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Box inédito especial Rachel de Queiroz entra em pré-venda


Box inédito especial Rachel de Queiroz entra em pré-venda com três grandes obras da primeira escritora imortal da Academia Brasileira de Letras.

Este box apresenta três grandes romances de Rachel de Queiroz, para quem deseja conhecer diferentes momentos de sua produção, com personagens femininas fortes: O quinze,As três Marias e Dôra, Doralina.


1. O quinze foi lançado originalmente em 1930, em edição financiada pela própria autora, então com 20 anos, em sua estreia literária. Ao narrar as histórias de Conceição, Vicente e a saga do vaqueiro Chico Bento e sua família, Rachel de Queiroz expõe de maneira única e original o drama causado pela histórica seca de 1915, que assolou o nordeste brasileiro. Clássico da literatura brasileira, O quinze projetou Rachel de Queiroz na vida literária do país, firmando-a como escritora regionalista, preocupada com as questões sociais. A edição é brochura, 208 páginas.



2. As três Marias, que teve a primeira edição em 1939, conta a história de três amigas – Maria Augusta (Guta), Maria da Glória e Maria José –, desde a infância em um colégio de freiras até a vida adulta. Maria da Glória dedicou-se à maternidade e à família; Maria José, sempre devota, voltou a morar com a mãe e se tornou professora; e Maria Augusta, determinou-se a construir um caminho outro, que não o da família e da religião. Nesse romance de formação, Rachel de Queiroz retrata o processo de ajustamento ao mundo pelos olhos das meninas, acompanhando-as desde os medos e as incertezas da juventude até aos dilemas da vida adulta. Sempre juntas, independentemente das escolhas. A edição é brochura, 256 páginas.

3. Dôra, Doralina, publicado pela primeira vez em 1975, narra a história de Maria das Dores, viúva que sai de uma vida de submissão no interior do Ceará para tornar-se atriz e passa viajar pelo Brasil como integrante da trupe de uma companhia de teatro mambembe, vivendo a vida que sempre desejou. Após a publicação dessa obra, Rachel de Queiroz foi convidada a Academia Brasileira de Letras, tornando-se assim a primeira mulher a fazer parte da instituição. A edição é brochura, 432 páginas.

O box pode ser adquirido na Amazon com preços especiais garantidos na pré-venda. Compre aqui no valor promocional de R$129,90 com entrega grátis.

[LISTA] Mês do Orgulho: indicações de livros com protagonismo LGBTQIAP+



 Do infanto-juvenil a fantasia, essas leituras levantam a bandeira da representatividade

Junho é conhecido como o Mês do Orgulho LGBTQIAP+. Este período de celebração também é marcado pela conscientização e luta pelos direitos e igualdade.

Durante o mês, diversos lugares do mundo realizam uma série de eventos, manifestações e atividades que buscam promover a visibilidade.

Celebre o respeito e a inclusão com protagonistas que erguem a bandeira da comunidade e trazem a representatividade para a literatura. Confira as indicações e escolha sua obra preferida:

A Banda Sagrada de Tebas

Quem foram os deuses homossexuais? Neste livro, o jornalista, escritor e pesquisador Thiago Teodoro apresenta uma perspectiva LGBTQIAP+ para as divindades. Ele aborda nomes como Pã, Apolo, Dionisio e Zeus, mas também mergulha na mitologia brasileira ao falar de Anhangá, o protetor da floresta, e Acauã, a defensora das mulheres. Um dos principais objetivos do autor é destacar como a homossexualidade era considerada sagrada e necessária em diversos períodos da antiguidade.

(Autor: Thiago Teodoro | Onde encontrar: Amazon)

Liberalismo Minoritário - Vida Travesti na Favela

A vida na favela é repleta de desafios, mas, para as pessoas LGBTQIAP+, essa rotina pode ser ainda mais árdua. Porém, mesmo neste cenário de poderes paralelos e liberdades cerceadas, as vivências queer florescem e ganham cada vez mais força. Esta é a conclusão do professor e pós-Doutor pela Universidade de Harvard, Moisés Lino e Silva, após morar na Rocinha e acompanhar de perto a vida de figuras como a travesti Natasha Kellem.

(Autor: Moisés Lino e Silva | Onde encontrar: Amazon)

Amores, Marias, Marés

O lançamento Amores, Marias, Marés tem como pano de fundo São Luís, a capital do Maranhão, no ano de 1963. O leitor acompanha a relação amorosa entre duas mulheres que, naquela época, não fazia parte do imaginário coletivo. No enredo, uma professora recém-casada com um aristocrata se apaixona por uma jovem afrodescendente interessada em estudar a participação dos negros na construção da sua cidade.

(Autor: Chico Fonseca | Onde encontrar: Amazon)

Que vença o melhor

Capitão de torcida e presidente do grêmio estudantil, Jeremy não vai permitir que se assumir como um garoto trans arruíne o último ano escolar. Em vez de se esconder, decide concorrer ao título de Rei do Homecoming, o evento anual mais importante do colégio. O detalhe é que o ex-namorado dele, Lukas, estrela do futebol americano, é um dos principais candidatos a ganhar a coroa. Com bom humor e delicadeza, Z. R. Ellor aprofunda temas comuns entre os jovens, mas pouco abertamente falados na vida real: a dificuldade de lidar com o luto e o preconceito LGBTQIAP+ na sala de aula.

(Autor: Z. R. Ellor | Onde encontrar: Amazon)

Meu menino colorido

A pedagoga Zenilda Cardozo uniu os anos de experiência em sala de aula às vivências pessoais com um sobrinho vítima de homofobia para escrever o livro Meu menino colorido. Com foco no público pré-adolescente e inspirada na literatura de cordel, a história foca em um garoto que se descobre LGBTQIAP+ e enfrenta o preconceito das pessoas ao seu redor. Ele pensa em desistir de tudo, mas é salvo pelo amor da mãe.

(Autora: Zenilda Cardozo | Onde encontrar: Amazon)

Um dia de céu noturno

Glorian, sucessora do rainhado de Inys, Tunuva, a irmã do Priorado, e Dumai Wulf, amante de dragões, se unem para enfrentar um maligno cuspidor de fogo vermelho conhecido como wyrm. A obra garante uma imersão no matriarcado, protagonismo feminino, representatividade LGBTQIAP+ e temáticas como busca pela identidade, maternidade e relacionamento sáfico. A história se passa 500 anos antes da duologia "O priorado da laranjeira", best-seller de Samantha Shannon, e pode ser lido de forma independente.

(Autora: Samantha Shannon | Onde encontrar: Amazon)

Carmilla: a Vampira de Karnstein

A obra é narrada por Laura, uma jovem que vive isolada com o pai em um castelo. Mas uma hóspede inesperada despertará os sentimentos amorosos da personagem. Ao mesmo tempo, a visita causará na protagonista certo terror, ao trazer de volta antigos pesadelos da infância. Apesar do enredo acontecer em 1872, a autora não esconde a sexualidade da protagonista.

(Autor: Sheridan Le Fanu | Onde encontrar: Amazon)


A história de Carmen Rodrigues

Carmen já não podia aceitar a situação imposta por um marido negligente e opressor, mas livrar-se dele parecia utopia. Até descobrir o verdadeiro amor em Clarissa e encontrar a força necessária para viver o sonho de ser empresária e de ter uma família saudável. Mas, quando o ex-marido resolve tirar a guarda do filho e suas conquistas, a personagem precisa contar com os amigos e com a companheira para se reerguer.

(Autora: Ana Luiza Libânio | Onde encontrar: Amazon)


Editora Record inicia pré-venda do box comemorativo Umberto Eco


O nome da rosaO cemitério de Praga e O pêndulo de Foucault, três dos maiores romances de Umberto Eco em edições de luxo nesse box digno de um dos mais importantes autores do século XX, com conteúdo inédito no Brasil.

O livro já está em pré-venda e pode ser adquirido no site Amazon, com data para inicio dos envios para 13 de março de 2022.

