporcionais. Usando a analogia de uma corrida de cavalos, ele ilustra que a diferença entre o primeiro e o segundo colocados pode ser mínima, mas suficiente para determinar um vencedor e, consequentemente, um prêmio significativamente maior.

Tracy enfatiza que tudo conta em nossa jornada para o sucesso. Ele apresenta a "lei da acumulação", que afirma que cada decisão e ação, por menor que seja, se acumula ao longo do tempo e contribui para o nosso sucesso ou a falta dele. Portanto, o autor propõe que, ao adotar consistentemente as 21 ideias apresentadas em seu livro, os leitores podem superar deficiências que os impedem de progredir e alcançar um nível de sucesso superior ao que jamais imaginaram possível. 

O livro apresenta um convite à ação, incentivando os leitores a refletirem sobre suas próprias habilidades e a implementarem as estratégias discutidas, com a certeza de que cada pequeno passo conta em direção ao sucesso pessoal e profissional.

Na obra, o autor explora o princípio da causalidade, introduzido por Aristóteles, que afirma que não existem eventos aleatórios, mas sim uma relação de causa e efeito em tudo o que acontece. Essa perspectiva sugere que as experiências vividas por um indivíduo são resultado de causas específicas, e para alterar os efeitos de sua vida, é necessário mudar as causas subjacentes. Em outras palavras, para modificar o que se manifesta externamente, deve-se primeiramente transformar o que se permite entrar internamente.

Para o autor, a lei da causa e efeito é uma das regras fundamentais do pensamento ocidental, sendo aplicável em diversas áreas como matemática, ciência e negócios. Essas leis naturais são universais e atuam consistentemente, independentemente do conhecimento ou aceitação que uma pessoa tenha delas. Assim, compreender essas leis e adaptar o comportamento a elas se torna essencial para que possam ser utilizadas a favor do indivíduo.

Três principais leis mentais são apresentadas:

1. A Lei da Crença: Esta lei propõe que as crenças, especialmente aquelas sentidas com emoção, se tornam a realidade de uma pessoa. A afirmação de Wayne Dyer, "Você não acredita no que vê; você vê aquilo em que já decidiu acreditar", ilustra bem essa ideia. As crenças não são inatas; são aprendidas ao longo da vida. Cada pessoa carrega crenças positivas e negativas, sendo as autolimitantes as mais prejudiciais, pois podem restringir o potencial e o sucesso. O autor enfatiza a importância de desafiar essas crenças autolimitantes para alcançar todo o potencial.

2. A Lei da Atração: Segundo esta lei, os indivíduos atuam como "ímãs vivos", atraindo pessoas e circunstâncias que se alinham com seus pensamentos predominantes. O que se possui na vida é resultado do tipo de pessoa que se é, o que implica que, ao mudar os próprios pensamentos, é possível alterar a realidade. O autor destaca que a renda de uma pessoa frequentemente reflete a média das cinco pessoas com as quais ela mais convive, ressaltando a influência significativa do ambiente social sobre as crenças e sentimentos.

3. A Lei da Correspondência: Esta lei estabelece que o mundo exterior é um reflexo do mundo interior. A forma como um indivíduo percebe e se relaciona com o mundo é um espelho de suas crenças e pensamentos internos. Portanto, para mudar a realidade externa, é necessário primeiro transformar a vida interior.

O autor segue enfatizando que o sucesso e as experiências de vida são moldados por crenças, pensamentos e o ambiente social. Para alcançar um potencial maior, é crucial desafiar crenças limitantes, adotar uma mentalidade positiva e reconhecer o impacto do ambiente nas próprias percepções e resultados. A mudança interior é, portanto, o primeiro passo para transformar a realidade exterior. 

No relato apresentado, o autor compartilha sua jornada pessoal em busca do sucesso financeiro, inicialmente almejando se tornar milionário aos 30 anos, mas enfrentando dificuldades até os 35 anos. Durante esse período, ele começou a dar palestras sobre sucesso pessoal e, ao ser convidado a falar sobre como se tornar um milionário empreendedor, percebeu que não tinha um conhecimento profundo sobre o tema. Essa realização o motivou a pesquisar extensivamente sobre milionários e suas trajetórias.

