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Uma palavra para definir a repulsa: aporofobia


Desde 1992, 17 de outubro é o Dia Internacional para a Eliminação da Pobreza, que confirma a derrota da pobreza. A redução da pobreza faz parte da Agenda 2030 da ONU, que inclui 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Adela Cortina, uma renomada filósofa, cunhou o termo "aporofobia" para descrever a obsessão e o medo dos pobres. A palavra foi reconhecida e incluída no dicionário oficial da língua espanhola. A aporofobia refere-se à violência e discriminação contra os pobres, e Cortina defende a necessidade de educação e compaixão para superar essa realidade. Ela explora também a relação entre biologia e filosofia na bioética, enfatizando a importância de uma ética comum para o uso responsável dos avanços biomédicos. No geral, Cortina argumenta que é necessário promover uma cultura de igualdade e compaixão para combater a aporofobia e alcançar uma sociedade mais justa e inclusiva.

No capítulo anterior, a abordagem foi direto ao problema, Adela Cortina  revela o direito do indivíduo como autor da obra enquanto comunidade, com base em referências a, entre outros, os filósofos gregos, Adam Smith, Immanuel Kant, Amartya Sen. E, novamente, ele aponta, é uma questão de educação, estendendo a responsabilidade às famílias, à mídia, avaliando a distribuição e o crescimento econômico. Trata-se de ultrapassar os “[s] de efeito contratual” (CORTINA, 2020, pág. 174. Os parênteses são meus.), dos acordos que os acompanham, não ajudando “os que estão fora do jogo. troca” (CORTINA, 2020, p. .174). Por tal, [...] ética da boa razão,[...] sabendo da importância dos acordos para a vida política, econômica e social[...mostra] uma forma de responsabilidade do outro humano [enraizado] na aliança. A solidariedade daqueles que se veem como iguais, como seres humanos dotados de dignidade, não só de valor, como pessoas vulneráveis ​​que precisam de justiça, mas também de cuidado e compaixão. (CORTINA, 2020, pp. 174-175.

Como a luz no fim do túnel, a conclusão deste livro oferece a "Hospitalidade Internacional" do futuro. Para ser melhor, concorde em construir uma sociedade internacional. Em suas propostas, como políticas de acolhimento e integração (CORTINA, 2020, p. 195), visa distanciar-se de ideais e utopias. Além disso, para avançar na Agenda 2030, ele acredita que "é necessária uma governança global, em um país democrático ou em uma coalizão de nações, mas o ponto principal é a hospitalidade universal, que pode fazer do mundo um lar comum para todos, como um dever de justiça". (CORTINA, 2020, página 197).

Jessé Souza (na contracapa e no prefácio) menciona que "quase metade da humanidade" vive a pobreza, e que "entender as razões de discriminar os excluídos e os excluídos para serem marginalizados é entender porque não podemos nos colocar, forçosamente, autenticamente e com compromisso, no lugar mais vulnerável e vulnerável de todos.” Porém, se segundo Alysson Leandro Mascaro (na segunda orelha), os pobres, “um importante indicador da estrutura social”, são a “cola da exploração" (e deveria ser o "primeiro objeto de crítica" das "formas capitalistas de sociedade")." ), talvez o problema não seja a incapacidade de colocá-las "com força, honestidade e devoção, no lugar dos outros", mas sim, para criar e manter, este "outro" (mais precisamente visível para quem quer ver, não morto por pedra, fogo, fome, frio, ...).

Dada a abrangência do modelo, uma sociedade inclusiva é possível. Ensinar é uma forma de proteger a dignidade de todas as pessoas. É um processo institucionalizado (lei) que promove um tipo de democracia que permite aos cidadãos vivenciar a hospitalidade internacional. O objetivo é atualizar como a socialização funciona usando a plasticidade e o impacto social do cérebro humano. Um senso de moralidade e responsabilidade moral, do indivíduo, é a cura, não apenas para aporofobia.

Agora que isso foi dito, o ódio aos pobres entra na consciência, no diálogo, na crítica e no confronto. Tal como acontece com outras "fobias" (e outras formas de discriminação), é importante reconhecer que temos medo para continuar a atender à necessidade de mudança social e cultural, para evitá-los. É pela assimetria, alto e baixo, baseada no ódio, na negação da dignidade humana, que persistem as patologias sociais.

No caso do Brasil, é a crença do filósofo no processo educacional, vale lembrar que estamos comemorando o centenário de nascimento do nosso professor Paulo Freire, em 2021. os presos, presos escravizados e mortos, e os nativos locais, também capturados, escravizados e mortos, a pobreza aqui tem muito a ver com raça. Os resultados do processo de projeto colonial ainda são consistentes com a realidade atual. Vivemos tempos de “expurgo” dos doadores para a educação, conforme refletido no plano de governo do presidente eleito do partido republicano.

Sabendo que além da natureza do dinheiro, como “condutor”, “sem gosto e sem cor” (SIMMEL, 2005, p.25), “ninguém pode dar nada em troca” (CORTINA, 2020, p. 29). Mas a raça superior branca está disposta a "quebrar o acordo" (WERNEK, 2020, pp. 138; PIRES, 2020, p. 141)? "Ao perder o poder especial do clube humano" (PIRES, 2020, 142.)

“A pobreza é evitável” (CORTINA, 2020, p.153). Essa é a garantia, desejo e recomendação de Adela Cortina. Num contexto ético e político, pensar de forma mais ampla, discutir o desenvolvimento humano proporciona tecnologia e desumanização. Das causas às dificuldades de combate, quando terminamos de ler o livro, somos impelidos a agir. Seu debate é atual, especialmente diante da atual situação da pandemia. Para qualquer pessoa interessada no tema, seja você um especialista no assunto ou não.

Compre o livro no site oficial da editora Contracorrente:

https://www.editoracontracorrente.com.br/product/aporofobia-a-aversao-ao-pobre-um-desafio-para-a-democracia



Autor:
Adela Cortina
Ano:
2020
Tradutor:
Daniel Fabre
1ª Edição
Encadernação:
Brochura
ISBN:
9786588470084
páginas:
180
Dimensões:
16
cm
×
1.8
cm
×
23
cm
Peso:
260
g

"Mulheres Insubmissas": coleção de livros infantis conta histórias de importantes brasileiras

Reportagem escrita por Vânia Dias e publicado pelo portal Brasil de Fato, no dia 20 de junho de 2023. Confira aqui.