É impossível negar a importância de Umberto Eco nos mais variados campos das ciências humanas no século XX. Mas também inegável é sua contribuição na literatura. O italiano sempre reuniu com maestria seu conhecimento teórico à habilidade de escrita, criando assim romances que alcançaram não só aclamação da crítica como sucesso de vendas. E nesse box essas obras encontram edições que fazem jus à sua grandiosidade. Além do projeto gráfico primoroso, também conta com um livreto escrito por Raphael Salomão Khède, professor de língua e literatura italiana da UERJ, e ilustrações inéditas no Brasil do próprio Umberto Eco no preparo para O nome da rosa. Um item imprescindível para amantes da literatura.


O nome da rosa (616 páginas)

Em seu primeiro romance, Eco cria um roteiro policial que se desenrola no século XIV em um mosteiro franciscano da Itália. Neste mosteiro, paira a suspeita de heresia, e para a investigação é enviado o frei Guilherme de Baskerville. Porém, a delicada missão é interrompida por sete excêntricos assassinatos. A morte, em circunstâncias insólitas, de sete monges em sete dias e sete noites conduz uma narrativa violenta, que encanta pelo humor e pela crueldade, pela malícia e pela sedição erótica. Esses crimes fazem frei Guilherme atuar como detetive. Ele busca provas, decifra símbolos secretos e manuscritos codificados e trabalha arduamente no misterioso labirinto que é o mosteiro onde eventos extraordinários ocorrem durante a madrugada.

O cemitério de Praga (424 páginas)

Um tratado sobre o mecanismo do ódio e uma espécie de síntese da história do preconceito, esse livro causou desconforto em setores conservadores da sociedade italiana por misturar personagens históricos a um anti-herói fictício, cínico e maquiavélico, capaz de tudo para se vingar de padres, jesuítas, comunistas e, principalmente, judeus. O odioso Simonini, definido por Eco como um dos mais repulsivos personagens literários já criados, é mestre do disfarce e da conspiração. Do nordeste italiano à Sicília, das favelas de Paris às tabernas alemãs, passando pelo bombardeio a Napoleão III, pela Comuna de Paris e pelo caso Dreyfus, Simonini é todas as revoluções, as más escolhas, os erros do século XIX, que Eco reconstrói com rigor histórico.

O pêndulo de Foucault (680 páginas)

Entediados de tanto ler e reler manuscritos de ciências ocultas, Casaubon, Belbo e Diatallevi, três editores da Garamond, na Milão do início da década de 1980, inventam uma farsa que conecta cavaleiros templários medievais a grupos ocultistas ao longo dos séculos. Obcecados com a própria criação, eles produzem um mapa indicando a localização de onde todos os poderes da Terra podem ser controlados ― localizado em Paris, no pêndulo de Foucault. Entretanto, por uma fatalidade, a piada se torna real demais. Quando grupos ocultistas, incluindo satanistas, ouvem falar do Plano, a busca pelo controle de Terra não encontra limites.


Quetzal publica vencedor do Prêmio Goncourt



 – É com enorme prazer e muita alegria que a Quetzal anun-cia que acaba de adquirir os direitos de publicação do vencedor do prestigiado Prémio Gon-court 2021, Mohamed Mbougar Sarr. A Mais Secreta Memória dos Homens é o título do romance galardoado, já vendido para trinta países e cuja edição portuguesa chega às livrarias em 2022, com a elegante tradução de Cristina Rodriguez e Artur Guerra. 

Considerado pelo júri francês como um «hino à literatura», este é o terceiro livro de Mohamed Mbougar Sarr, nascido em 1990, no Senegal, o que o torna no mais jovem vencedor do Prémio Goncourt desde Patrick Grainville, em 1976. A Mais Secreta Memória dos Homens é um romance magistral, inspirado no destino nefasto do escritor maliano Yambo Oulologuem. A sua ação centra-se em torno do senegalês T.C. Elimane e do seu livro O Labirinto do Inumano. Elimane desapareceu sem deixar rasto, do mesmo modo que parece não haver provas físicas da existên-cia da obra. Décadas volvidas, outro jovem do Senegal aspirante a escritor, Diégane Latyr Fa-ye, deambulando por Paris, encontra o livro. Estão lançados os primeiros passos numa epopeia extraordinária, que cruza geografias e gerações, as grandes tragédias da História, a vida e a obra dos escritores, na demanda, justamente, da mais secreta memória dos homens.

Poluição dos oceanos e morte da vida marinha são temas do livro de Isa Colli


A poluição do meio ambiente tem sido pauta de importantes discussões por ser um problema que coloca em risco a vida do Planeta. E como uma das bandeiras levantadas pela escritora Isa Colli é a sustentabilidade, a sua nova criação traz como tema a limpeza dos rios e mares.

Pesquisadores alertam que os resíduos plásticos e outros dejetos jogados nos oceanos podem triplicar nos próximos 20 anos, ameaçando ainda mais a vida marinha. A solução para combater drasticamente essa poluição é a ação conjunta entre governos, empresas e cidadãos. Como escritora, Isa Colli acredita que possa ajudar nessa missão.

A nova obra da autora faz parte da coleção que tem como protagonistas duas abelhas: Vivene (vida) e Florine (flor), amigas ambientalistas, que viajam o mundo em busca de solução para os mais variados problemas provocados pelos humanos. Nesta história, a dupla realiza o sonho de conhecer o fundo do mar. Elas se preparam para a viagem fazendo curso de mergulho e embarcam em uma aventura superdivertida com os peixes da região. Tudo ia muito bem até se depararem com toneladas de lixo e decidirem agir para acabar com o problema.

“Sinto-me no dever de escrever sobre o tema e chamar a atenção para esse problema, pois viver em equilíbrio com a natureza é primordial para a preservação do planeta. Essas questões precisam ser apresentadas para as nossas crianças desde cedo para que a nova geração não cometa os mesmos erros do passado”, afirma a autora.

O livro apresenta muitas soluções para esse problema que hoje atinge os oceanos Atlântico, Pacífico, Ártico e Índico, além de rios e lagos. “Vamos nos juntar a Vivene e Florine e cuidar da nossa casa?”, propõe Isa.

Todos os livros da editora podem ser encontrados facilmente no Brasil, na Europa, e no mundo todo nos principais sites de e-commerce no formato impresso e e-book. Seguem alguns exemplos de lojas: Amazon, Wook, Fnac, Americanas, Submarino, entre outros.

Lançamento do livro `Vivene e Florine no fundo do mar’

Editora Colli Books

Escritora Isa Colli

Literatura infantojuvenil

Ilustrações: Ryan Casagrande

Valor: R$45

Páginas: 36

Para mais informações acesse o site da Editora Colli Books

https://www.collibooks.com/

20 livros já lidos e indicados pelo presidente Lula


Quando Lula completou 57 dias de prisão, publicamos uma recomendação de leitura sugerida pelo ex-presidente. Listamos 20 livros que Lula leu até agora. Preso político há mais de dois meses, o ex-presidente passa a maior parte do tempo lendo em Curitiba. Abaixo você encontra um pedaço do espaço que Lula já passou. Desde publicações que focam a realidade do Brasil e do mundo, até romances e ficção.

A Elite do Atraso – Da Escravidão à Lava Jato – Jessé Souza – Leya Numa época em que a questão das desigualdades racial e social estão, mais do que nunca, no centro de cena – dos grandes veículos de comunicação aos comentários nas redes sociais e até mesmo nas conversas das mesas de bar, onde todos parecem ter uma ideia muito bem definida do que é capaz de construir um país ideal -, o sociólogo Jessé Souza escancara o pacto dos donos do poder para perpetuar uma sociedade cruel forjada na escravidão. Esse é o pilar de sustentação de nossa elite, A Elite do Atraso. Depois da polêmica aberta pela obra A Tolice da Inteligência Brasileira e da contundência exposta em A Radiografia do Golpe, o autor apresenta obra surpreendente, forte, inovadora e crítica na essência, com um texto aguerrido e acessível. A Elite do Atraso é um livro para ser apoiado, debatido ou questionado – mas será impossível reagir de maneira indiferente à leitura contundente de Jessé Souza a ideias difundidas na academia e na mídia. 

