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Após se mudarem para uma nova casa no interior da Inglaterra, Marianne, seu marido Lionel e sua filha Adelaide acabam percebendo que estranhos e assustadores eventos começam a acontecer, levantando as suspeitas de que as pessoas da cidade escondem um segredo terrível. Com a ajuda de um famoso ocultista, o casal vai testar toda a sua fé, buscando descobrir a aterrorizante verdade sobre a presença maligna que habita sua casa e deseja possuir sua filha Adelaide.
CRÍTICA
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O filme poderia ter sido melhor se estivesse alinhado em uma premissa central que se desenvolvesse de forma satisfatória, mas isso não ocorre. Nota-se diversas nuances estranhas que não se conversam em nenhum instante, como o mistério envolvendo a empregada da casa, a morte dos antigos moradores, o envolvimento da filha que começa a agir como se estivesse possuída, mas isso não fica explícito em nenhum momento. Há também uma forte tendência em alinhar o roteiro com um cenário de guerra, que é falha e mencionada de forma superficial. Além disso, o forte cenário religioso envolvendo não apenas o padre e o bispo na história, mas também monges desnecessários, não contribui para o enredo. Tudo faz-nos acreditar que todo ocorrido era apenas uma forma da mãe e antiga moradora se vingar do ocorrido em relação à sua filha e sua morte, mas essa ideia não é bem desenvolvida.
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O roteiro claramente tentou trabalhar de forma que todas as histórias e enfoques conversassem entre si, mas isso não ocorre. A ambientação e fotografia merecem cinco estrelas, pois são impecáveis. Toda a atmosfera é altamente densa e poderia funcionar bem em um enredo elaborado com mais afinco e com menos acontecimentos interligados de forma tão confusa.
Enfim, o filme é interessante, mas não o suficiente para prender a atenção. Nota-se que a tentativa de fugir dos filmes de assombração e trazer um roteiro mais robusto foi falha. É uma pena, pois a premissa é interessante, mas a execução deixou a desejar.