O apagamento da luta das mulheres na história motiva a coleção de livros infantis "Mulheres Insubmissas". Ao todo, 20 volumes vão contar histórias de personalidades brasileiras importantes. Mulheres do passado e do presente que permaneciam ocultas ou esquecidas da vida cultural das pessoas, principalmente das crianças em idade escolar. A proposta é tirar essas histórias do silenciamento e mostrar ao público infanto-juvenil que o lugar das mulheres é onde elas quiserem. “A coleção é para uma infância grande, a partir de 10 anos. E nasce do encontro de profundos incômodos. Como historiadora, me incomoda até hoje, esse silenciamento histórico das várias formas de apagamento das mulheres na história brasileira”, declara Patrícia Valim, pesquisadora e professora de História da Bahia do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação da UFBA, uma das coordenadoras do projeto, ao lado professora Valeska Zanello, da Universidade de Brasília (UNB). Ao reconhecer a invisibilidade ideológica das mulheres que acontece na sociedade e também na academia, Patrícia indica que isso se dá não por ausência de fontes, mas porque durante muito tempo foram os homens que, predominantemente, fizeram as perguntas e a escrita da história. “Só muito recentemente que a gente tem uma paridade na narrativa e na produção da história dentro do Brasil. E, ainda assim, nos órgãos de pesquisas, isso não ocorre, o que inviabiliza alguns estudos”, declara Valim.

Ela afirma que, durante séculos e gerações, as meninas nascem, são criadas e pensadas, essencialmente, em razão de dois dispositivos, o materno e o amoroso, como se não houvesse outras possibilidades identitárias para essas meninas, adolescentes e depois mulheres adultas e mais velhas. Provocadas por essa percepção, Patrícia Valim e Valeska Zanello tentam percorrer outros caminhos para valorizar novas interpretações de mundo. “A gente resolveu juntar e somar os nossos encontros. A primeira etapa desse projeto resultou num curso que durou dois meses e meio, no qual testamos o nosso argumento para escolha das 20 mulheres. Em cada aula, nós apresentávamos discussões acerca de duas delas e, a partir dessa experiência, a gente começou a definir os critérios de escolha” Patrícia Valim. O projeto tem um cuidado especial com a diversidade regional e busca contemplar lugares de fala e de experiências distintas. “São mulheres brasileiras. Nordestinas, das regiões norte, centro-oeste, sul e sudeste. A gente tem esse cuidado de preservar e de garantir uma diversidade regional grande. A gente teve o cuidado também de pensar mulheres trans, negras, indígenas, brancas, mulheres cis, mulheres hetero, mulheres bissexuais, homossexuais, já reconhecidas e até mulheres desconhecidas”, destaca a pesquisadora. A opção metodológica busca identificar e reconhecer a riqueza de histórias cotidianas e comuns. A exemplo de uma mulher baiana, de Jequié, do início do século XX. “Ela cria o seu próprio bando no cangaço. Por uma disputa entre famílias na região, parte da sua família foi assassinada, só tinha sobrado a Anésia Cauaçu. Portanto, ela cria um bando de cangaço, antes do Lampião. Ela não é Maria bonita, a mulher de Lampião. Não que isso a reduza, mas veja ela entra na história do cangaço como ‘mulher de’, ‘como esposa de’. Essa é uma das formas, inclusive, de apagamento, da luta das mulheres”, declara Valim ao detalhar como se deu o olhar apurado de curadoria. Patrícia apresenta ainda Anésia, personagem relevante da história brasileira para validar a sua luta, mas também para evidenciar mais um outro caso de apagamento “Ela foi a primeira a comandar um bando, a primeira mulher a montar a cavalo como homem, era muito falada. Era casada e tinha uma filha. O então marido, médico, fica com a sua filha, e ela vai lutar. Derrota, por duas ocasiões, a tropa federal enviada para matá-la. Ela atirava e cavalgava muito bem, e eles não conseguiram capturá-la. E aí, os contemporâneos, os homens da época deram início ao boato de que ela se transformava em planta. Por isso, ela tinha poderes sobrenaturais, quase demoníaco, de se transformar. Argumento construído por eles para justificar o fracasso em relação à capacidade militar da Anésia Cauaçu”, conta. Maria Quitéria. Para contribuir com as construções do Bicentenário da Independência, a Coleção vai contar também a história de Maria Quitéria, liderança importante na batalha do 2 de Julho, Independência do Brasil na Bahia. Ela é a primeira personagem da coleção, um livro escrito por Marianna Teixeira, mestranda sob a orientação de Patrícia Valim. Marianna é historiadora e desenvolve no mestrado uma pesquisa sobre Maria Quitéria e a construção de memória dela nos séculos XIX a XXI. É a sua estreia na escrita de um livro “público”. “É uma estreia no sentido de publicizar uma escrita que, muitas vezes, eu vi restrita a alguns espaços universitários e políticos. Para mim, ter escrito essa obra simboliza muito mais que um alinhamento com o que estou vivendo neste momento na minha vida profissional, é a perspectiva de que essa história de Maria Quitéria de Jesus, das lutas pela independência da Bahia sejam conhecidas cada vez por mais pessoas”, explica Marianna com emoção especial por saber que é um livro voltado para as novas gerações. Ela destaca que Maria Quitéria sintetiza e revela muitas questões da época dela, mas também da nossa. “Maria Quitéria de Jesus foi uma mulher parda, uma mulher baiana, uma mulher do sertão. Não era uma mulher estudada, mas era uma mulher que tinha coragem. Era uma mulher que, como tantas outras, ousou viver uma vida diferente, uma vida pública. Ela se engajou em uma causa política. Travestiu-se com roupas masculinas, o que era um crime na época, adentrou um espaço predominantemente masculino e proibido para as mulheres”, diz Mariann. Ela destaca também que é uma liderança que ainda não está presente nos livros didáticos como deveria. “Uma mulher completamente corajosa, transgressora e que pode inspirar os mais novos a olhar a história de forma diferente. A se olhar e a aprender a se reconhecer também nos agentes mais plurais que já existiram no Brasil”, afirma.