Homo Deus – Harari, Yuval Noah – Companhia das Letras Neste “Homo Deus”: uma breve história do amanhã, Yuval Noah Harari, autor do estrondoso best-seller Sapiens: uma breve história da humanidade, volta a combinar ciência, história e filosofia, desta vez para entender quem somos e descobrir para onde vamos. Sempre com um olhar no passado e nas nossas origens, Harari investiga o futuro da humanidade em busca de uma resposta tão difícil quanto essencial: depois de séculos de guerras, fome e pobreza, qual será nosso destino na Terra? A partir de uma visão absolutamente original de nossa história, ele combina pesquisas de ponta e os mais recentes avanços científicos à sua conhecida capacidade de observar o passado de uma maneira inteiramente nova. Assim, descobrir os próximos passos da evolução humana será também redescobrir quem fomos e quais caminhos tomamos para chegar até aqui.

Laika – Abadzis,Nick – Boitempo Em plena Guerra Fria, a União Soviética tomou a dianteira na corrida espacial ao colocar em órbita, em 1957, um satélite artificial que transportava o primeiro ser vivo a ir para o espaço: a cadelinha Laika. Nesta HQ roteirizada e ilustrada por Nick Abadzis, que foi vencedora do prêmio Eisner, o mais importante dos quadrinhos mundiais, a história dessa pequena heroína soviética é contada com o detalhamento e a delicadeza que ela merece, em uma mescla magistral de realidade e ficção.

Os Beneditinos – José Trajano – Companhia das Letras – O narrador desta deliciosa trama não está em seus melhores dias. Perdeu o emprego de jornalista, vive só, no bairro da Mooca, e tem de cuidar da saúde, que não anda boa. A vida lhe reserva poucos momentos de felicidade: assistir às partidas do Juventus, o Moleque Travesso, que o faz se lembrar do América, seu time do coração. Tomar ocasionalmente uma cerveja com petiscos. E se dedicar às suas partidas de futebol de botão contra veteranos do bairro. Suas perspectivas mudam, no entanto, ao folhear uma revista na sala de espera de seu dentista e encontrar a manchete: “Será em Londres o 1º Mundial de walking futebol”. Futebol andando? Com a ajuda de seu filho, ele descobre mais sobre essa categoria, reservada aos que já passaram da flor da idade, em que não se pode, em momento nenhum da partida, tirar os dois pés do chão. É a chance que procurava para reunir seu antigo time do Colégio São Bento, no Rio de Janeiro, e colocar os esportistas aposentados para treinar. Desta vez, os Beneditinos irão à desforra das derrotas sofridas para o Santo Inácio, tantas décadas atrás.

O Amor nos Tempos do Cólera – Márquez, Gabriel García – Record – Ainda muito jovem, o telegrafista, violinista e poeta Gabriel Elígio Garciá se apaixonou por Luiza Márquez, mas o romance enfrentou a oposição do pai da moça, coronel Nicolas, que tentou impedir o casamento enviando a filha ao interior numa viagem de um ano. Para manter seu amor, Gabriel montou, com a ajuda de amigos telegrafistas, uma rede de comunicação que alcançava Luiza onde ela estivesse. Essa é a história real dos pais de Gabriel García Márquez e foi ponto de partida de ‘O amor nos tempos do cólera’, que acompanha a paixão do telegrafista, violinista e poeta Florentino Ariza por Fermina Daza.

Vá, Coloque Um Vigia – Harper Lee – José Olympio – A continuação de O sol é para todos, um dois maiores clássicos da literatura mundial Jean Louise Finch, mais conhecida como Scout, a heroína inesquecível de O sol é para todos, está de volta à sua pequena cidade natal, Maycomb, no Alabama, para visitar o pai, Atticus. Vinte anos se passaram. Estamos em meados dos anos 1950, no começo dos debates sobre segregação, e os Estados Unidos estão divididos em torno de questões raciais. Confrontada com a comunidade que a criou, mas da qual estava afastada desde sua mudança para Nova York, Jean Louise passa a ver sua família e amigos sob nova perspectiva e se espanta com inconsistências referentes à ética e a pensamentos nos âmbitos político, social e familiar.

Feminismo Em Comum – Para Todas, Todes E Todos – Márcia Tiburi – Rosa Dos Tempos – Podemos definir o feminismo como o desejo por democracia radical voltada à luta por direitos de todas, todes e todos que padecem sob injustiças sistematicamente armadas pelo patriarcado. Nesse processo de subjugação, incluem-se todos os seres cujo corpo é medido por seu valor de uso – corpos para o trabalho, a procriação, o cuidado e a manutenção da vida e a produção do prazer alheio –, que também compõem a ampla esfera do trabalho na qual está em jogo o que se faz para o outro por necessidade de sobrevivência. O que chamamos de patriarcado é um sistema profundamente enraizado na cultura e nas instituições, o qual o feminismo busca desconstruir. Ele tem por estrutura a crença em uma verdade absoluta, que sustenta a ideia de haver uma identidade natural, dois sexos considerados normais, a diferença entre os gêneros, a superioridade masculina, a inferioridade das mulheres e outros pensamentos que soam bem limitados, mas ainda são seguidos por muitos. Com este livro, Marcia Tiburi nos convida a repensar essas estruturas e a levar o feminismo muito a sério, para além de modismos e discursos prontos. Espera-se que, ao criticar e repensar o movimento, com linguagem acessível tanto a iniciantes quanto aos mais entendidos do assunto, Feminismo em comum seja capaz de melhorar nosso modo de ver e de inventar a vida.

O Último Cabalista de Lisboa – Zimler, Richard – Bestbolso – Romance histórico premiado que mescla suspense e mistérioLisboa, Páscoa de 1506. A cidade está prestes a passar por um dos momentos mais tristes de sua história. Milhares de judeus, que já haviam sido convertidos à força ao catolicismo, são perseguidos por fanáticos religiosos que os acusam de atrair a seca e a peste que assolam Portugal, prenúncio de uma época de perseguição religiosa instaurada pela Inquisição. Reinava então D. Manuel I, o Venturoso, e os frades incitavam o povo à matança. Dois mil cristãos-novos foram vítimas de um massacre em Lisboa durante as comemorações da Páscoa de Abril de 1506. Os mistérios em torno deste evento verídico são explorados neste extraordinário romance histórico de Richard Zimler, que já recebeu diversos prêmios literários na Europa e nos Estados Unidos. “Em uma atmosfera densa e rica em detalhes, Zimler relata o pesadelo de ser judeu no tempo da Inquisição”, avaliou o The Wall Street Journal. 

Um Defeito de Cor – Goncalves, Ana Maria – Record – Fascinante história de uma africana idosa, cega e à beira da morte, que viaja da África para o Brasil em busca do filho perdido há décadas. Ao longo da travessia, ela vai contando sua vida, marcada por mortes, estupros, violência e escravidão. Inserido em um contexto histórico importante na formação do povo brasileiro e narrado de uma maneira original e pungente, na qual os fatos históricos estão imersos no cotidiano e na vida dos personagens, UM DEFEITO DE COR, de Ana Maria Gonçalves, é um belo romance histórico, de leitura voraz, que prende a atenção do leitor da primeira à última página. Uma saga brasileira que poderia ser comparada ao clássico norte-americano sobre a escravidão, Raízes. “Uma verdadeira viagem pela África do século XIX!” – Lula, em mensagem a autora.