A pesquisa revelou que 85% dos milionários entrevistados atribuíam seu sucesso ao trabalho árduo. Muitos afirmaram que, embora não tivessem se destacado academicamente ou vindo de famílias ricas, estavam dispostos a trabalhar mais do que qualquer outra pessoa. O trabalho árduo emerge como o fator comum entre pessoas de sucesso, e o autor recomenda que, para se destacar, é necessário exceder as expectativas e dedicar mais tempo e esforço ao trabalho.

O livro também discute a questão da desigualdade econômica, afirmando que as pessoas e famílias mais bem-sucedidas tendem a trabalhar muito mais horas do que as menos bem-sucedidas. As pessoas no quintil mais rico dos Estados Unidos trabalham, em média, 60 horas por semana, enquanto as do quintil mais baixo trabalham menos de 20 horas. Essa diferença de dedicação e esforço contribui significativamente para as disparidades de renda.

O autor enfatiza a importância de utilizar o tempo de trabalho de maneira produtiva, evitando distrações e aproveitando cada momento para ser mais eficiente. Ele aponta que a maioria dos funcionários desperdiça cerca de 50% do seu tempo em atividades não produtivas. Os profissionais de alto desempenho, por sua vez, se comprometem a trabalhar continuamente em tarefas prioritárias. Ele sugere que um exercício prático para quem deseja se destacar no ambiente de trabalho é se esforçar para ser reconhecido como o funcionário mais dedicado. O autor conclui com duas ações concretas: começar a trabalhar uma hora mais cedo todos os dias e concentrar-se em tarefas importantes logo pela manhã, o que pode dobrar a produtividade e melhorar o desempenho.

Em essência, a obra enfatiza que o trabalho árduo, a dedicação e a gestão eficaz do tempo são fundamentais para alcançar o sucesso e que pequenas mudanças na abordagem de trabalho podem gerar grandes resultados ao longo do tempo.

A obra aborda a importância de se comprometer com a excelência em sua área de atuação como a chave para o progresso rápido e significativo no ambiente de trabalho. O autor enfatiza que o desempenho superior é fundamental para se destacar em qualquer profissão, sugerindo que os indivíduos devem estabelecer altos padrões para si mesmos e evitar comprometer a qualidade do seu trabalho.  O autor diferencia entre duas "guerras" no mundo empresarial: a guerra do desempenho e a guerra da política. O autor recomenda que os profissionais escolham focar no desempenho, evitando jogos políticos que, embora possam proporcionar vantagens temporárias, não sustentam o sucesso a longo prazo. Indivíduos que priorizam a qualidade do seu trabalho e buscam continuamente a melhoria tendem a superar aqueles que se envolvem em política de escritório.

Para alcançar o sucesso, o autor propõe um modelo de negócio pessoal que envolve três fatores principais: o que, quem e como. 

1. O que: Refere-se à "oferta de valor", que é a contribuição única que um profissional traz para a empresa. É crucial identificar e desenvolver habilidades que tornem o trabalhador indispensável.

2. Quem: Diz respeito ao cliente ou à pessoa que se beneficia do trabalho realizado. Este cliente pode ser um superior, colegas ou clientes externos. O foco deve estar em alinhar as habilidades do profissional com as necessidades específicas do cliente.

3. Como: Refere-se à maneira como os resultados são apresentados. A capacidade de concentrar-se em um resultado importante e entregá-lo com excelência é essencial para se destacar na carreira.

O autor destaca que o desempenho excepcional atrai a atenção dos superiores e que, após os primeiros anos de trabalho, o que realmente importa é a competência demonstrada. Ele conclui que investir na qualidade do próprio trabalho e no desenvolvimento contínuo levará a oportunidades e reconhecimento mais rapidamente.

Por fim, a obra propõe dois exercícios práticos: primeiro, identificar uma área onde a excelência pode trazer maior valor à empresa e dedicar-se a se tornar excelente nessa área; segundo, identificar atividades em que o profissional não é bom ou que não lhe interessam e buscar formas de delegá-las, permitindo que ele se concentre nas tarefas que terão maior impacto na carreira.