Outros nomes

A médica psiquiatra Nise da Silveira e a professora Jaqueline Góes, coordenadora do laboratório de pesquisa que decodificou o DNA da Covid-19 após 48 horas do primeiro registro da Covid no Brasil, também estão entre os nomes que terão suas histórias contadas pela Coleção. “A gente está tentando mostrar o grau de organização, rebeldia e insubmissão que há nesse conjunto de mulheres ao longo de suas vidas. E que crianças e adolescentes cresçam querendo ser uma arqueóloga, uma liderança política no cangaço, uma comandante dentro das forças armadas”, declara com entusiasmo Patrícia. 

Ela reforça também que essa coleção não é apenas para meninas, mas sim para meninas, meninos e adolescentes. “A gente entende que, no curto e médio prazos, conseguimos mostrar outras possibilidades identitárias. Esse tipo de conteúdo, essas histórias, articuladas com questões estruturais do tempo dessas mulheres, acabam funcionando como um letramento, no sentido de respeitar a mulher, entender que elas lutaram e que há uma política onde elas foram apagadas”, defende.

A legística e a argumentação legislativa em Manuel Atienza


Resenha escrita pelo jurista Arnaldo Sampaio de Moraes Godoy, e publicado pelo portal do ConJur, no dia 24 de dezembro de 2023.

Legística é o campo do conhecimento social aplicado que estuda a qualidade das leis. É um dos temas centrais em Montesquieu, talvez um dos intelectuais mais ambiciosos de todos os tempos. O capítulo XXIX do “Espírito da Leis” trata precisamente da maneira de compor as leis, inclusive com tópico sobre a maneira ruim de fazer leis. Excertos desse livro muito citado, mas hoje pouco lido, podem ser temperados com a leitura de outros pontos deliciosos da obra, como os que tratam sobre as relações das leis com clima, religião, número de habitantes, uso da moeda. Para Montesquieu não há limites temáticos, e é de onde credito sua ambição intelectual.

O assunto também está em Jeremy Bentham (Uma Introdução aos Princípios da Moral e da Legislação), em Blanco de Moraes (Manual de Legística) e em Marcília Gema Córdoba (Racionalidade Legislativa). Entre nós, os trabalhos de Luís Fernando Pires Machado e também um livro conciso de Kildare Gonçalves Carvalho. A PUC-Minas, onde o assunto é muito estudado, tem cursos sobre o tema, com Luciana Costa e outros pesquisadores de primeira.

O pai fundador do assunto é provavelmente Platão. Em “As Leis”, especialmente no Livro IV, há fascinantes diálogos que tratam de preâmbulos, que comparam preâmbulos com os prelúdios musicais, bem com comparam legisladores e poetas, e também legisladores e médicos. Obviamente, os preâmbulos do mundo platônico em nada se comparam com os preâmbulos contemporâneos.

Retoma-se, nesse pormenor, discussão interessante, que tomou tempo e retórica do Supremo Tribunal Federal (ADI 2.076-AC), quando se discutiu a natureza do preâmbulo, explicitando-se que preâmbulos não constituem normas centrais de reprodução obrigatória nas constituições estaduais, carecendo de força normativa. Era o caso da invocação da proteção de Deus no preâmbulo de constituição estadual.

E também do ponto de vista prático o disposto na Lei Complementar n. 95/1998, que trata das técnicas de elaboração, redação e alteração de leis, com tópicos especiais sobre fórmulas de obtenção de clareza, precisão e ordem lógica na composição de textos normativos. Os decretos de complementação ajudam muito.

O livro central no assunto, hoje, parece-me, é “Argumentação Legislativa”, de Manuel Atienza (tradução de Diógenes Breda, publicado pela Contracorrente). A ConJur já publicou entrevista de Atienza, conduzida pelo competentíssimo pesquisador e professor André Rufino do Vale. Atienza é professor na Espanha, leciona e palestra também em várias universidades do mundo. Também fundamental é a leitura de “Curso de Argumentação Jurídica”, na tradução primorosa de Cláudia Roesler.

Em “Argumentação Legislativa” o autor esboça e apresenta uma teoria da legislação. O ponto central consiste na compreensão de uma racionalidade legislativa, dividida em cinco níveis. Atienza fala em racionalidades legislativas de feições linguísticas, jurídico-formais, pragmáticas, teleológicas e éticas.

No pano de fundo a preocupação do autor com a distinção que a ciência jurídica apresenta para com os planos da produção, da interpretação e da aplicação do Direito. Não são campos distintos e interdependentes. É nesse entrelaçamento que concorrem juízes, advogados, funcionários públicos, políticos e técnicos. Esses últimos compõem e aconselham na composição de normas; aqueles primeiros as aplicam no cenário de uma vida dramática e cheia de tensões. Alguns protagonistas têm mais força institucional. O que decidem transcende qualquer ponderação técnica. É o peso da caneta da toga. Pesadíssima. Mas essa opinião é minha, e talvez só faça sentido em nosso mundo jurídico, que Monteiro Lobato chamava de a “parasitalha de Têmis”. Um pouco agressivo, parece-me.

A leitura de Atienza mostra-nos que, no contexto da racionalidade linguística (também chamada de comunicativa-R1), há preocupação com a construção de uma mensagem (naturalmente, a lei) fluente entre o emissor (que inclusive pode ser o Poder Executivo) e o destinatário da norma (que inclusive pode ser o Legislativo, na hipótese de regra que suscite outras regras, ditadas por ele mesmo).

Na chamada racionalidade jurídico-formal (R2) o editor da lei deve ter a habilidade de inserir a regra em harmonia com todo o sistema jurídico da qual fará parte. A racionalidade pragmática, prossegue o autor, consiste na expectativa de que o destinatário da norma aquiesça com a prescrição (R3). A racionalidade teleológica (R4) busca confirmação dos fins sociais para os quais a lei se destina. Por fim, a racionalidade ética (R5) busca justificação com valores éticos dos destinatários.

A construção da lei sugere (e vive), segundo Atienza, uma “série de interações que ocorrem entre elementos distintos: editores, destinatários, sistema jurídico, fins e valores”. A compreensão teórica dos cinco níveis de racionalidade enunciados e explicados no livro é ferramenta para mediar essa série de interações.