Dois Cigarros – Flávio Gomes – Gulliver – “É fim de tarde. Você entra no carro sem dizer nada e pergunto: vamos? Você diz que sim com um gesto e me mostra o caminho. Depois de meia hora pergunto se você trouxe suas roupas e sua escova de dente. A escova, sim, me responde.” Assim, sem uma história pré-existente, um arquiteto solitário de quarenta e poucos anos e uma jovem misteriosa de grandes olhos verdes que nunca falava sobre o passado se encontram pela primeira vez para uma viagem sem destino. O acaso, que une e separa duas vidas, conduz os personagens do romance de estreia do jornalista Flavio Gomes numa jornada que passa pelo interior de Minas, pequenas cidades alemãs, São Paulo, Paris, Berlim, Amsterdam, Itacaré, Budapeste, Praga e Estrasburgo, sem que jamais um saiba o bastante do outro para imaginar um fim possível.

Quem Manda No Mundo? – Chomsky, Noam – Crítica – O mais importante ativista intelectual do mundo oferece neste livro um aprofundado exame das mudanças do poder norte-americano, as ameaças à democracia e o futuro da ordem global. Meticulosamente documentado, “Quem manda no mundo? ” é um guia indispensável para entender a situação internacional atual. Com clareza e oferecendo diversos exemplos, Chomsky mostra como os Estados Unidos continuam sendo a voz mais forte, mesmo com a ascensão da Europa e da Ásia. O envolvimento americano com China e Cuba, as sanções contra o Irã, os conflitos no Iraque, Afeganistão e Israel/Palestina, a relação com a América Latina e África e o aquecimento global são alguns dos pontos discutidos no livro. Chomsky escreveu um posfácio sobre a eleição de Donald Trump, o referendo Brexit e a ascensão dos partidos ultranacionalistas de extrema direita na Europa. Sua conclusão é alarmante e preocupante sobre o futuro do mundo.

Esquerda do Mundo, Uni-vos – Boaventura de Sousa Santos – Boitempo Quais são os possíveis rumos das esquerdas? Quais os caminhos para uma luta unificada internacional? Em seu novo livro, o sociólogo português Boaventura de Sousa Santos faz um panorama crítico do interregno pós-crise de 2008. O desmantelamento da democracia no Brasil, as dificuldades do processo de paz na Colômbia, a crise institucional no México, os desafios do Podemos espanhol, as novas facetas do imperialismo e a experiência portuguesa, que possibilitou o único governo de esquerda na Europa atual, são as conjunturas que o autor analisa a fim de oferecer elementos para o combate ao neoliberalismo e propostas para o futuro da esquerda mundial. Boaventura centra sua reflexão no cenário político e nas forças de esquerda de determinadas nações e, a partir disso, apresenta questões de fundo que se movem para escalas temporais de médio e longo prazos. 

A Melancia do Presidente – Wellington Dias – Wellington Dias, que  é autor de outros livros, como “Macambira” (1995), “Maria Valei-me” (1984), “Novos Contos Piauienses” (1984), “Tiradas do Tio Sinhô” (2007), dentre outros, afirmou que não gosta de se auto intitular como escritor, mas como “escrevedor”. “Sou governador, mas também continuo um ser humano, então gosto do esporte, gosto da música, gosto da pesca, de escrever… Na região onde cresci, aprendi a ouvir os mais velhos contando causos, histórias de onça, de alma, de ‘trancoso’, como a gente dizia. Isso é um tipo de cultura que, se não tivermos cuidado, desaparece no tempo. A Melancia do Presidente traz 23 causos que ouvi tanto no Piauí como em outras regiões, Paraíba, Ceará e Pernambuco”, relata o governardor do Piauí

Belchior – Apenas Um Rapaz Latino-Americano – Medeiros, Jotabê – Todavia – Um livro revelador sobre uma figura fascinante da MPB que merece ser mais conhecida do público. Um artista às vezes enigmático, sempre refinado e imensamente popular. Caderno de imagens em cores. Discografia completa. A morte de Belchior, em abril de 2017, foi uma comoção nacional. Dez anos antes, o artista desaparecera. Foi a partir do mistério desse sumiço que Jotabê Medeiros deu início à pesquisa para um livro sobre o autor de clássicos como “Velha Roupa Colorida”, “Alucinação” e “Como nossos pais”. Realizou dezenas de entrevistas com parceiros musicais, amigos, familiares e produtores de seus discos. Apenas um rapaz latino-americano traz períodos pouco conhecidos da vida de Belchior, como os anos em que passou em um mosteiro, na adolescência. Foi ali que o artista travou seu primeiro contato com a literatura e a filosofia e habituou-se ao silêncio e à introspecção que seriam características marcantes até o fim da vida.

O Voto do Brasileiro – Almeida, Alberto Carlos – Record Um guia didático e revelador em edição bilíngue sobre o processo eleitoral brasileiro, as carências e desigualdades do país e o que as urnas nos reservam. A partir da análise de mapas comparativos inéditos sobre o comportamento eleitoral do brasileiro nos últimos 12 anos, o cientista político Alberto Carlos Almeida destrincha as últimas três eleições presidenciais no Brasil e projeta um possível cenário para as eleições presidenciais de 2018. Do ponto de vista do comportamento eleitoral, as eleições presidenciais brasileiras são bem estruturadas e previsíveis, e em nada devem às eleições nacionais dos países que consideramos exemplo de desenvolvimento. Ao final destas páginas, o leitor certamente vai chegar a uma conclusão sobre as eleições deste ano; mas o livro não se esgota aí. O que tem de melhor é o retrato que faz do Brasil e o olhar que projeta para além das urnas, o que o torna leitura obrigatória a todos que se interessam por política. 

O Sol na Cabeça – Martins,Geovani – Companhia das Letras – Nos treze contos de O sol na cabeça, deparamos com a infância e a adolescência de moradores de favelas – o prazer dos banhos de mar, das brincadeiras de rua, das paqueras e dos baseados –, moduladas pela violência e pela discriminação racial. Em O sol na cabeça, Geovani Martins narra a infância e a adolescência de garotos para quem às angústias e dificuldades inerentes à idade somase a violência de crescer no lado menos favorecido da “Cidade partida”, o Rio de Janeiro das primeiras décadas do século XXI. Em “Rolézim”, uma turma de adolescentes vai à praia no verão de 2015, quando a PM fluminense, em nome do combate aos arrastões, fazia marcação cerrada aos meninos de favela que pretendessem chegar às areias da Zona Sul. Em “A história do Periquito e do Macaco”, assistimos às mudanças ocorridas na Rocinha após a instalação da Unidade de Polícia Pacificadora, a UPP. Situado em 2013, quando a maioria da classe média carioca ainda via a iniciativa do secretário de segurança José Beltrame como a panaceia contra todos os males, o conto mostra que, para a população sob o controle da polícia, o segundo “P” da sigla não era exatamente uma realidade. Em “Estação Padre Miguel”, cinco amigos se veem sob a mira dos fuzis dos traficantes locais. 

O Último Judeu – Uma História de Terror na Inquisição – Gordon, Noah – Rocco – O último judeu tem como pano de fundo os horrores da Inquisição, Noah Gordon conta a história de Yonah Helkias Toledano, o último judeu da Espanha no final do século XV. O édito real expulsando seu povo da região é o ponto de partida para o caminho errante desse menino de apenas treze anos, que ficou sozinho, após presenciar o assassinato de sua família e a fuga de sua gente, única opção de sobrevivência ao negar a conversão, imposta pelo decreto. Determinado a manter as tradições de família, Yonah Toledano inicia sua verdadeira epopéia pelas inóspitas regiões da Espanha daquela época, apenas com a fé em Deus e, no início, acompanhado de um burro esperto, chamado secretamente de Moisés. Com a vida sempre por um fio, o último judeu muda de nome, trabalha na terra como peão, num calabouço como servente, será médico, cirurgião e tradutor, entre outras funções. Adquire experiência e consegue manter-se vivo e não-convertido, sonhando em ver seus filhos terem idade suficiente para transmitir-lhes as crenças que preservara dentro de si, levá-los aos lugares secretos, acender velas do shabat e entoar preces. A narrativa é uma envolvente aventura, principalmente porque Gordon a recheia de descrições detalhadas dos perigos que rondam Yonah.