A obra "Sucesso Pessoal", de Brian Tracy, é uma leitura essencial para quem busca compreender os fatores que levam ao sucesso em ambientes profissionais e pessoais. Tracy, com sua experiência e conhecimento, oferece uma análise profunda das razões pelas quais alguns indivíduos alcançam um êxito notável, enquanto outros permanecem em situações de estagnação. Um dos pontos mais impactantes do livro é a desconstrução da crença de que a inteligência, medida pelo QI, é o principal determinante do sucesso financeiro. Em vez disso, o autor aponta para a importância de habilidades pessoais, dedicação ao trabalho e aprendizado contínuo como pilares fundamentais para o progresso.

Resenha: Gerenciamento de tempo, de Brian Tracy

O livro gerenciamento de tempo, de Brian Tracy aborda a importância da gestão do tempo como um fator crucial para o sucesso na carreira de um executivo. O tempo é descrito como o recurso mais valioso e insubstituível, que, se mal gerido, pode levar a estresse, ansiedade e depressão. A organização do tempo é essencial não apenas para a eficácia pessoal, mas também para a saúde mental e a paz interior. O autor introduz os "quatro Ds da eficácia", que são fundamentais para um gerenciamento eficaz do tempo: Desejo, decisão, determinação e disciplina.

O autor ainda enfatiza que o sucesso está ligado à habilidade de gerenciar o tempo, diferenciando indivíduos de alto desempenho daqueles de baixo desempenho. A criação de bons hábitos é vista como essencial para alcançar a eficácia. O capítulo conclui que a gestão do tempo é, na verdade, a gestão da vida, e que essa competência pode ser aprendida e aperfeiçoada com prática e dedicação. A mensagem central é valorizar cada minuto da vida, utilizando-o da melhor forma possível para maximizar realizações. A forma como um indivíduo se percebe e se relaciona consigo mesmo é fundamental para a sua qualidade de vida, sendo a autoestima um componente central nesse processo. A autoestima, definida como o quanto alguém gosta de si, é influenciada pela eficácia no uso do tempo e no desenvolvimento do potencial pessoal. A autoeficácia, que se refere à percepção de competência e capacidade de resolver problemas, também está intimamente ligada à autoestima; quanto maior a autoeficácia, maior a autoestima, e vice-versa.

A psicologia do gerenciamento do tempo se baseia na lei do controle, que afirma que a sensação de bem-estar está relacionada ao sentimento de controle sobre a própria vida. A diferença entre um lócus de controle interno e externo é destacada; o primeiro refere-se à crença de que se é o mestre do próprio destino, enquanto o segundo implica ser controlado por fatores externos, levando a reações em vez de ações deliberadas. O autoconceito, que engloba as crenças e percepções sobre si mesmo, desempenha um papel crucial na maneira como um indivíduo gerencia o tempo. Pessoas com um autoconceito positivo em relação à organização e produtividade tendem a se considerar responsáveis e eficientes. Por outro lado, crenças negativas sobre a própria capacidade de gerenciar o tempo podem levar a hábitos indesejados, como a desorganização e a procrastinação. Assim, a mudança nas crenças sobre eficácia e eficiência é essencial para melhorar a gestão do tempo.

A obra enfatiza a importância de tomar decisões claras para melhorar a gestão do tempo e aumentar a produtividade pessoal. Através dos "quatro Ds" – desejo, decisão, determinação e disciplina – o indivíduo pode desenvolver hábitos de gerenciamento eficazes, como chegar pontualmente a reuniões. A mudança de hábitos começa com a decisão de se tornar um excelente gestor do tempo, seguida pela reprogramação do diálogo interno, onde se deve afirmar constantemente a própria organização e produtividade.

A visualização de si mesmo como um gestor eficiente é outra técnica recomendada. Imaginar comportamentos organizados e produtivos ajuda a moldar a realidade externa. Além disso, agir "como se" já fosse um bom gestor de tempo pode gerar uma sensação de eficiência.

A elaboração de uma lista diária de tarefas é apresentada como uma ferramenta fundamental para a gestão do tempo. Essa lista, que deve ser feita na noite anterior, permite ao indivíduo acordar preparado e revigorado. O método ABCDE é sugerido para priorizar as atividades, onde as tarefas são classificadas de acordo com suas consequências. As atividades são divididas em categorias: A (essenciais), B (importantes), C (interessantes) e D/E (de baixo valor).