Segundo Atienza, a dogmática jurídica surgiu historicamente em Roma, “com o aparecimento da figura do jurista, o que em vários aspectos significou a profissionalização das funções de interpretação, aplicação (e produção do Direito)”. Atienza refere-se às últimas décadas também nas quais emerge uma nova figura no cenário: o “drafsman”, isto é, o redator de normas.

O excerto sobre a racionalidade ética das normas é desafiador. Para Atienza, “esse nível de racionalidade desempenha uma função mais negativa do que construtiva (…) a racionalidade ética – ao contrário de outros níveis de racionalidade’ não produz nenhuma técnica legislativa específica: não há nenhum procedimento para alcançar a liberdade, a igualdade e a justiça através das leis (…)”. Para isso Atienza remete o esforço para os níveis de racionalidade comunicativa e teleológica.

Uma lei boa é lei de compreensão clara, precisa e imediata. Uma lei boa conforma-se completamente com as demais normas, discretamente, sem suscitar antinomias ou dúvidas mais sérias. Uma lei boa resolve problemas práticos. Uma lei boa atende aos fins aos quais se destina. Uma lei boa leva em conta suas bases de legitimação.

O livro de Atienza é de leitura e compreensão urgente aqui no Brasil. Um exemplo. Certo manual de órgão de controle chega a afirmar que “se a desídia for efetivamente desejada, haverá dolo, e a falta deixa de ser desídia para ser improbidade”. Isso significa uma penalização máxima, de demissão do servidor. A afirmação é oposta à lei de improbidade (Lei nº 14.230/2021), que exige dolo, que é, todos sabemos, uma vontade livre e consciente de praticar o ato (vide AgInt no REsp n. 1.620.097/MG, relator Ministro Og Fernandes, Segunda Turma, julgado em 9/3/2021, DJe de 3/8/2021). A vontade livre e desejada equipara-se à vontade livre e consciente de praticar o ato, tão somente, se entre as duas situações houver um desejo também de tirar proveito, próprio ou para terceiros, em desfavor da Administração. A ilegalidade deve ser qualificada pela prática de corrupção, para esses fins. A lei poderia ter explicado essa nuance. Não o fez.

O exemplo acima reitera o problema gravíssimo da intersecção entre produção, interpretação e aplicação do Direito. A tese das cinco racionalidades é mecanismo para enfrentamento desse trilema. “Argumentação Legislativa” é um livro oportuno, necessário e esperado para o chamamento à ordem da barafunda que o direito brasileiro corre risco em se tornar (se já não o é). É um livro que fixa bem as fronteiras entre conceitos e concepções, o que o torna prático, instrumental, elástico e operacional.

Afinal, como diz o autor (na apresentação, e na orelha), “cometemos um erro ao escrever Filosofia do Direito somente para os filósofos do Direito (…) também se equivocam os juristas — em particular, os cultivadores da dogmática —,que não conseguem ver que, para eles, não pode haver nada mais prático, seja qual for sua noção de ‘prática’, do que a Filosofia do Direito”. “Argumentação Legislativa” é um livro que cumpre esse papel, desjudicializando a Teoria do Direito, a propósito de uma discussão de Atienza com Elias Díaz, seu professor e amigo, tão propícia ao urgente enfrentamento de nossos problemas.

Compre o livro no site oficial da editora Contracorrente: https://www.editoracontracorrente.com.br/product/argumentacao-legislativa

Autor:
Manuel Atienza
Ano:
2022
Tradutor:
Diógenes Moura Breda
1ª Edição
Encadernação:
Brochura
ISBN:
9786553960510
páginas:
204
Dimensões:
23
cm
×
2
cm
×
16
cm
Peso:
210
g

Madame Teia: Elenco, data de lançamento e tudo o que sabemos até agora

Foto: Divulgação

SINOPSE

Não recomendado para menores de 14 anos

Madame Teia mostra a história de origem da personagem-título, interpretada por Dakota Johnson. Na trama, Cassandra Webb leva uma vida comum trabalhando como paramédica em Manhattan - até que, um dia, ela descobre que possui a habilidade de prever o futuro. Uma de suas visões acaba levando Cassandra até as jovens Julia Carpenter (Sydney Sweeney), Anya Corazon (Isabela Merced) e Mattie Franklin (Celeste O’Connor). Não demora até que as quatro entendam que, juntas, estão destinadas a algo muito poderoso.

O QUE SE SABE ATÉ O MOMENTO

Madame Teia será lançado em 2024 como o próximo filme do universo do Homem-Aranha da Sony. O filme promete ser um alucinante mergulho no multiverso, como seus anúncios de elenco e fotos do set têm mostrado. A protagonista é Cassandra Teia, interpretada por Dakota Johnson, uma super-heroína dos quadrinhos do Homem-Aranha. Ela é uma mutante e clarividente, possuindo poderes extra-sensoriais que lhe permitem obter informações misticamente sobre quase tudo. Embora exista uma Madame Teia original, uma idosa cega conectada a um sistema de suporte de vida temático de teia de aranha, este filme gira em torno de Cassandra Teia. 

Após o fracasso crítico e comercial de The Amazing Spider-Man 2, muitos projetos do Homem-Aranha foram cancelados. No entanto, a Sony Pictures não desistiu e construiu o SSU (Sony's Spider-Man Universe), que inclui a história de Madame Teia. Os poderes de Madame Teia estão ligados ao multiverso, o que abre possibilidades aparentemente infinitas para a franquia. O filme se passará no mesmo universo dos filmes Morbius e Venom e está programado para ser lançado em 2024, como um dos poucos filmes da Marvel do próximo ano. Com a adição de Madame Teia à lista de filmes do Homem-Aranha, certamente haverá exploração de crossovers interessantes.

Madame Teia aproveitará o truque de contraprogramação de Deadpool no Dia dos Namorados em 2024. O lançamento do filme foi adiado de outubro de 2023 para 14 de fevereiro de 2024, devido à ocupação de Kraven, o Caçador, nessa data. No entanto, Kraven também foi adiado para agosto de 2024, o que sugere que esses filmes não compartilham aspectos da história. Madame Teia terá falta de competição durante seu fim de semana de abertura, o que deve contribuir para o seu sucesso nas bilheterias.