Thomas Piketty e o Segredo Dos Ricos – Dowbor,Ladislau / Piketty / Bava,Silvio Caccia – Veneta – A publicação dos estudos do francês Thomas Piketty a respeito da desigualdade social e da crescente concentração de riqueza ganharam as manchetes de jornais do mundo inteiro. E catalisou um debate que já estava em andamento as respeito dos efeitos disso na economia, no meio ambiente e no próprio exercício da democracia. Este livro, organizado pelo Le Monde Diplomatique Brasil, é uma apresentação desse debate, com textos do próprio Piketty e diversos outros dos principais pensadores sociais de nosso tempo. Entre eles Samuel Pinheiro Guimarães, Ladislau Dowbor, Russell Jacoby, Kostas Vergopoulos e Luiz Gonzaga Belluzzo.

Ressurreição – Tolstoi, Leon – Cosac Naify – Ressurreição, de 1899, o último livro publicado em vida por Liev Tolstói (1828-1910), completa o trio de seus grandes romances ao lado de Anna Kariênina e Guerra e paz. A primeira tradução brasileira direta do original russo, feita por Rubens Figueiredo, chega às estantes no ano do centenário da morte do autor. A apresentação do tradutor traz detalhes do contexto em que a obra mais polêmica do mestre russo foi criada e, ao lado do texto de quarta capa do cientista político Paulo Sérgio Pinheiro, atualiza sua dimensão literária e social. 


Vida – 4 Biografias – Leminski, Paulo – Companhia das Letras – Sob o olhar poético e apaixonado de um mesmo admirador, essas quatro trajetórias aparentemente desconexas ganham novas dimensões, criam elos e se complementam, em comunicação permanente com a vida e a obra de seu biógrafo. Trótski é visto como um homem de letras, autor do “mais extraordinário livro sobre literatura” já escrito por um político. Cruz e Sousa é personagem central de um movimento que Leminski chama de “underground” e que muito o influenciaria: o simbolismo. Bashô, antes de se tornar pai do haikai, foi membro da classe samurai. E Jesus é um “superpoeta”. Enquanto traz à tona lados surpreendentes de quatro de seus heróis, Leminski revela muito de si mesmo, tão múltiplo e fascinante quanto os biografados, e fornece a seus fãs, em narrativas aliciantes e cheias de estilo, uma gênese de suas principais influências.

As maiores escritoras brasileiras


O mundo literário ainda é um lugar dominado por homens, onde muitos ainda desconhecem os grandes nomes das escritoras brasileiras. Mas, apesar da falta de incentivo no mundo literário, essas mulheres têm sido premiadas e homenageadas internacionalmente.

De fato, é fácil para nós lembrar os nomes de grandes escritores masculinos quando pensamos em obras passadas. você tem dúvidas? Ok, há um desafio acontecendo. Faça uma lista de escritores brasileiros que você conhece e deixe nos comentários.

As mulheres representam metade da humanidade, no entanto, apenas 15 dos 116 laureados com o Nobel de Literatura são mulheres, revela o site Exame. Provar as consequências de um problema social se concentra em uma sociedade patriarcal.

Por muitos anos, as mulheres foram proibidas de escrever, e isso teve um impacto em todo o mundo literário de hoje. Hoje, temos a Academia Brasileira de Letras, por exemplo, onde há 40 vagas para sócios, apenas 5 vagas para mulheres.

Pensando nisso, elaboramos uma lista com as escritoras brasileiras mais famosas da literatura. Essas mulheres passaram por muitas circunstâncias difíceis para produzir muitos clássicos, vamos admirar e apreciar suas obras. Agora confira os clássicos desses grandes escritoras!

*a lista pode (e será) atualizada a qualquer momento


Sylvia Orthof foi uma escritora brasileira de livros infantis. Orthof nasceu em 1932, na cidade de Petrópolis, Rio de Janeiro. Fez parte da Escola de Arte Dramática do Teatro do Estudante. Começou a atuar no teatro aos quinze anos. Morou dois anos em Paris, onde fez cursos de mímica, desenho, pintura e arte dramática. Sylvia foi mãe de três filhos: Cláudia, Gê e Pedro. Ficou viúva e casou-se pela segunda vez com Tato, arquiteto e artista plástico que ilustrou muitos dos livros escritos por Sylvia. Depois que começou a escrever livros para as crianças, Sylvia não parou mais, e por suas histórias recebeu diversos prêmios importantes. Em 1983 ganhou o Prêmio Jabuti de Literatura. ganhou outros diversos prêmios.



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Marina Colasanti (Asmara, 26 de setembro de 1937) é uma escritora e jornalista ítalo-brasileira nascida na então colônia italiana da Eritréia. Ainda criança sua família voltou para a Itália de onde emigram para o Brasil com a eclosão da Segunda Guerra Mundial. No Brasil estudou Belas-Artes e trabalhou como jornalista, tendo ainda traduzido importantes textos da literatura italiana. Como escritora, publicou 33 livros, entre contos, poesia, prosa, literatura infantil e infanto-juvenil. Uma idéia toda azul é um livro seu de contos que ganhou o prêmio O Melhor para o Jovem, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.


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Uma das escritoras infantis mais conhecidas e prestigiadas, Ruth Rocha nasceu na cidade de São Paulo, em 2 de março de 1931, gerada pelo médico Álvaro de Faria Machado, médico, e sua esposa, Esther de Sampaio Machado. Ela cresceu em um bairro repleto de chácaras, na Vila Mariana, entre os irmãos Rilda, Álvaro, Eliana e Alexandre, mergulhada em inúmeros gibis e livros. No ano de 1976, ela lança sua primeira obra, Palavras Muitas Palavras. A este livro seguiram-se mais de130 publicações, traduzidas para 25 línguas, algumas lançadas no Parlamento Brasileiro e na sede da ONU, em Nova York. Sua ficção mais famosa é Marcelo, Marmelo, Martelo, o qual já vendeu mais de um milhão de livros. Amplamente premiada e homenageada, foi distinguida com uma condecoração, a Comenda da Ordem do Mérito Cultural, entregue a ela pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1998 Ruth foi selecionada, em 2002, para integrar o PEN CLUB – Associação Mundial de Escritores -, sediado no Rio de Janeiro, além de conquistar, neste mesmo ano, o Prêmio Jabuti pelo livro Escrever e Criar.


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Beatriz Bracher (São Paulo, 1961) é uma escritora e roteirista brasileira. Foi uma das fundadoras da Editora 34, na qual trabalhou de 1992 até 2000. Também editou a revista 34 Letras, especializada em literatura e filosofia, entre os anos de 1988 e 1991. Escreveu o argumento do filme Cronicamente Inviável (2000) e os roteiros de Os Inquilinos (2009, prêmio de melhor roteiro no Festival do Rio) e O Abismo Prateado (2011. Seu livro Antônio, de 2007, ficou em terceiro lugar no Prêmio Jabuti, na categoria romance. Além disso, foi o segundo colocado no Prêmio Portugal Telecom de Literatura e finalista do Prêmio São Paulo de Literatura. Em 2009, recebeu o Prêmio Clarice Lispector pela coletânea de contos Meu Amor.


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Lygia Bojunga nasceu em 26 de agosto de 1932, em Pelotas, no estado do Rio Grande do Sul. Mais tarde, ela se tornou atriz, além de escrever textos para o rádio e para a televisão. Acabou fazendo sucesso como escritora de livros infantis e juvenis. Assim ganhou o maior prêmio da literatura infantil e juvenil: o Hans Christian Andersen. É autora de várias obras, como A bolsa amarela, seu livro mais famoso. Seus textos valorizam a imaginação e o universo infantil. Com uma linguagem simples, discutem questões sociais, familiares e de gênero. Dessa forma, estimulam a imaginação e o pensamento de leitoras e leitores.