O autor alerta que o desperdício de tempo, muitas vezes causado por interrupções e atividades de baixo valor, pode sabotar carreiras. Portanto, desenvolver bons hábitos e evitar distrações são essenciais para a eficácia no trabalho.

O autor apresenta diretrizes para otimizar o uso do tempo no ambiente de trabalho, enfatizando a importância de iniciar as atividades imediatamente ao chegar ao escritório, evitando distrações como conversas desnecessárias e navegação na internet. A minimização de interrupções é crucial; para isso, recomenda-se ser direto em ligações telefônicas e conversas, estabelecendo uma pauta clara antes de interações.

O autor sugere que, ao encontrar colegas, é eficaz levantar-se e conduzi-los para fora do escritório ou para uma sala de reuniões, estabelecendo limites de tempo para as discussões. Além disso, propõe que se questione os outros sobre como seu comportamento pode estar desperdiçando o tempo deles, o que pode resultar em insights valiosos para aumentar a eficiência. O conceito de equilíbrio é destacado como fundamental para a qualidade de vida. O autor argumenta que o gerenciamento do tempo deve focar não apenas na produtividade, mas também na melhoria da qualidade de vida, que depende de três fatores: a qualidade da vida interior, a saúde física e o cultivo de relacionamentos significativos. A reflexão pessoal, o autocuidado e a priorização das relações pessoais são essenciais para alcançar uma vida equilibrada e satisfatória. O texto conclui com a observação de que, em momentos críticos, as pessoas não desejam ter passado mais tempo no trabalho, mas sim valorizam os relacionamentos e experiências vividas.

No livro "Gerenciamento de Tempo", Brian Tracy não apenas apresenta uma abordagem sobre a gestão temporal; ele desafia os leitores a reavaliar suas vidas e suas prioridades. O tempo, segundo Tracy, é o recurso mais valioso que temos, e sua má administração pode resultar em uma espiral de estresse e insatisfação. Ele propõe que a verdadeira eficácia não reside apenas em fazer mais, mas em fazer o que realmente importa.

Tracy introduz os "quatro Ds da eficácia" — desejo, decisão, determinação e disciplina — como pilares fundamentais para qualquer executivo que aspire ao sucesso. Aqui, a decisão clara de transformar hábitos é o primeiro passo inegociável. O autor coloca em questão a complacência, instigando os leitores a se tornarem proativos na gestão de suas vidas em vez de meramente reagir às circunstâncias.

A obra também examina a interconexão entre autoestima e autoeficácia. Ao afirmar repetidamente a própria competência e organização, o indivíduo não apenas muda seu diálogo interno, mas molda sua realidade externa. A visualização e a autoafirmação se tornam ferramentas poderosas na jornada para se tornar um gestor do tempo eficaz.

A prática de elaborar uma lista diária de tarefas é apresentada como uma estratégia não apenas eficiente, mas essencial. Tracy não se limita a sugerir que se escreva uma lista; ele argumenta que essa prática pode ser transformadora, permitindo que o indivíduo comece o dia preparado e focado. O método ABCDE para priorização das atividades é uma ferramenta que desafia a superficialidade do cotidiano, forçando uma reflexão sobre o que realmente merece atenção.

No cerne da mensagem de Tracy, está a ideia de que o gerenciamento do tempo é, na verdade, a gestão da vida. A busca por produtividade não deve ser uma corrida desenfreada, mas uma maneira de aumentar a qualidade da vida. Ele adverte sobre os perigos das interrupções e da desorganização, apontando que o desperdício de tempo não é apenas um aborrecimento, mas um verdadeiro sabotador de carreiras.

Tracy conclui sua obra com um chamado à ação: a vida é curta demais para não ser vivida com equilíbrio e propósito. O verdadeiro sucesso, segundo ele, não é medido apenas pela produtividade, mas pela qualidade das relações e pela satisfação pessoal. A reflexão sobre o uso do tempo deve ser contínua e intencional, pois, no final das contas, é a conexão com os outros e as experiências vividas que trazem significado à vida. Em última análise, "Gerenciamento de Tempo" é um convite provocativo para que cada leitor se torne o arquiteto de seu próprio tempo e, consequentemente, de sua própria vida.