ELENCO DE MADAME TEIA

Foto: Divulgação

Madame Teia fez algumas escolhas de elenco interessantes até agora, mesmo que ainda esteja longe de estar claro quem cada ator está interpretando no momento. O filme é estrelado por Dakota Johnson como personagem titular, com Sydney Sweeney interpretando Julia Carpenter e Celeste O'Connor como Mattie Franklin – introduzindo formalmente duas versões diferentes da Mulher-Aranha no universo live-action. Isabela Merced também assumirá o papel de Anya Corazon, permitindo que o filme da Marvel adapte alguns dos personagens mais interessantes do Homem-Aranha, mas sem dúvida menos apreciados. Emma Roberts, Mike Epps, Adam Scott e Zosia Mamet também aparecerão no filme. No momento, todos os três possuem papéis não revelados – embora se teorize que Roberts e Scott sejam May e Ben Parker, respectivamente. O trailer de Madame Teia também revela mais sobre o elenco do vilão do filme, conforme é mostrada a iteração de Tahar Rahim do vilão do Homem-Aranha Ezekiel Sims. Isso torna a história iminente de Madame Teia ainda mais intrigante, dada a natureza brilhante, embora muitas vezes subestimada, de Sims como vilão do Homem-Aranha. As histórias cômicas de Sims mostraram que ele possui grande conhecimento sobre a natureza do universo. Isso é interessante e poderia facilmente conectar algo ao conceito de que Madame Teia pode dar mais detalhes sobre a natureza interconectada do multiverso do Homem-Aranha.

  • Dakota Johnson como Cassandra Web / Madame Teia
  • Sydney Sweeney como Julia Carpenter / Mulher-Aranha
  • Celeste O'Connor como Mattie Franklin / Mulher-Aranha
  • Isabela Merced como Anya Corazon/Araña 
  • Tahar Rahim como Ezekiel Sims/Zeke
  • Tobey Maguire como Peter Parker / Homem-Aranha
  • Oscar Isaac como Miguel O'Hara / Homem-Aranha 2099

Além disso Emma Roberts, Mike Epps, Adam Scott e Zosia Mamet foram escalados para papéis não revelados.

DESENVOLVIMENTO

Foto: Divulgação

Após seu trabalho no filme Morbius, baseado na Marvel Comics, parte do Universo Homem-Aranha da Sony (SSU), a Sony Pictures contratou Matt Sazama e Burk Sharpless em setembro de 2019 para escrever um roteiro centrado no personagem Madame Web. O vice-presidente executivo da Sony, Palak Patel, estava supervisionando o projeto. Kerem Sanga já havia escrito um rascunho para o filme. Em maio de 2020, S. J. Clarkson foi contratada para desenvolver e dirigir o primeiro filme da Marvel centrado em mulheres da Sony, que foi relatado como Madame Web. O estúdio estava procurando por uma atriz proeminente como Charlize Theron ou Amy Adams no projeto, antes de contratar um novo escritor para desenvolver o filme com ela em mente. Depois de se reunir com vários "A-listers" para o papel-título, a Sony estreitou sua lista durante dezembro de 2021 e janeiro de 2022. Dakota Johnson se tornou a favorita no final de 2021 e estava em negociações para estrelar como Madame Web no início de fevereiro. Clarkson foi confirmada para dirigir Madame Web naquela época. Em março, Sydney Sweeney foi escalada para o filme ao lado de Johnson. Justin Kroll, do Deadline Hollywood, descreveu o projeto como sendo "a versão da Sony do Doutor Estranho" devido às habilidades de quadrinhos de Madame Web, embora ele tenha notado que o filme pode estar se afastando do material de origem, já que a versão em quadrinhos de Madame Web é uma mulher idosa chamada Cassandra Webb, conectada a um sistema de suporte à vida que parece uma teia de aranha. Kroll observou por causa disso que o filme supostamente poderia "se transformar em outra coisa". Grant Hermanns da Screen Rant observou especulações sobre se Johnson estava interpretando Cassandra Webb ou a iteração mais jovem de Julia Carpenter do personagem. Um mês depois, a Sony deu a Madame Web uma data de lançamento para 7 de julho de 2023 e confirmou que Johnson e Sweeney estrelariam o filme. A Di Bonaventura Pictures co-produz o filme ao lado da Columbia Pictures, com Lorenzo di Bonaventura, Erik Howsam e Patel atuando como produtores.

ENREDO

O trailer de Madame Teia confirma que o filme contará a história de origem da própria Madame Teia, mostrando suas habilidades psíquicas e estabelecendo-a como uma pedra angular do universo Sony Spider-Man. O trailer se baseia nisso, fornecendo a ela um inimigo na forma de Ezekiel Sims, que parece estar caçando ela e os outros Homens-Aranha no filme, com a declaração de Sims de que “você não tem ideia do que essas garotas se tornam”, sugerindo que ele pode estar tentando evitar que alguma crise futura ocorra através de seus esforços. Nos quadrinhos, essa teia é a fonte das habilidades precognitivas de Madame Teia, o que significa que o conceito que aparece na história recente na tela grande poderia permitir que o filme Madame Teia a utilizasse ao máximo. A introdução da Teia da Vida e do Destino em Homem-Aranha: Do outro lado do Aranhaverso aumenta a possibilidade de Madame Teia explorar o conceito. Nos quadrinhos, essa teia é a fonte das habilidades precognitivas de Madame Web, o que significa que o conceito que aparece na história recente na tela grande poderia permitir que o filme Madame Teia a utilizasse ao máximo. As teorias também sugerem que May e Ben Parker podem aparecer no filme, com os Sims potencialmente visando eles – e seu sobrinho – para evitar que Peter Parker exista – o que sugeriria que Madame Teia se passa antes de outros filmes do Universo do Homem-Aranha da Sony.

DATA DE LANÇAMENTO

Madame Web estreou no Regency Village Theatre em Westwood, Los Angeles, em 12 de fevereiro de 2024, e está programado para ser lançado nos Estados Unidos em 14 de fevereiro de 2024, em IMAX. Anteriormente, estava agendado para 7 de julho de 2023, depois para 6 de outubro de 2023, e para 16 de fevereiro de 2024. Em Portugal e no Brasil, será lançado em 14 de fevereiro de 2024. Anteriormente, estava agendado para ser lançado nesses países em 15 de fevereiro de 2024.