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Orides Fontela, nascida em São João da Boa Vista (SP), em 1940, começou a escrever quando criança, aos seis anos, após ser educada por sua mãe. Seus primeiros trabalhos foram publicados em 1956, no jornal local de São João da Boa Vista, antes mesmo que a poeta ingressasse na faculdade de filosofia da USP. Formou-se em 1972 e trabalhou como professora primária em várias escolas de São Paulo.


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Maria Valéria Rezende nasceu em 1942, na cidade de Santos (SP), onde viveu até aos 18 anos. Desde 1976 que vive na Paraíba, tendo já recebido o título de cidadã paraibana. ​ Formada em Língua e Literatura Francesa, Pedagogia e mestre em Sociologia, dedicou-se, desde os anos 1960, à Educação Popular, em diferentes regiões do Brasil e no exterior, tendo trabalhado em todos os continentes. ​ Às vésperas de completar 60 anos de intensos périplos, em 2001, começou a publicar literatura com a primeira versão do livro “Vasto Mundo” (Ed. Beca), livro que foi reeditado em nova versão em 2015 (Ed. Alfaguara) e posteriormente traduzida e publicada na França em 2017 (Ed. Anacaona). ​ Desde 2004 participa do Clube do Conto da Paraíba que a estimulou a continuar a escrever ficção. O seu romance “O voo da guará vermelha” (Ed. Objetiva, 2005) foi publicado em Portugal, França e teve duas edições em Espanha (espanhol e catalão). Participa em várias coletâneas no Brasil, Argentina, Itália, França, Estados Unidos da América e Portugal. Escreve ficção, poesia e é também tradutora. Além disso é ainda ativista e participa do Movimento Mulherio das Letras, pelo qual deu a cara em sua primeira edição, em 2017, em João Pessoa (PB).


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LUISA GEISLER nasceu em Canoas, em 1991. É escritora, tradutora e mestre em Processo Criativo pela National University of Ireland. Escreveu Luzes de emergência se acenderão automaticamente (2014), De espaços abandonados (2018) e Enfim, capivaras (2019). Foi duas vezes finalista do Jabuti, vencedora do Prêmio Açorianos de Narrativa Longa e do APCA de Narrativa Infanto-Juvenil, além de duas vezes vencedora do Prêmio SESC de Literatura. Tem textos traduzidos em mais de quinze países.


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CAROL BENSIMON nasceu em Porto Alegre, em 1982. Seu primeiro romance, Sinuca embaixo d'água (2009), foi finalista do Jabuti e do prêmio São Paulo de Literatura. Também é autora de Todos nós adorávamos caubóis (2013) e O clube dos jardineiros de fumaça (2017), esse último vencedor do prêmio Jabuti de Melhor Romance e finalista do prêmio São Paulo de Literatura. Os livros de Bensimon foram traduzidos nos Estados Unidos, na França, na Itália, na Espanha e na Argentina. É mestre em escrita criativa pela PUCRS. Vive em Mendocino, na Califórnia.

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Tatiana Salem Levy (Lisboa, 24 de janeiro de 1979) é uma escritora brasileira. Atualmente, vive entre Rio de Janeiro e Lisboa. Desde maio de 2014, é colunista do jornal Valor Econômico. Descendente de judeus turcos, Tatiana Salem Levy nasceu durante a Ditadura Militar, quando a família estava exilada em Portugal. Nove meses depois do nascimento, voltaram para o Brasil, beneficiados pela Lei da Anistia brasileira. Depois da conclusão do curso de graduação em Letras pela UFRJ em 1999, concluiu um mestrado em Estudos Literários, em 2002, pela PUC-Rio, com a dissertação, intitulada A Experiência de Fora: Blanchot, Foucault e Deleuze, que foi publicada pela editora Relume Dumará, em 2003 e pela Civilização Brasileira em 2010. Sobre seu conto "Tempo Perdido", afirmou o escritor britânico Ian McEwann: "I thought it was a wonderful story that wears its symbolism very lightly. I was very touched."


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Nasceu na cidade de São Paulo, em 1975. Formada em Filosofia pela Universidade de São Paulo, é autora de romances, contos e livros juvenis. Na adolescência teve formação técnica em publicidade, época em que escrevia contos eróticos que, ao mostrá-los a um amigo jornalista, recebeu o convite para criar uma seção de respostas a dúvidas sobre sexo como um personagem. Criou então o seu pseudônimo, uma referência à Luz del Fuego. É autora do romance Os Malaquias (vencedor do Prêmio José Saramago) publicado na Alemanha, Itália, França, Israel, Romênia, Suécia, Portugal e Argentina. Seu último romance, As Miniaturas, foi publicado na Argentina e na França. Autora também da trilogia de contos Minto enquanto posso, Nego tudo e Engano seu, dos juvenis Sociedade da Caveira de Cristal, Quase caio e Irmãs de pelúcia. Ganhou o prêmio Literatura Para Todos do Ministério da Educação com a novela Sofia, o cobrador e o motorista. Integra as antologias: Geração Zero Zero, Popcorn Unterm Zuckerhut (Alemanha), Other Carnivals: New Stories (Inglaterra), Brésil 25 (França) entre outras.


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Verônica Antonine Stigger (Porto Alegre, Rio Grande do Sul, 1973). Escritora, crítica de arte, curadora e professora. Seus escritos se concentram na arte moderna e contemporânea, especialmente nas tramas estabelecidas entre texto e imagem, literatura e arte e experiências que expandem os horizontes metodológicos para pensar a produção artística.


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Carola Saavedra nasceu no Chile, em 1973, e mudou-se para o Brasil com três anos de idade. Morou na Espanha, na França e na Alemanha, onde concluiu um mestrado em Comunicação. Vive no Rio de Janeiro. É autora dos romances Toda terça (Companhia das Letras, 2007),  Flores azuis (Companhia das Letras, 2008; eleito melhor romance pela Associação Paulista dos Críticos de Arte, finalista dos prêmios São Paulo de Literatura e Jabuti), e Paisagem com dromedário (Companhia das Letras, 2010, Prêmio Rachel de Queiroz na categoria jovem autor, finalista dos prêmios São Paulo de Literatura e Jabuti). Seus livros estão sendo traduzidos para o inglês, francês, espanhol e alemão. Está entre os vinte melhores jovens escritores brasileiros escolhidos pela revista Granta. Acaba de lançar  O inventário das coisas ausentes (romance, Companhia das Letras, 2014).


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Nascida em 15 de março de 1958 na cidade de Porto Alegre, no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, Cíntia Moscovich é escritora, jornalista e mestre em Teoria Literária, tendo exercido atividades de professora, tradutora, consultora literária, revisora e assessora de imprensa. Dentre vários prêmios literários conquistados, destaca-se o primeiro lugar no Concurso de Contos Guimarães Rosa, instituído pelo Departamento de Línguas Ibéricas da Radio France Internationale, de Paris, ao qual concorreu com mais de mil e cem outros escritores de língua portuguesa. Em 1996, publicou sua primeira obra individual, "O reino das cebolas", co-edição da Prefeitura Municipal de Porto Alegre e da Editora Mercado Aberto, que mereceu a indicação ao Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro. Um dos contos que integram a coletânea foi traduzido para o inglês e faz parte de uma antologia que reúne escritores judeus de língua portuguesa. Em 1998, pela L&PM Editores lançou a novela "Duas iguais - Manual de amores e equívocos assemelhados", que recebeu o Prêmio Açorianos de Literatura, na modalidade de Narrativa Longa, em 1999, e que acaba de ser reeditado pela Record. Em outubro de 2000, também pela L&PM Editores, lançou o livro de contos "Anotações durante o incêndio, que tem apresentação de Moacyr Scliar e reúne onze textos de temáticas diversas, com destaque ao judaísmo e à condição feminina, merecendo outra vez o Prêmio Açorianos de Literatura. A mesma obra recebeu nova edição pela Editora Record, em novembro de 2006.