[RESENHA #1011] Pensamento criativo: colocando a imaginação para trabalhar, de Michael Michalko

Foto: Arte gráfica


APRESENTAÇÃO

O especialista em criatividade e autor best-seller Michael Michalko mostra que — em todos os campos de atuação, nos negócios, assim como na ciência e no governo, nas artes e até mesmo na vida cotidiana —, a criatividade natural é limitada pelos preconceitos da lógica e pelas estruturas de categorias e conceitos aceitos.

Com exercícios detalhados, estratégias ilustradas e exemplos inspiradores do mundo real, Pensamento criativo ensina os leitores a liberar o pensamento e literalmente expandir a imaginação, aprendendo a sintetizar assuntos diferentes, a pensar paradoxalmente e a contar com a ajuda da mente subconsciente. Ele ainda revela atitudes e abordagens que diversos gênios têm em comum e que qualquer pessoa pode copiar.

Fascinantes e divertidas, as estratégias de Michalko facilitam o tipo de pensamento súbito que muda a vida para melhor.




Foto: Arte gráfica


RESENHA

Michael Michalko é um dos especialistas em criatividade mais aclamados do mundo. Como oficial do Exército dos EUA, Michael organizou uma equipa de especialistas em inteligência da OTAN e académicos internacionais em Frankfurt, Alemanha, para pesquisar, recolher e categorizar todos os métodos conhecidos de pensamento inventivo. A sua equipa aplicou os métodos a vários problemas militares, políticos e sociais da OTAN e produziu uma variedade de ideias inovadoras e soluções criativas para problemas novos e antigos. Mais tarde, Michael aplicou essas técnicas de pensamento criativo a problemas do mundo corporativo com sucesso notável. As empresas com as quais trabalhou ficaram entusiasmadas com os resultados inovadores alcançados e, desde então, Michael tem trabalhado no desenvolvimento e ensino de workshops e seminários de pensamento criativo para clientes corporativos em todo o mundo.

Foto: Arte gráfica

O livro colocando a imaginação para trabalhar, do autor Michael Michalko trata-se de uma exploração prática da criatividade e de suas aplicações, com o objetivo de estimular o potencial criativo inato em cada indivíduo. O autor Michalko argumenta que a educação tradicional suprime a originalidade ao limitar o pensamento dos alunos à repetição de informações do passado e às ideias de pensadores anteriores. Ele destaca que os verdadeiros "gênios" são aqueles capazes de fazer conexões entre diferentes assuntos para criar novas abordagens e conceitos. A técnica conhecida como "combinação conceitual" pode ser utilizada para estimular um pensamento espontâneo e criativo, o qual é essencial para a inovação tanto no mundo dos negócios quanto na vida em geral.

Cheio de atividades que estimulam a mente a pensar de maneiras diferentes, lidar com contradições e acessar o poder do subconsciente, o livro Pensamento Criativo pode ajudar os leitores a identificar onde sua criatividade está parada - e dar o impulso necessário para voltar a fluir. Michalko compartilha relatos de indivíduos que exploraram a imaginação de forma impactante para gerar ideias inovadoras e revolucionárias em diversos campos, como negócios, artes e inovação.

A primeira parte do livro explora a natureza e a importância do pensamento criativo, incentivando os leitores a desafiarem padrões previsíveis de pensamento e a se tornarem pensadores originais e solucionadores de problemas. Exemplos inspiradores, como o engenheiro elétrico James Crocker, o inventor do Hubble, e Louis Braille, criador do sistema de leitura para cegos, são apresentados como modelos. Da Vinci também é citado como mestre artista e inventor que utilizava elementos simples ao seu redor como fonte de inspiração.

A segunda parte discute as características do pensador criativo, destacando a importância da intenção, dos padrões de fala e do fingimento no processo de desenvolvimento da criatividade. Michalko desafia os leitores a identificarem e superarem obstáculos que possam estar limitando sua criatividade, encorajando-os a assumir riscos, a manter-se em movimento contínuo e a transformar desafios em oportunidades de inspiração.


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