TRAILER



Crítica: The trip, 2021

 

SINOPSE

Não recomendado para menores de 18 anos

Em The Trip, ansiosos para terminar seu matrimônio ao matarem um ao outro, um casal decide ir para uma remota cabana para terminar o que planejaram. Mas logo percebem que para sobreviver eles terão que se ajudar mais uma vez.

CRÍTICA

A maioria das pessoas não se prepara para fugir com seus cônjuges comprando um martelo, uma serra, fita adesiva e corda – mas Lars (Aksel Hennie) não é a maioria das pessoas, e “A Viagem”, dirigido por Tommy Wirkola, não é a maioria dos filmes. Sua premissa inicial é esta: Lars planejou assassinar sua esposa, Lisa (Noomi Rapace), durante as férias, mas ele fica frustrado quando descobre que Lisa está se preparando para acabar com ele na mesma viagem. Infelizmente, embora esse conceito prometa um thriller divertido e ágil, “The Trip” rapidamente se transforma em uma bagunça juvenil e niilista. O banho de sangue mútuo de Lars e Lisa se transforma em um caso de grupo quando alguns estranhos inesperados, incluindo os fugitivos Dave (Christian Rubeck), Roy (Andre Eriksen) e Petter (Atle Antonsen), coincidentemente entram na briga. Cada ator enfrenta corajosamente a violência e a turbulência emocional que se seguem, e Rapace é particularmente excelente em fazer malabarismos com os dois. O filme revela suas muitas surpresas através de flashbacks, edição apurada e um roteiro absurdo que almeja claramente a irreverência. Mas “The Trip” perturba seu próprio equilíbrio tênue de escuridão e diversão, agarrando-se a material de mau gosto sobre órgãos genitais e cocô, embora sua premissa básica seja muito mais inteligente – e perfeitamente encantadora – por si só. Essa ingenuidade transforma o que poderia ser um filme rápido e alegre em um trabalho árduo. Ao final de uma prolongada sequência de tentativa de estupro, fiquei consternado ao descobrir que estava apenas na metade de suas duas horas de duração. “The Trip” às vezes é divertido, mas outros filmes lidaram com sangue sangrento e tortura psicológica com um toque muito mais habilidoso. O filme presta uma clara homenagem a “Funny Games” de Michael Haneke, um comentário inteligente sobre a violência cinematográfica. Não faz nenhum favor a si mesmo ao convidar essa comparação.

Um enredo sem igual para amantes de bons filmes de aventura sangrentos.

Crítica: Minions 2: A origem de Gru


SINOPSE

Livre

Minions 2: A Origem de Gru é a continuação das aventuras dos Minions, e desta vez, eles ajudam um Gru ainda criança, descobrindo como ser vilão. Na década de 1970, Gru está crescendo no subúrbio. Fã de um grupo de supervilões conhecido como Vicious 6, Gru traça um plano para se tornar malvado o suficiente para se juntar a eles. Felizmente, ele recebe apoio de seus leais seguidores, os Minions. Juntos, eles exercem suas habilidades enquanto constroem seu primeiro covil, experimentam suas primeiras armas e realizam as primeiras missões. Quando os Vicious 6 expulsam seu líder - o lendário lutador Wild Knuckles - Gru participa de uma entrevista para se tornar seu mais novo membro. A entrevista não vai bem, e só piora depois que Gru os supera e de repente, o garoto se vê como inimigo mortal do grupo do mal. Gru se voltará para uma fonte improvável de orientação, o próprio Wild Knuckles, e descobrirá que até os supervilões precisam de uma ajudinha de seus amigos.

CRÍTICA

“Minions 2: A Origem de Gru” se passa em 1976. Se eu tivesse assistido naquela época, teria gargalhado como uma criança de seis anos e pedido para ver de novo e de novo. Infelizmente, eu não sou mais uma criança. O meu senso de humor, por outro lado, ainda é bem infantil. Por isso, este último (e espero que final) capítulo do Universo Meu Malvado Favorito (UMF) pareceu perfeito para os aspectos mais bobos da minha personalidade. Era como se um checklist tivesse sido feito para me agradar. Cabelos afro e moda dos anos 70? Confere! Mulheres poderosas em ação? Confere! Piadas e trocadilhos terríveis? Pode crer! Música disco? Eu adoro! Brincadeiras com freiras potencialmente ofensivas e violentas? Ai, ai!

Os leitores deste site sabem do meu fascínio pelos Minions, aqueles seres amarelos e cilíndricos que são loucamente leais a Gru ( Steve Carell ). Eles me fazem rir e não tenho vergonha disso. Depois de sua própria prequela, " Minions ", e uma parada para a atual trama de rivalidade entre irmãos de " Meu Malvado Favorito 3 ", Kevin O Minion e seus amigos de um e dois olhos voltaram ao passado para apoiar a versão de onze anos e três quartos de Gru. Eles o chamam afetuosamente de “mini-chefe”. Quando ele não está se perguntando como seus empregados “conseguiram tanto jeans” para suas roupas, Gru está sonhando em se juntar ao The Vicious 6, um grupo de vilões parecido com os Vingadores criado por Wild Knuckles ( Alan Arkin ).

Vemos Wild Knuckles e sua equipe em ação em um lugar exótico ao estilo Indiana Jones. Eles estão lá para pegar um colar de pedras preciosas chamado Pedras do Zodíaco. Uma vez pegado, dará ao Vicious 6 uma quantidade ilimitada de energia na noite do Ano Novo Chinês. Considerando todas as piadas ruins que acontecem nesta série, eu esperava que as Pedras do Zodíaco fossem acompanhadas por aquela música clássica e cafona “Float On” dos Floaters. Infelizmente, os cineastas não foram tão espertos. É verdade que essa música foi lançada em 1977, mas “Minions 2: A Origem de Gru” usa o sucesso de 1980 da Lipps Inc., “Funkytown”, não uma, mas duas vezes.