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Ana Cristina Cruz Cesar nasceu no Rio de Janeiro (RJ), em 2 de junho de 1952, filha de Waldo Aranha Lenz Cesar e Maria Luiza Cesar. Viveu “em estado de emergência”, nas palavras de Florência Garramuño, argentina estudiosa de sua obra, e, desse modo, transitou com avidez por áreas distintas, desde a poesia, passando pelo cinema, pela crítica literária e pela tradução. Licenciada em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) em 1975, sua dissertação de mestrado na Escola de Comunicação da UFRJ resultou na publicação, em 1980, do livro Literatura não é documento, importante levantamento de documentários sobre escritores e movimentos literários do Brasil. Ainda como aluna da PUC-Rio, não tardou a ser descoberta pela professora Clara Alvim, com quem estabeleceria relação epistolar importante. Em 1975, Heloisa Buarque de Hollanda, também sua professora, a incluiria na antologia 26 poetas hoje, seleção de talentosos representantes da geração daquela década, intérpretes de uma liberdade estética incomum, que aproximou leitor e poesia por meio de informalidade e aparente improviso. No entanto, a própria Ana Cristina declarou, quando lhe perguntaram se sua poesia era racional: “É muito construída, muito penosa”.


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Nasceu em Fortaleza, Ceará e cresceu no Rio e em Brasília. A partir de 1969 radicou-se no Rio de Janeiro e em 2001 mudou-se para São Paulo. Trabalhou em filmes do cinema novo brasileiro entre 1971 e 1979. Dirigiu o Instituto de Artes da Funarte e foi editora chefe dessa instituição, entre 1977 e 1983. Recebeu formação na área de artes plásticas, cursando o Instituto Central de Artes da Universidade de Brasília. E era desenhista, ilustrando as capas de seus livros. Teve formação literária com o escritor Rubem Fonseca, entre 1979 e 1989.  Em 2006 voltou a morar no Ceará.


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Adélia Prado (1935) é uma escritora e poetisa brasileira. Recebeu da Câmara Brasileira do Livro, o Prêmio Jabuti de Literatura, com o livro "Coração Disparado", escrito em 1978. Consagrou-se como a voz mais feminina da poesia brasileira

Adélia Prado nasceu em Divinópolis, em Minas Gerais, no dia 13 de dezembro de 1935. Filha de João do Prado Filho, ferroviário, e de Ana Clotilde Correa, dona de casa, iniciou seus estudos no Grupo Escolar Padre Matias Lobato. Em 1950, após a morte de sua mãe, escreveu seus primeiros versos.

Foi aluna do Ginásio Nossa Senhora do Sagrado Coração. Em 1951 ingressou na Escola Normal Mário Casassanta. Em 1953 formou-se professora. Em 1955 começou a lecionar no Ginásio Estadual Luiz de Melo Viana Sobrinho.

Posteriormente, ingressou na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Divinópolis e em 1973 formou-se em Filosofia.


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Zélia Gattai (1916-2008) foi uma escritora brasileira. Começou a escrever com 63 anos. Estreou na literatura com o livro de memórias "Anarquistas Graças a Deus". Recebeu o Prêmio Paulista de Revelação Literária. Viveu com o escritor Jorge Amado durante 56 anos. Em 2001, foi eleita para a Academia Brasileira de Letras, para a cadeira n.º 23, a mesma que pertenceu a Jorge Amado.

Zélia Gattai nasceu em São Paulo, no dia 2 de julho de 1916. Filha de Ernesto Gattai e Angelina, imigrantes italianos, passou sua infância e adolescência no bairro do Paraíso.

Participava junto com a família do movimento político-operário organizado por imigrantes italianos, espanhóis e portugueses, que reivindicavam melhorias no trabalho.

Zélia Gattai casou-se aos dezenove anos com Aldo Veiga. Em 1942, nasceu seu primeiro filho, Luís Carlos. O casal separou-se de oito anos de casados.


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Cecília Meireles foi escritora, jornalista, professora e pintora, considerada uma das mais importantes poetisas do Brasil. Sua obra de caráter intimista possui forte influência da psicanálise com foco na temática social. Embora sua obra apresente características simbolistas, Cecília destacou-se na segunda fase do modernismo no Brasil, no grupo de poetas que consolidaram a "Poesia de 30".


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Escritora, etc. Nasceu em 1990 em Diadema-SP, na época a cidade mais violenta do país, em uma família de classe baixa. Em 2017, foi apontada pela revista Forbes como um dos jovens com menos de 30 anos que fazem a diferença no Brasil. Autora de Desesterro (2015), a saga de mulheres sem corpo contada em um romance mítico sobre ser mulher no Brasil, ganhou o Prêmio Sesc de Literatura, o Prêmio Machado de Assis da Biblioteca Nacional, além de ter sido premiada com o Jabuti. Com seus textos e também com sua performance, participou de eventos dentro e fora do Brasil, como o Printemps Littéraire Brésilien e o Salão do Livro de Paris. Teve apoio do Rumos Itaú Cultural 2016 para escrever seu segundo romance, Meu corpo ainda quente (a ser publicado). Seu terceiro romance, em processo, foi contemplado pelo Rumos Itaú Cultural 2018.

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ANA PAULA MAIA nasceu no Rio de Janeiro e mora atualmente em Curitiba. É autora de diversos romances, entre eles Carvão animal, De gados e homens, Assim na terra como embaixo da terra e Enterre seus mortos. Tem contos publicados em diversas antologias e foi duas vezes vencedora do Prêmio São Paulo de Literatura. Como roteirista da TV Globo, foi responsável pela série Desalma.


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Foi escritora e desenhista. Nasceu em 1947, no Rio de Janeiro, formou-se em literatura pela Universidade de Nancy, na França, e foi mestre em comunicação pela UFRJ. Dela, a Companhia das Letras publicou, entre outros livros, Deixei ele lá e vim, O que deu para fazer em matéria de história de amor e Por escrito, este um dos vencedores do prêmio Oceanos de melhor romance. Seu último livro publicado em vida, Como se estivéssemos em palimpsesto de putas, ganhou o prêmio APCA de literatura. Faleceu em 2017.


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Ana Maria Machado (1941) é escritora e jornalista brasileira. Autora de livros infantis foi a primeira desse gênero a fazer parte da Academia Brasileira de Letras. Foi eleita para a presidência da Academia para o biênio 2012/2013. Depois de formada, Ana Maria Machado passou a lecionar Literatura Brasileira e Teoria Literária na mesma universidade. Lecionou também na PUC-Rio, nos colégios Santo Inácio e Princesa Isabel e no Curso Alfa de preparação para o Instituto Rio Branco. Nessa época, recebeu a encomenda para escrever pequenas histórias para a revista infantil Recreio. Era o começo de sua carreira de escritora.


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Maria Firmina dos Reis nasceu em São Luís do Maranhão, em 11 de outubro de 1825, "filha natural" da escrava alforriada  Leonor Felippa dos Reis, tendo como avó a também escrava alforriada Engrácia Romana da Paixão e, como tio, o professor, gramático e filólogo Sotero dos Reis, pertencente ao ramo branco da família e com forte atuação nos círculos letrados da capital maranhense. 

Em 1847, é aprovada em concurso público para a Cadeira de Instrução Primária na vila de São José de Guimarães, no município de Viamão, situado no continente e separado da capital pela baía de São Marcos, conforme registram seus biógrafos Nascimento Morais Filho (1975) e Agenor Gomes (2022). 

Segundo Morais Filho, ao se aposentar, no início da década de 1880, a autora funda, na localidade de Maçaricó, a primeira escola mista e gratuita do Maranhão e uma das primeiras do país. O feito causou grande repercussão na época e por isso foi a professora obrigada a suspender as atividades depois de dois anos e meio.

A professora foi presença constante na imprensa local, publicando poesia, ficção, crônicas e até enigmas e charadas. Segundo Zahidé Muzart (2000, p. 264), “Maria Firmina dos Reis colaborou assiduamente com vários jornais literários, tais como A Verdadeira Marmota, Semanário Maranhense, O Domingo, O País, Pacotilha, O Federalista e outros”.


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Lygia Fagundes Telles (1923-2022) foi uma escritora brasileira. Romancista e contista, foi a grande representante do movimento Pós-Modernista. Foi membro da Academia Paulista de Letras, da Academia Brasileira de Letras e da Academia de Ciências de Lisboa. 

A estreia oficial de Lygia Fagundes Telles na literatura ocorreu em 1944, com o volume de contos "Praia Viva". Em 1947, casou-se com um de seus professores, o jurista Goffredo Telles Júnior, com quem teve um filho. Lygia seguiu com a contínua produção de contos e romances, entre eles, “Ciranda de Pedra” (1954), no qual relata a história de um casal que se separa e a caçula vai morar com a mãe, onde vive os dramas ocultos de uma jovem de pais separados. (A obra foi posteriormente adaptada para uma novela na TV Globo). Em 1958, Lygia publicou o livro de contos, "História do Desencontro", que recebeu o Prêmio Artur Azevedo do Instituto Nacional do Livro. Em 1960 separou-se do marido. Em 1963 casou-se com o ensaísta e crítico de cinema Paulo Emílio Salles Gomes. Nesse mesmo ano, publicou seu segundo romance “Verão no Aquário”, que recebeu o Prêmio Jabuti.


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Maria da Conceição Evaristo de Brito nasceu em Belo Horizonte, em 1946. De origem humilde, migrou para o Rio de Janeiro na década de 1970. Graduada em Letras pela UFRJ, trabalhou como professora da rede pública de ensino da capital fluminense. É Mestre em Literatura Brasileira pela PUC do Rio de Janeiro, com a dissertação Literatura Negra: uma poética de nossa afro-brasilidade (1996), e Doutora em Literatura Comparada na Universidade Federal Fluminense, com a tese Poemas malungos, cânticos irmãos (2011), na qual estuda as obras poéticas dos afro-brasileiros Nei Lopes e Edimilson de Almeida Pereira em confronto com a do angolano Agostinho Neto.

Participante ativa dos movimentos de valorização da cultura negra em nosso país, estreou na literatura em 1990, quando passou a publicar seus contos e poemas na série Cadernos Negros. Escritora versátil, cultiva a poesia, a ficção e o ensaio. Desde então, seus textos vêm angariando cada vez mais leitores. A escritora participa de publicações na Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos. Seus contos vêm sendo estudados em universidades brasileiras e do exterior, tendo, inclusive, sido objeto da tese de doutorado de Maria Aparecida Andrade Salgueiro, publicada em livro em 2004, que faz um estudo comparativo da autora com a americana Alice Walker. Em 2003, publicou o romance Ponciá Vicêncio, pela Editora Mazza, de Belo Horizonte.

Com uma narrativa não-linear marcada por seguidos cortes temporais, em que passado e presente se imbricam, Ponciá Vicêncio teve boa acolhida de crítica e de público. O livro foi incluído nas listas de diversos vestibulares de universidades brasileiras e vem sendo objeto de artigos e dissertações acadêmicas. Em 2006, Conceição Evaristo traz à luz seu segundo romance, Becos da memória, em que trata, com o mesmo realismo poético presente no livro anterior, do drama de uma comunidade favelada em processo de remoção. E, mais uma vez, o protagonismo da ação cabe à figura feminina símbolo de resistência à pobreza e à discriminação. Em 2007, sai nos Estados Unidos a tradução de Ponciá Vicêncio para o inglês, pela Host Publications. Vários lançamentos são realizados, seguidos de palestras da escritora em diversas universidades norte-americanas. Já sua poesia, até então restrita a antologias e à série Cadernos Negros, ganha maior visibilidade a partir da publicação, em 2008, do volume Poemas de recordação e outros movimentos, em que mantém sua linha de denúncia da condição social dos afrodescendentes, porém inscrita num tom de sensibilidade e ternura próprios de seu lirismo, que revela um minucioso trabalho com a linguagem poética.

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Cora Coralina (1889-1985) foi uma poetisa e contista brasileira. Publicou seu primeiro livro quando tinha 75 anos e tornou-se uma das vozes femininas mais relevantes da literatura nacional.

Ana Lins dos Guimarães Peixoto conhecida como Cora Coralina, nasceu na cidade de Goiás, no Estado de Goiás, no dia 20 de agosto de 1889. Filha de Francisco de Paula Lins dos Guimarães Peixoto, desembargador, nomeado por Dom Pedro II, e de Jacinta Luísa do Couto Brandão cursou apenas até a terceira série do curso primário.


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Carolina Maria de Jesus (1914-1977) foi uma autora brasileira, considerada uma das primeiras e mais destacadas escritoras negras do País. Ela é autora do livro best seller autobiográfico “Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada”.

Em 1941, sonhando em ser escritora, vai até a redação do jornal Folha da Manhã com um poema que escreveu em louvor a Getúlio Vargas. No dia 24 de fevereiro, o seu poema e a sua foto são publicados no jornal.

Carolina continuou levando regularmente os seus poemas para a redação do jornal. Por esse motivo acabou sendo apelidada de “A Poetisa Negra” e era cada vez mais admirada pelos leitores.

Em 1958, o repórter do jornal Folha da Noite, Audálio Dantas, foi designado para fazer uma reportagem sobre a favela do Canindé e, por acaso, uma das casas visitadas foi a de Carolina Maria de Jesus. 

Carolina  lhe mostrou o seu diário, surpreendendo o repórter. Audálio ficou maravilhado com a história daquela mulher.

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Hilda de Almeida Prado Hilst, mais conhecida como Hilda Hilst, (Jaú, 21 de abril de 1930 — Campinas, 4 de fevereiro de 2004) foi uma poeta, ficcionista, cronista e dramaturga brasileira. É considerada pela crítica especializada como uma das maiores escritoras em língua portuguesa do século XX. Seu trabalho aborda temas como misticismo, insanidade, erotismo e libertação sexual feminina. Hilst foi fortemente influenciada por James Joyce e Samuel Beckett, e essa influência aparece em temas e técnicas recorrentes em seus trabalhos como o fluxo de consciência e realidade fraturada.


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Clarice Lispector foi uma das mais destacadas escritoras da terceira fase do modernismo brasileiro, chamada de "Geração de 45". Recebeu diversos prêmios dentre eles o Prêmio da Fundação Cultural do Distrito Federal e o Prêmio Graça Aranha. Haya Pinkhasovna Lispector nasceu no dia 10 de dezembro de 1920 na cidade ucraniana de Tchetchelnik. Descendente de judeus, seus pais Pinkhas Lispector e Mania Krimgold Lispector, passaram os primeiros momentos de vida de Clarice fugindo da perseguição aos judeus durante a Guerra Civil Russa (1918-1920). Diante disso, chegam ao Brasil em 1921 e vivem nas cidades de Maceió, Recife e Rio de Janeiro onde passaram algumas dificuldades financeiras. Desde pequena, Clarice estudou várias línguas (português, francês, hebraico, inglês, iídiche) e teve aulas de piano. Era boa aluna na escola e gostava de escrever poemas. Após a morte de sua mãe em 1930, Clarice termina o terceiro ano primário no Collegio Hebreo-Idisch-Brasileiro. Mais tarde, sua família vai viver no Rio de Janeiro. Em 1939, com 19 anos, ingressa na Escola de Direito da Universidade do Brasil e começa a dedicar-se totalmente à sua grande paixão: a literatura.


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Rachel de Queiroz (1910-2003) foi uma escritora brasileira. A primeira mulher a entrar para a Academia Brasileira de Letras e a primeira mulher a receber o Prêmio Camões. Foi também jornalista, tradutora e teatróloga. Seu primeiro romance "O Quinze", ganhou o prêmio da Fundação Graça Aranha. O romance "Memorial de Maria Moura" foi transformado em minissérie para televisão.


 

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