Depois de arriscar a vida para pegar as joias, Wild Knuckles é traído pela integrante da equipe Belle Bottom ( Taraji P. Henson ), que explica friamente que a honra entre os ladrões é uma lenda antes de jogá-lo do avião para sua suposta morte. Com seu figurino em constante mudança e um enorme afro (que é animado com uma quantidade incrível de textura), Belle parece com Cleópatra Jones. Os outros quatro integrantes têm nomes igualmente baseados em trocadilhos. Tem Stronghold ( Danny Trejo ), uma freira que usa nunchaku chamada Nun-Chuck ( Lucy Lawless ), o fortão nórdico Svengeance ( Dolph Lundgren ) e um cara com uma enorme garra de lagosta no lugar da mão. Seu nome é Jean-Clawed e ele é dublado por Steven Seagal . Estou brincando! Ele é dublado por Jean-Claude Van Damme . Eu disse que esse filme não era muito inteligente.

Agora que o velhíssimo Wild Knuckles está fora de cena, The Vicious 6 - quer dizer, Five - está procurando um substituto bem mais jovem. Gru se candidata ao cargo e recebe uma resposta contida em uma fita de 8 pistas que se autodestrói. Ele entra na loja de discos que esconde secretamente o esconderijo de Belle Bottom, conhecendo seu futuro colega Dr. Nefario ( Russell Brand ) no processo. Nefario dá a Gru um 45 do cover de “You’re No Good” de Linda Ronstadt , a chave para entrar no esconderijo secreto. Como ele mal saiu da escola primária, Gru é rejeitado, mas não antes de roubar as Pedras do Zodíaco. Belle e sua equipe o perseguem para pegá-las.

Acredite se quiser, há mais duas histórias com enredo complicado em “Minions 2: A Origem de Gru”. Uma delas diz respeito à busca de vingança dos sobreviventes Wild Knuckles, baseados em São Francisco,

O que se sabe até o momento sobre meu malvado favorito 4


SINOPSE

Nesta sequência, o vilão mais amado do planeta retorna e agora Gru, Lucy, Margo, Edith e Agnes dão as boas-vindas a um novo membro da família: Gru Jr., que pretende atormentar seu pai. Enquanto se adapta com o pequeno, Gru enfrenta um novo inimigo, Maxime Le Mal, forçando sua namorada Valentina e a família a fugir do perigo.

CRÍTICA

Meu Malvado Favorito 4 é uma animação divertida e emocionante que traz de volta o vilão mais querido do cinema, Gru, e sua família adorável. Nesta sequência, Gru tem que lidar com um novo desafio: seu filho Gru Jr., que quer seguir os passos do pai e se tornar um supervilão. Ao mesmo tempo, ele enfrenta um novo inimigo, Maxime Le Mal, um criminoso francês que planeja dominar o mundo com sua namorada Valentina. Gru conta com a ajuda de sua esposa Lucy, suas filhas Margo, Edith e Agnes, e é claro, os hilários Minions, que sempre aprontam confusões.

O filme é uma mistura de ação, comédia e aventura, que agrada tanto as crianças quanto os adultos. Os personagens são carismáticos e engraçados, e a história é cheia de reviravoltas e surpresas. O visual é colorido e vibrante, e a trilha sonora é animada e contagiante. O filme também tem uma mensagem positiva sobre o valor da família, da amizade e do amor.

Meu Malvado Favorito 4 é um filme que vale a pena assistir, pois garante boas risadas e momentos de diversão. É uma ótima opção para quem gosta de animações de qualidade e de histórias envolventes. Eu recomendo este filme para todos os fãs da franquia Meu Malvado Favorito e para quem procura um entretenimento leve e agradável. Eu dou 4 estrelas para este filme. 👍

Data de estreia do filme no Brasil é dia 04 de Julho de 2024.

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Crítica: Meu malvado favorito 3,

SINOPSE

Em Meu Malvado Favorito 3, nos anos 1980, Balthazar Bratt fazia muito sucesso através de sua série de TV, onde interpretava um vilão chamado EvilBratt. Entretanto, o tempo passou, ele cresceu, a voz mudou e a fama se foi. Com a série cancelada, Balthazar tornou-se uma pessoa vingativa que, nas décadas seguintes, planejou seu retorno triunfal como vingança. Gru e Lucy são chamados para enfrentá-lo logo em sua reaparição, mas acabam sendo demitidos por não terem conseguido capturá-lo. Gru então descobre que possui um irmão gêmeo, Dru, e parte com a família para encontrá-lo no país em que vive.

CRÍTICA

Meu Malvado Favorito 3 é uma animação que mantém o charme e a diversão da franquia, trazendo novos personagens e desafios para o ex-vilão Gru e sua família. Desta vez, Gru descobre que tem um irmão gêmeo chamado Dru, que o convida para voltar à vida de crimes. Enquanto isso, ele também precisa enfrentar um novo inimigo, o ex-astro de TV Balthazar Bratt, que quer se vingar do mundo por ter sido esquecido nos anos 80.

O filme tem vários aspectos positivos, como o ritmo, o humor, o visual e a trilha sonora. O ritmo é ágil e dinâmico, sem deixar o espectador entediado. O humor é bem variado e agrada tanto as crianças quanto os adultos, com referências culturais, situações absurdas e os adoráveis Minions. O visual é caprichado e colorido, criando um universo rico e atraente. A trilha sonora é animada e combina com o clima do filme, destacando-se as músicas dos anos 80, que embalam as cenas do vilão Bratt.

O enredo é simples, mas bem construído, com uma boa dose de ação, aventura e emoção. O filme mostra a evolução de Gru, que precisa equilibrar sua relação com seu irmão, sua esposa, suas filhas e seus Minions. O filme também aborda temas como a família, a identidade, o passado e o futuro, de forma leve e divertida.

Meu Malvado Favorito 3 é um filme que vale a pena assistir, pois é uma ótima opção de entretenimento para toda a família. O filme é uma sequência que mantém o mesmo nível das produções anteriores, sem perder a originalidade e a qualidade. Eu recomendo este filme para quem gosta de animação, comédia e aventura. Eu dou 4 estrelas para este filme. 🌟🌟🌟🌟

Crítica: Meu malvado favorito 2, 2013

SINOPSE

Gru (voz de Steve Carell/Leandro Hassum) mudou radicalmente sua vida e agora seu negócio é se dedicar às filhotas Agnes (Elsie Fisher), Edith (Dana Gaier) e Margo (Miranda Cosgrove), deixando de lado os tempos de vilão. Ele só não contava que seu passado de "ladrão da Lua" pudesse falar mais alto e ser responsável pelo seu recrutamento, através da AVL (Liga Anti-Vilões), para salvar o mundo na companhia da agente Lucy (Kristen Wiig/Maria Clara Gueiros). Juntos, eles precisam localizar o criminoso que roubou a fórmula PX41, e Gru desconfia que um antigo "concorrente", chamado El Macho (Beijamin Bratt/Sidney Magal), possa ser o responsável por essa maldade. Para completar os problemas, o parceiro Dr. Nefário (Russell Brand/Luiz Carlos Persy) resolveu abandoná-lo e Margo está vivendo seu primeiro amor.

CRÍTICA

Meu Malvado Favorito 2 é uma animação divertida e cativante, que continua as aventuras do ex-vilão Gru e suas três filhas adotivas. Desta vez, Gru é recrutado por uma agência secreta para combater um novo inimigo, que planeja usar uma arma química para transformar animais e pessoas em monstros. No meio dessa missão, Gru conhece e se apaixona por Lucy, uma agente simpática e atrapalhada, que se torna sua parceira e sua futura esposa.

O filme tem vários pontos positivos, como o humor, os personagens, o visual e a trilha sonora. O humor é bem dosado e agrada tanto as crianças quanto os adultos, com piadas inteligentes e situações engraçadas. Os personagens são carismáticos e bem desenvolvidos, especialmente os Minions, que roubam a cena com suas travessuras e sua linguagem própria. O visual é colorido e detalhado, criando um universo rico e atraente. A trilha sonora é animada e combina com o clima do filme, destacando-se a música Happy, de Pharrell Williams, que foi indicada ao Oscar.

O enredo é simples, mas bem construído, com uma boa dose de ação, romance e emoção. O filme mostra a evolução de Gru, que deixa de ser um malvado favorito para se tornar um pai amoroso, um espião corajoso e um marido feliz. O filme também aborda temas como a família, a amizade, o amor e a redenção, de forma leve e divertida.

Meu Malvado Favorito 2 é um filme que vale a pena assistir, pois é uma ótima opção de entretenimento para toda a família. O filme é uma sequência que supera o original, mantendo o mesmo charme e a mesma qualidade. Eu recomendo este filme para quem gosta de animação, comédia e aventura. Eu dou 4,5 estrelas para este filme. 🌟🌟🌟🌟✨

Crítica: Meu malvado favorito, 2010


SINOPSE

A pirâmide de Gizé foi roubada, sendo substituída por uma imensa réplica a gás. O feito é considerado o roubo do século, o que mexe com o orgulho de Gru (Steve Carell). Desejando realizar algo ainda mais impressionante, ele planeja o roubo da Lua. Para tanto conta com a ajuda dos mínions, seres amarelados que trabalham como seus ajudantes, e do dr. Nefario (Russell Brand), um cientista. Só que para realizar o roubo terá que tomar de Vetor (Jason Segel), o ladrão da pirâmide, um raio que consegue diminuir o tamanho de tudo que atinge. Sem conseguir invadir a fortaleza de Vetor, Gru encontra o plano perfeito quando vê as três órfãs Margo (Miranda Cosgrove), Agnes (Elsie Fisher) e Edith (Dana Gaier) entrarem no local para vender biscoitos. Ele então vai ao orfanato e resolve adotá-las. Só não esperava que, aos poucos, fosse se afeiçoar às irmãs.

CRÍTICA

Meu Malvado Favorito é um filme de animação muito divertido e sincero sobre um personagem extremamente vil transformado pelo amor de três meninas. Não foi projetado para ser uma comédia engraçada, mas sim uma aventura de desenho animado que termina de forma otimista.

O filme começa com o roubo da grande pirâmide de Gizé. O mundo está preocupado com quem roubou a pirâmide. O vilão Gru está chateado porque há outro vilão por aí que é mais covarde do que ele. Ele reúne centenas de pequenos ajudantes para realizar o maior assalto de todos os tempos: roubar a lua! Gru acredita que o Evil Bank financiará seu ato covarde.

Enquanto isso, três meninas órfãs vendem biscoitos para o orfanato. O cruel Gru manda Agnes, Marge e Edith embora, então elas vão visitar o nerd que se tornou vilão, Vector, que na verdade compra seus biscoitos.

Gru descobre que Vector roubou a Grande Pirâmide e tenta roubá-la dele, mas tudo o que ele faz falha. O presidente do Evil Bank, que costumava ser chamado de Lehman Bros., diz a Gru que não vai lhe dar mais dinheiro até que mostre ao banqueiro a máquina de raios que encolhe. Infelizmente, Vector rouba a máquina de encolhimento de Gru.

Gru adota as três crianças para poder contrabandear biscoitos robóticos para o esconderijo de Vector e roubar a arma de raios encolhida. O que Gru não espera é que as três meninas roubem seu coração e o transformem através de seu amor inocente, bondade e gentileza. Vector ou Gru irão roubar a lua? Quem será o maior ladrão de todos? O que acontecerá com as três meninas? O filme se torna uma corrida até o final, mas a corrida termina de uma forma que ninguém espera.

Raramente um filme é inteligente o suficiente para realmente surpreender o público. Em muitos aspectos, MEU MALVADO FAVORITO faz exatamente isso. Desde o início, cada uma das três meninas faz uma oração sincera para serem adotadas. Claramente, suas orações foram atendidas. O filme mostra o egoísmo e as qualidades desprezíveis do coração de cada pessoa, mas também mostra o poder transformador do amor, especialmente o amor das três meninas. Portanto, o cerne da história é uma história de redenção.

Existem muitos momentos divertidos em MEU MALVADO FAVORITO e algumas cenas engraçadas. No entanto, o filme é mais ação e aventura do que engraçado. Há muita violência nos desenhos animados. Algumas dessas cenas podem ser questionáveis para pais exigentes, como o uso de armas de lula, armas de raios, armas de piranha, golpes, empurrões, lutas e assim por diante. Também há algum humor escatológico. A maioria da violência, se não toda, é voltada para a ação e não é muito assustadora. No entanto, pesquisas mostram que, quando a violência parece divertida e não assustadora, as crianças têm mais probabilidade de imitá-la se forem propensas a isso, então os pais devem ter cautela.

Dito isso, o final é tão inspirador e redentor que supera as falhas do filme.

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